Opinião

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Dia Internacional de Combate à Homofobia: uma reflexão sobre a importância da luta contra o preconceito e a discriminação

 

No dia 17 de maio, comemora-se o Dia Internacional de Combate à Homofobia, Transfobia e Bifobia, uma data criada para conscientizar a sociedade sobre a importância de combater a discriminação e o preconceito contra as pessoas LGBTQIA+. Nesta data, é importante refletir sobre a situação dessas pessoas em nosso país e no mundo, bem como sobre as ações que podem ser tomadas para promover a igualdade e a inclusão.

Segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo, com um aumento de 30% no número de assassinatos em 2020 em relação a 2019. Além disso, foram registradas mais de 10 mil denúncias de violência contra pessoas LGBTQIA+ em 2020 no Disque 100, canal de denúncias do governo federal. Esses números evidenciam a urgência de políticas públicas efetivas para combater o preconceito e identificá-lo.

Uma das principais questões a serem avaliadas é se as políticas públicas têm promovido a igualdade e a inclusão da população LGBTQIA+ em diferentes áreas, como saúde, educação, trabalho, segurança, entre outras. Para isso, é necessário avaliar o desenvolvimento de políticas afirmativas que garantam direitos e acesso aos serviços públicos para a população LGBTQIA+, a capacitação de servidores públicos para atender e acolher prioritários a população LGBTQIA+ em diferentes setores, a adoção de medidas para combater o preconceito nos diferentes âmbitos da sociedade, bem como a existência de canais de denúncia e monitoramento de direitos da população LGBTQIA+.

Além disso, é importante avaliar a seguir essas políticas, ou seja, se elas estão conseguindo atingir seus objetivos e gerar impactos positivos na vida das pessoas LGBTQIA+. Para isso, podem ser utilizadas diferentes metodologias, como pesquisas de opinião, análises de dados e estudos de caso.

Infelizmente, muitas vezes as políticas existem apenas no papel e não são colocadas em prática de forma efetiva, o que pode prejudicar a população. Por isso, é fundamental que as políticas públicas abordadas para essa população sejam avaliadas de forma sistemática e contínua, para que seja possível identificar pontos fortes e facilitar e promover ajustes e melhorias.

Apesar de avanços na legislação e políticas públicas em alguns estados e municípios, ainda há muitas lacunas e desafios a serem enfrentados na garantia dos direitos da população LGBTQIA+. Por exemplo, muitas pessoas ainda enfrentam dificuldades no acesso à saúde, à educação e ao mercado de trabalho. É necessário um investimento em políticas públicas que busquem garantir o acesso a esses setores para a população LGBTQIA+. Essas políticas devem ser inclusivas e considerar a diversidade da população.

Anne Caroline Fernandes, professora de direito da Estácio e mestra em história.

A Deusa está nela

Afonso Rodrigues de Oliveira

“A deusa da minha rua

Tem os olhos onde a lua

Costuma se embriagar.

Nos seus olhos eu suponho

Que o Sol em dourados sonhos

Vai claridade buscar”.

(Jorge Faraj)

O amor a transforma verdadeiramente numa Deusa. E é assim que devemos vê-la sempre. Tudo que somos na vida vem como prêmio do amor que ela nos dedica. É com amor que ela nos cria e nos dá o poder que temos em nós mesmos. Abraham Lincoln já nos deixou essa pérola sobre ela: “Tudo aquilo que eu sou ou espero ser devo ao anjo que foi minha mãe”. Ela é e sempre será o Anjo e Deusa do meu lar, da minha rua e de onde eu estiver. A homenagem, o carinho, e todo o amor está em nossas mentes no amor que temos pelas nossas mães. Porque todo o amor que temos por ela é fruto do amor que ela nos dedica, ou dedicou enquanto viveu. Vamos lembrá-la sempre com muito amor, mesmo na ausência física.

Você, mamãe de hoje, esteja sempre atenta para as mudanças nos comportamentos e atitudes na formação dos seus filhos. Erros e acertos são e estão sempre presente no comportamento do ser humano. Vamos ser mais sensatos na formação dos nossos filhos. E a maior parte da tarefa está com você mãe. Alguém também já disse que: “Dos primeiros meses de idade até a idade adulta, ouvimos cem mil vezes a palavra não”. Então, mamãe, analise e tenha mais atenção no não que você fala para seu filho. Tanto na quantidade quanto na qualidade. Um não com critério e respeito pode trazer um ensinamento, em vez de uma correção.

Mas precisamos ser sensatos e cuidadosos na análise das palavras. Normalmente confundimos o amor com paixão. E são coisa bem diferentes. Quando nos apaixonamos perdemos o controle sobre o amor. E podemos estar fazendo isso no entusiasmo na educação dos filhos. Às vezes o dengo pode ser tão prejudicial quanto o “não” estrambelhado. A responsabilidade da mãe na educação do filho é incomensurável. É dela que o filho leva para sua vida adulta todo o carinho e dedicação que ela lhe dedicou na caminhada da educação.

Sinto saudade de minha querida mãe, que nos deixou há trinta anos. Mas ainda sinto muita saudade dela. Ainda ontem usei, depois de tantas vezes, a “reprimenda” que ela sempre nos passava, quando discutíamos em grupo de crianças: “Quem muito fala muito erra”. Mais de oito décadas já se passaram e ainda me contenho nos papos, lembrando-me do Anjo que foi minha mãe. Construa na sua família esta corrente que manterá a família unida eternamente. Tudo é muito simples, desde que não compliquemos. Então, mãe, cuide de seu filho como uma obra que você está criando para o mundo dele, e ele sempre agradecerá no futuro. Pense nisso.

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