Opinião

OPINIAO 16 03 2015 741

Eu grito, tu acreditas, eles riem…  –  Tom Zé Albuquerque*
E as manifestações, hein? Lindas, não é mesmo? Imagens impressionantes, as cores da bandeira do Brasil sempre em evidência, pessoas gritando impeachment, otimismo que o Brasil a partir de agora vai ser diferente… fala sério!!!
A Presidente do Brasil, cria do Partido dos Trabalhadores – PT, foi eleita para mais um mandato de quatro anos; as urnas disseram isso, e acabou. Eu não concordo nos meios que justificaram os fins no resultado final, mas aconteceu. No meu momento racional, vejo não haver mais jeito, a bagaceira que foi instalada há 12 anos, e em 2014 conquistou raízes profundas, que talvez daqui a três gerações a conta ainda estará sendo paga. 
Nossos netos ainda nascerão endividados, pela carga da corrupção, sem serviços públicos e com uma dívida astronômica para pagar. Há milhões de alienados no Brasil que não se tocam que a corrupção que agiganta a dívida pública brasileira – interna e externa – está na conta de cada brasileiro, os atuais e futuros. É uma dívida impagável, porque a bandidagem só aumenta, a usurpação à coisa pública está institucionalizada. A política hoje é um negócio, um jogo de compra e venda extremamente rentável e sólido porque está em forma de teia, onde muitos ganham, e geralmente aqueles que decidem pelo funcionamento do país.
O Brasil é um país falido. Refiro-me não somente à economia, à estrutura, às finanças, mas principalmente aos valores de um povo. Os princípios defendidos por nossos bisavôs, avós ou até mesmo pais, foram para o esgoto. E uma minoria da sociedade agoniza tentando ser normal. Trapacear no país do carnaval é regra… No mínimo é um esporte ou hobby. Algo que realmente me faz rir é quando alguém cita os termos “esquerda” ou “direita”, algo há anos fuzilado no nosso país. Os esquerdistas famosos do Brasil, assim como de vários outros países da América Latina, são justamente aqueles mais abastados, que vivem no luxo, na fartura, como marajás, mas, óbvio, defendendo bravamente um socialismo, deturpado e falido. Hipocrisia deveria ser tópico curricular dos petistas e simpatizantes. Como disse o jornalista e escritor (que o PT odeia) Diogo Mainardi: “O Brasil não tem partido de direita ou de esquerda… de nada. Tem um bando se salafrários que se reúnem para roubar juntos”.
Diante de um quadro entristecedor desse, nós somos convidados para ir às ruas defender o que mesmo? Lutar contra o que mesmo? Os eleitores do PT entregaram o Brasil, e 39 milhões de eleitores se acovardaram e permitiram que o caos se concretizasse no país do petrolão. Os dirceus, genoínos, delúbios, lulas… venceram democraticamente, com base numa constituição que mais parece um folheto pastelão mexicano, onde tudo pode. Alguns acreditam que ir às ruas gritar “Fora Dilma!” é um ato de patriotismo.
Ora, segundo consta, até os pseudo-inteligentes (inclusive jornalistas) neste país defendem que vibrar com o gol do falsificado Neymar também é patriotismo. Ontem vi gente nas praças chorando pelo Brasil, num derramamento de lágrimas de dar inveja ao zagueiro da seleção de futebol, o chorão Tiago Silva. O Brasilzão é cômico, é trágico e avacalhado, que até manifestação em favor do governo ocorre em dia útil, em plena sexta-feira. Esse povo não trabalha, então? Taí uma boa ideia para o PT, criar a bolsa-manifestação.
Eu cantei o hino do Brasil ontem, uma, duas, dez vezes, mas em meu momento de reflexão, introspecto e lúcido. Meu partido é o meu país! Embora morar nele, para um racional que sou, seja um masoquismo patriótico. Tem gente que prefere rezar numa hora difícil dessas, acreditando que a politicagem brasileira irá roubar menos. Cada um com seu romantismo.
*Administrador
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A importância do controle de acesso em condomínios fechados   –   Marco Antônio Barbosa*
É comum nos dias atuais nos depararmos com notícias sobre assaltos em condomínios fechados. Esta prática vem crescendo e levantando a questão de até que ponto este tipo de moradia é segura. Por mais que estes empreendimentos possuam equipamentos variados como câmeras de segurança, cercas elétricas e afins, se o controle de acesso não for eficiente, ele estará vulnerável para estas ocorrências.
A eficiência do controle de acesso de um condomínio passa por três etapas essenciais: equipamentos adequados à situação, uma equipe de segurança bem treinada e rígida e moradores conscientes e que respeitem as regras. Uma coisa está interligada a outra e não é possível que o sistema funcione plenamente se alguma destas partes não funcionar.
No caso dos equipamentos, buscar empresas do mercado que tenham um bom histórico e tecnologia de ponta é a primeira decisão a se tomar. Uma boa dica é observar quais são as condições de manutenção e o tempo de garantia. Equipamentos de baixa qualidade costumam acompanhar contratos caros e pouca cobertura.
Sobre a equipe de segurança, o treinamento é essencial, uma vez que eles irão operar o sistema. Outro ponto importante é a questão da rigidez. Ser firme sem ser mal educado com moradores que querem burlar as regras é um desafio desta área.
E justamente o comportamento dos moradores é a terceira etapa do processo. Se as duas primeiras etapas estiverem funcionando corretamente, mas o usuário do sistema burlar as regras, entrando com visitantes pela garagem para evitar o cadastro e outras práticas similares, ou tentar entrar no prédio sem utilizar os dispositivos de identificação obrigatórios ou os procedimentos de segurança exigidos, de nada adiantará o investimento em equipamentos e equipe.
Desta forma, podemos perceber que a segurança de um condomínio fechado é como um motor e que se alguma das engrenagens não funcionar corretamente, ele para de funcionar, causando transtornos, prejuízos e, deixando a analogia de lado, a falta de segurança.
*especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil.
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É uma “droga” defender o que está errado, deixando de realizar o que está certo   –   Vera Sábio*
É comum encontrarmos pessoas pedindo pelas ruas, seres que poderiamestar trabalhando, mas o vício os dominou. Damos muitas vezes uma moedapara que nosso carro não seja riscado, e aliviando nossa consciênciamedíocre, crendo que estamos fazendo o bem.A droga é não acreditarmos que aquele coitado, totalmente dominado pelovício, pode destruir tudo à sua volta, e por fim, acabarconsigo mesmo.
Enquanto observamos estes fatos corriqueiros e desviamos dospedintes que estão cruzando o nosso caminho. Fechamos os olhos diantedos que rapidamente melhoram financeiramente sem uma justificativa palpável.
Dinheiro não nasce em árvore, e esta constatação revela que algoilegal acontece para que a grana só aumente, crescendo mais rápido que omato em terra fértil.A Indonésia, de olhos bem abertos e consciência mais esclarecida,não perdoa o traficante, cortando o mal pela raiz.
Não que eu seja a favor da pena de morte; mas não posso deixar deobservar o quanto os políticos matam em massa, desviando da saúde. O que éfacilmente comprovado quando bebês morrem na maternidade sem condiçõesdignas de nascer, ou sem tratamentos adequados após seus nascimentos.
Isto também ocorre com as inúmeras filas de esperas para fazer cirurgias deemergência, como tantos outros casos que nunca vi a presidente intervir elutar para que a morte não aconteça.
“Dois pesos, duas medidas”.
Se não houvesse o traficante, não teriacomo existir o usuário. E quantos usuários já morreram, através dostraficantes? Se a ganância doentia não levasse a tanta corrupção, não estaríamos carentes de saúde, educação, segurança e praticamente todos os nossosdireitos básicos.
Se não existissem poucos tão ricos, não haveria muitos tão pobres.Se o direito do rico há segunda chance, a tornar-se cidadão de bem,após tantas atitudes más, fosse o mesmo do pobre; não teríamos tantos presídios superlotados, pelas classes mais pobres e sem condições dealguma intervenção em sua defesa.
Se pararmos de defender o que está errado; poderíamos realizar muitomelhor o que é certo…
Pense nisto…
*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cega
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Educação nota zero em redação   –   Júlio César Cardoso*
Infelizmente, os políticos brasileiros não têm consciência educacional, senão Dilma Rousseff não cortaria sete bilhões de reais da educação, como medida de contenção de investimento em seu projeto do segundo governo, o que constitui uma vergonha.
E vejam: “Brasil: Pátria Educadora!” Quem dera que fosse assim, que a educação respirasse nos ambientes formais e informais e não servisse apenas de um estereótipo falacioso de propaganda política governamental, pois o resultado da última prova do Enem, onde mais de 500 mil candidatos tiram nota zero na prova de redação, demonstra o contrário.
A educação que deveria ser tratada como medida prioritária de qualquer nação comprometida com o seu desenvolvimento, aqui é recebida de forma política e não como projeto de governo. E os exemplos estão aí: cotas raciais para ingresso nas universidades e serviços públicos federais, quando se deveria dar atenção fundamental na formação de uma escola pública de alta qualidade, visando a nivelar em capacidade, brancos, negros, índios etc., para, em igualdade de condições, disputarem o mercado de trabalho.
O que se pode esperar de um país em que a Constituição Federal permite que um semianalfabeto tenha acesso à Presidência da República, bem como seja eleito parlamentar sem ao menos possuir formação completa do segundo grau? E são esses botocudos que fazem as leis do país.
Se a educação brasileira fosse considerada como prioridade governamental, a qualidade profissional docente e discente refletiria no resultado positivo desta nação. Infelizmente, o país não trata a educação com a primazia devida, mas de forma política. Veja o caso do profissional da educação, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ministro da Educação no início do governo Lula, que foi grosseiramente defenestrado do ministério por telefone quando estava de férias em Portugal.
As pessoas competentes e técnicas não são alocadas nos postos devidos. O MEC, no período petista, já foi conduzido pelos políticos Tarso Genro, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante e agora por Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, que teve muita dificuldade de explicar a nota zero tirada na redação por mais de 500 mil candidatos do Enem. Uma área que era para ser regida por especialista competente é relegada a políticos partidários ou da base de apoio.
O MEC deveria ser um órgão apolítico, com autonomia própria e independente. O seu ministro deveria ser indicado pelo corpo docente brasileiro e referendado pelo Congresso Nacional para atuar por um período, por exemplo, quinquenal.
Enquanto a educação for conduzida por viés político, a qualidade do ensino brasileiro continuará claudicante.
*Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
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ESPAÇO DO LEITOR
EDUCAÇÃO 1
“Sou filha de Roraima. A minha bandeira é por uma educação de qualidade para os nossos filhos, mas o que vejo é uma tragédia anunciada e os órgãos fiscalizadores não fazem nada. Esse governo está destruindo os sonhos de muitos jovens que hoje estão sem estudar e praticamente já perderam o ano letivo. Tenho conhecimento de várias cidades do interior do estado em que os alunos nunca tiveram um dia de aula porque falta merenda escolar, gestores, pessoal de apoio e professores”, comentou a internauta Beatriz Silva Cunha do Nascimento.
EDUCAÇÃO 2
Ela disse ainda que o governo só fala que a culpa é dos gestores anteriores. “A educação tá um verdadeiro caos e o governo não faz nada para resolver os problemas, e ainda usa a televisão para mentir para o povo. Atenção senhores deputados estaduais, esse governo está acabando com os sonhos de milhares de jovens no nosso estado. Peço providências do Ministério Público do estado e federal”, afirmou.
IRMÃ AQUILINA 1
Sobre a manifestação dos servidores do Hospital Irmã Aquilina, o internauta Antonio Ilson Ferreira dos Santos comentou: “Essa situação é lamentável. Com certeza, tudo que foi reivindicado pela Secretaria Municipal de Saúde é fato, pois falo como ex-funcionário do hospital e sei das dificuldades ali enfrentadas por muitos desde muito tempo atrás”, disse.
IRMÃ AQUILINA 2
“Só tenho a parabenizar os funcionários do hospital, pois conheço essa turma, formada por pessoas dignas e batalhadores. Estão de parabéns por ainda conseguirem fazer saúde em uma unidade sucateada com o tempo e ainda estão lutando pela melhoria e bem estar da população”, parabenizou Antonio Ilson Ferreira.
VIOLÊNCIA
“A criminalidade está crescendo. A cada momento mais um ato de violência contra pessoas de bens que tem ficado trancafiadas em casa, enquanto a bandidagem fica solta tocando o terror. Está na hora de a sociedade, em conjunto com as polícias militar e civil, combater de forma rápida essas ações criminosas”, comentou o internauta Fernando Souza.