Suicídio Assistido – Roberto Barbieri*O suicídio assistido assunta em voga e discussão nas redes sociais e nos países culturalmente mais evoluídos, está ganhando um novo impulso.
O grande problema não estava mais sendo a discussão filosófica ou moral do procedimento. Isto já é assunto superado.
A questão é o “modus operandis”, isto é, como fazer o procedimento da melhor forma possível, de uma forma atraente.
A forca deve dar uma falta de ar desgraçada.
Um tiro a queima roupa perto da cabeça pode dar um susto danado. O barulho de um revólver próximo à cabeça é imenso.
A injeção letal não é qualquer profissional da saúde que se sujeita a aplicá-la. É complicado achar um agente.
O choque elétrico é fora de questão depois que todo mundo viu dezenas de filmes americanos onde o cara em vez de morrer na hora, fica lá na cadeira elétrica fritando vários minutos. Vai que dá errado igual nos filmes…
Até que parece que agora surgiu um método infalível, embora possa ser um pouco caro. Mas quem está disposto a conseguir o feito, não vai se importar em investir um pouco mais.
O macete é o seguinte:
Cocaína. Isto mesmo, cocaína pura.
Um quilo de cocaína da melhor qualidade do mercado.
E com uns 10.000,00 a 20.000,00 deve dar para comprar um produto bem aceitável e deve ser muito fácil de achar.
Pelo que se comenta, normalmente perto dos colégios e faculdades devem ter pontos de venda conhecidos. Mas preste atenção. Não se assuste. Não precisa morrer de “over dose” não. O “over dose” é um método também meio ruim de morrer. Over dose seria tal como tomar um veneno, Deus me livre e guarde. Morrer babando, não.
A técnica é a seguinte:
Faça uma mala e coloque a cocaína dentro de um saco transparente no meio das suas roupas. Compre uma passagem aérea só de ida e viaje para a Indonésia. Chegando lá ao ser abordado na alfândega, diga aos policiais: “Minha sim, por quê? O que vocês estão enchendo o saco? Eu sempre trago cocaína aqui… Eu já trouxe várias vezes e vou continuar trazendo para vender neste país Consumado: fuzilamento sem mais custo nenhum e ainda você ganha uma estátua aqui no Brasil como alguém que defendeu a liberdade. Aliás, já faz algum tempo que não erguem outra estátua para feito do gênero.
Falando em estátua e mudando o assunto, a impunidade no Brasil chega a causar pena (de nós mesmos). A maioria dos criminosos do Brasil, sejam os latrocidas ou os colarinhos brancos, se estivessem em outro país, já teriam tido outro fim: teriam se suicidado de vergonha (Japão), teriam sido condenados à prisão perpétua (Estados Unidos) ou simplesmente já fuzilados (China).
E não soltos por aí, rindo às nossas caras, seja na esfera Federal, Estadual ou Municipal.*[email protected]—————————————Questionamentos no Amor – Flávio Melo Ribeiro*Nas idas e vindas do mundo encontramos pessoas que nos chamam atenção, algumas nos fazem parar e nos atemos a conhecê-las, outras nos dispomos a abrir nossa vida para que nos conheçam. Mas a maioria fica por ai. Umas poucas nos fazem investir e nos permitimos abrir nosso coração, com isso achamos que estamos bem. Mas por vezes aparecem outras pessoas que mexem a ponto de nos questionarmos se queremos manter o que já conquistamos. Será que não seriamos mais felizes noutra relação? Será que não seriamos mais feliz sozinho? Será que realmente quero dividir minha vida com outra pessoa? Será que meu momento não é simplesmente voar, mesmo sabendo que não tenho ninho para pousar? Será que a conquista, não é o que me motiva e por isso sou atraído por novos relacionamentos? Será que a mesmice de uma relação já conquistada não me enjoa e me afasta? Afinal o que eu quero? O que me move. Como conciliar minha liberdade com uma relação que não me prende, mas me limita? Como ser livre escolhendo uma companhia? Quantos questionamentos? Quantas respostas diferentes?
Não basta ter uma relação legal, precisa ter desejo! Não basta ter uma companhia, precisa ter afeto! Não basta conquistar uma vez, precisa conquistar diariamente! Não basta ser parceiro, precisar rir e fazer o outro rir! Não basta gostar, precisa amar! A relação precisa ser leve.
O que você quer da sua vida amorosa? O que você está fazendo? O que você está querendo colher? E o que você está plantando? E o que realmente vai colher?
Você não vai conseguir voltar atrás para corrigir, mas pode passar a fazer coisas que lhe darão bons frutos. Não estrague uma boa relação por coisas que no fundo lhe são sem importância. Qual o momento da sua vida? O que você quer? Você é livre! Escolha e seja feliz. Liberdade é escolher e não estar sozinho. Você pode escolher se entrelaçar no amor, compartilhar sua vida com outra pessoa, se achar e se perder na paixão e mesmo assim manter sua liberdade. Pois você está sendo livre escolhendo amar e se permitir ser amado.*PsicólogoCRP12/[email protected]————————————–DUAS RODAS E UM PÉ NA COVA – Vera Sábio*Falta um impacto maior, uma necessidade de colocar o pé no freio, uma empatia imediata em sentir que ninguém está imune a esta crescente violência no transito. Para que o trânsito seja mais cuidadoso, respeitoso e consciente.
Os carros, embora haja todos os dias muitas colisões por diversos fatores; desde a irresponsabilidade no volante, como a pressa, a falta de manutenção do veículo, motoristas embriagados, alta velocidade; faltam de iluminação, sinalização e fiscalização; também buracos e animais na pista, pedestres distraídos etc.
Enfim o perigo no trânsito é constante, mas quando verificamos a estatística entre aqueles que usam a motocicleta, o índice de morte e amputações, traumatismos e invalidez é exageradamente maior. Precisamos pensar juntos: denunciar o transporte indevido de crianças pequenas que são as principais vítimas fatais dos acidentes de moto; verificar a utilização dos capacetes, o respeito e diminuição da velocidade, a habilitação correta do condutor, e de modo especial o fornecimento de transportes coletivos eficientes, adequados e baratos; para que o uso da moto seja substituído pelos ônibus, onde a segurança é bem maior. São poucas as pessoas que nascem com alguma deficiência, no entanto o crescimento assustador de pessoas deficientes provenientes dos acidentes no trânsito, deve ser uma preocupação geral, onde palestras de conscientização precisam estar presente nas escolas, nas associações de bairro, nas igrejas, etc.. Em prol de uma maior prevenção, única forma correta de evitar o mal, ao invés de tratá-lo com toda a dificuldade que este tratamento acontece, e vendo quantos foram para cova, por puro descuido desinformação. É melhor perder um minuto da vida. Do que perder a vida em um minuto. Quantas vidas seriam poupadas se a pressa e a imprudência não fossem realizadas?*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cegaCRP: 20/04509 [email protected]. 999687731—————————————Medalhas de Chumbo – Tom Zé Albuquerque*O Brasil, sem réstia de dúvida, é o país das contradições. Enquanto vivemos numa instabilidade política sem tamanho, a economia em frangalhos, as principais áreas sociais desguarnecidas, dívidas externa e interna ascendendo em ritmo galopante, vamos curtir o surreal “momento olímpico”.
Para piorar, o evento internacional vai acontecer na turística cidade maravilhosa (outro exemplo mor de contradição brasileira), linda, acolhedora, mas tida como capital do tráfico nacional. Recentemente uma revista de circulação nacional publicou uma reportagem investigativa que colocou às escâncaras o ambiente de terror que está afundado o Rio de Janeiro: uma média superior a dois assassinatos a cada duas horas, e comparou ao caos da Síria (neste caso, um país e não uma cidade), que vive uma guerra civil sem proporções.
Além das imundícies da baía de Guanabara, algo inacreditavelmente destoante da consciência ambiental apregoada mundo a fora há anos, o trânsito caótico, os hospitais que não funcionam, a segurança sem equipamento e refém de falta de políticas públicas responsáveis que poderiam engendrar uma nova realidade. Aliem-se a isso tudo, o esdrúxulo movimento contra policiais erguido por parte da poderosa mídia televisiva, que desdenham do pai de família que tenta atenuar as barbáries do tráfico, no exercício da função, mas exalta como herói o vagabundo que é morto flagrantemente em atuação criminosa.
Tenho conservado o argumento que o problema do caos da insegurança no Brasil não é o crime em si, mas a impunidade. Ora, qual o temor que um bandido teria para não cometer um crime se o tem a certeza que nada a ele ocorrerá? Por que não seguir o mundo do crime se as leis são preparadas para a manutenção do pilantra impune? Por qual motivo o delinquente evitará o rentável mundo do tráfico, do extermínio e do terror se as cadeias e penitenciárias são a eles facultativo permanecerem ou não? O crime é, poisconsequência da impunidade e não o inverso.
Tem-se criado uma corrente teórica entre articulistas sobre a influência das organizações criminosas na política brasileira. Cabe-nos uma análise detida vez que não há outro argumento para termos leis tão brandas e complacentes com o crime. E a cada dia piora, outros projetos de leis vagam pelo Congresso Nacional para que a impunidade se agigante. Por que será que tanta articulação e sensacionalismo midiático fora feito em prol do desarmamento do cidadão de bem? Enquanto isso as famílias resistem em seus lares, trancafiadas, encarceradas, enquanto os pulhas do mercado do crime vagueiam livres, soltos e lépidos selecionando diuturnamente suas vítimas.
Só pra constar, na cidade das olimpíadas, na semana última, uma mãe de 43 anos de idade fora assassinada na frente da filha de 7 anos porque não tinha dinheiro para repassar ao vagabundo que a assaltava. Onde estão os parlamentares calhordas e demagógicos que defendem a bandidagem? Onde estão os direitos humanos… Se é que existe mesmo?Isso é registro olímpico. Viva a tocha! *Administrador —————————————-Fazendo a História – Afonso Rodrigues de Oliveira*“São os homens que fazem a história, e não a história que faz os homens. Quando falta liderança, a sociedade permanece imóvel”. (Harry Truman)A situação política no Brasil está preocupante, sabemos. Mas não vamos nos desesperar. Na verdade, nunca tivemos uma política equilibrada, politicamente falando. Assim como ainda não conseguimos construir uma democracia. Ainda não tivemos inteligência para entender o que está faltando para que sejamos, realmente, uma democracia sem a máscara da hipocrisia. Não temos muito de que nos orgulhar na história que nos contam, quando nos contam. O John Kennedy já disse que: “A história depende de quem a escreve”. E o que temos de história verídica engavetada, há séculos, não é brincadeira. E é por isso que jovens e adolescentes não entendem o que está acontecendo, nem por que.
O tempo que perdemos com bla-bla-blas injustificáveis num mundo democrático e civilizado, dói na consciência dos brasileiros. Mas como mudar isso? Simples pra dedéu, mas muito difícil. Tudo depende de como educaremos os cidadãos que ainda não são cidadãos, pensando que são. Vamos nos educar para sermos o país que realmente queremos ser. Vamos escrever nossa história. Mas não nos esqueçamos de que cada um de nós é responsável por ela. Mas precisamos conhecer a história. Mas conhecê-la como ela realmente é, e não como dizem que é. Você sabe, por exemplo, por que o Jânio Quadros renunciou à Presidência da República? Ninguém sabe, porque ele nunca ousou dizer. Sempre que algum repórter fazia a pergunta, ele dizia que “Foram forças ocultas”. Resposta boboca, mas que entrou para a história, pelos que a escreveram.
Não culpe a política pelo que está acontecendo. A culpa por todo esse redemoinho é única e exclusivamente nossa, como cidadãos que ainda somos obrigados a votar, porque ainda não somos educados para o voto facultativo. Vamos tirar o Brasil do lamaçal da ignorância política. Mas temos que fazer nossa parte lutando com unhas e dentes, já que os incompetentes que elegemos, pela nossa incompetência, não nos ajudam.
Mas, ajudar pra que, se está ótimo pra eles? Não pense que estou brabo, só estou preocupado. Continuamos elegendo analfabetos para a alta política sem nos tocarmos para os prejuízos que eles não dão, com sua ilusória honestidade. Vamos fazer nossa parte, já que não podemos contar com a honestidade da maioria dos que dirigem a política. Nós ainda temos bons políticos na política brasileira. O pior é que os maus políticos não os deixam trabalhar. Enquanto isso a Educação brasileira continua nadando no fundo do poço. Pense nisso.*[email protected]