Opinião

Opiniao 19 09 2016 2998

POLÍTICA E COERÊNCIA – Ângela Maria Gomes Portela*O único patrimônio legítimo que um político pode acumular, ao longo dos mandatos que exerce, é o da credibilidade. Os cidadãos elegem representantes para que eles se enriqueçam tão somente de conhecimentos e experiência, e façam da melhor forma possível o trabalho que se dispuseram a fazer. Não autorizam que o seu voto favoreça nenhuma negociata, nem aceitam ilegalidades daqueles que elegem. Querem honestidade, coerência e retidão.

O cidadão faz as suas escolhas eleitorais pela análise combinada da folha de serviços do candidato, na vida pública ou particular, com a sua proposta de trabalho no mandato. Ele quer escolher aquele político que tenha ideias e planos consistentes, e que apresente uma biografia respeitável, capaz de assegurar o seu compromisso com as promessas que faz.

O eleitor não considera ético que um político passe anos a fio defendendo um governo, até mesmo lidere uma bancada parlamentar desse governo, e depois se volte contra ele, conspire para derrubá-lo e surja como grande aliado daqueles que ele combatia até ontem. O eleitor se espanta quando vê um político mudar radicalmente de posição, numa votação importante, sem apresentar uma explicação razoável para esse gesto.

A suspeita de oportunismo não destrói apenas a credibilidade do político. Compromete, certamente, a imagem do suspeito, às vezes de forma definitiva, mas o seu dano é muito mais amplo. Esse tipo de desconfiança alimenta a desesperança nos cidadãos, desacredita o processo político e favorece até mesmo um voto cínico, aquele que se dá, ingênua e ilusoriamente, a quem “rouba, mas faz”.

Eu tive a satisfação de confirmar, por informação publicada neste jornal, que o povo de Roraima tem respeito pela minha conduta pessoal e a minha coerência política. Nas redes sociais, tive o prazer ainda maior de ver que esse juízo não é apenas dos roraimenses que votaram em mim e que desde o início me apoiam no mandato de senadora, mas igualmente daqueles que adotaram, ou adotam, outras visões políticas e outras opções de voto. Sei bem que não posso pretender unanimidade e nem seria o caso. Mas saber que há acordo entre simpatizantes e opositores quanto à minha confiabilidade já é prêmio mais do que suficiente.

Por longos anos, eu apoiei governos comprometidos com a distribuição de renda, a inclusão social, a ampliação de direitos e o desenvolvimento do País em benefício de todos, não apenas da elite privilegiada de sempre. Os resultados obtidos, em que pesem todos os erros cometidos, comprovam o acerto da minha postura favorável a esses governos.

Os benefícios que Roraima obteve com a valorização do salário mínimo e das aposentadorias, com os programas Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, FIES e tantos outros são indiscutíveis. É só olhar em torno e vê-los, se a cegueira da má-fé não impedir.

Vivemos hoje um outro momento. Instalou-se no poder executivo federal um governo que é fruto de um golpe parlamentar. Seu apoio provém de grupos comprometidos com a retirada de direitos trabalhistas, com cortes nas verbas destinadas a programas sociais, com a imposição de tetos para as despesas com educação ou saúde. É um grupo composto também por políticos flagrados em corrupção, citados em investigações como a Lava Jato, alvos de pedidos de investigação que já tramitam no Supremo Tribunal Federal.

Por retidão e coerência, deixo a base governista no Senado Federal para compor a resistência democrática. Com toda a serenidade, passo a uma posição difícil, que me exigirá muita luta e sacrifício, para o bom cumprimento das minhas funções de representante do Estado de Roraima no Congresso Nacional.

Sei bem da má vontade e da hostilidade que enfrentarei. Mas sei melhor ainda que não fui eleita para a comodidade em Brasília, e sim para o empenho no meu trabalho e para a dedicação ao povo de Roraima. Além do mais, confio que terei o povo roraimense comigo, conferindo às minhas demandas ao governo federal o peso de seu apoio

Aqueles que têm em mim uma referência de firmeza de princípios e de conduta podem estar certos de que não mudarei. Para todos que não aceitam a política sem ética, feita de jogadas escusas e vitórias no tapetão, eu serei a sua voz no Senado.

Ninguém pense que a minha oposição ao novo governo será igual à que nos fizeram aqueles que assaltaram o poder federal – a oposição criminosa, paralisante, do “quanto pior, melhor”. Não trafico favores, não faço acordos escusos, não voto contra o interesse público, mas sei do meu dever de negociar e buscar o entendimento. Negocio com quem for, mas não traio meu compromisso com os servidores, os trabalhadores em geral, os aposentados, os empreendedores do setor produtivo, os produtores indígenas – todos aqueles que dão duro pelo desenvolvimento do nosso estado e do nosso país.

Quem me honra com o reconhecimento da minha seriedade de visão e de propósitos pode seguir confiando nela. Nenhum motivo terá para duvidar disso, nem para amargar qualquer decepção. Fui eleita para fazer o que eu disse que iria fazer, não para mudar de rumo por conveniência ou ganho pessoal. E assim seguirei fazendo, enquanto Roraima quiser que eu a represente e me prestigiar com o seu apoio.  *Senadora de Roraima———————————–Filho do PT, enviado de Deus – Tom Zé Albuquerque*Em momentos de angústia afundo em desânimo acerca do futuro do Brasil. Sou cético quando à aplicação da justiça em nosso país em razão de tanta impunidade instalada, tanta bandidagem à solta. Mas os acontecimentos recentes me inclinaram a acreditar que algo está mudando.

Até mesmo o mais otimista e ingênuo de nós não imaginaria que grandes empresários, ricos e brancos, pudessem ir para atrás das grades. Políticos investigados e punidos? Presidentes de partidos políticos, ex-ministros condenados por crimes contra a administração pública, assim como cassações de autoridades que, historicamente, estariam blindadas? Em todos os casos, manobras, pressões, chantagens, artimanhas e até tentativa de nomeação a ministério em busca da imunidade foram tentadas. A nova realidade, até agora, tem perdurado.

Mas o mais incrível ocorreu e, nesses dias, Procuradores da República estamparam um punhado de evidências que incriminam o ex-presidente da República, explicitamente atolado em denúncias, acusando um energúmeno que, facilmente palpável de acreditar, foi o pai da maior rede de corrupção da história do Brasil, algo tão nojento ao ponto de deixar a máfia italiana ruborizada. São nada mais nada menos que sete atos de corrupção e 64 de lavagem de dinheiro. A propina corria solta, tudo para acolher os “companheiros”, em conluio com os executivos das empreiteiras que arrombaram os cofres públicos com obras superfaturadas ou fantasmas, incluindo nebulosas construções em países de regimes comunistas, travestidos de socialismo, tais como: Nicarágua, Bolívia e Venezuela.

Lula, com seu cinismo peculiar, criticou a meritocracia duvidando da competência dos servidores públicos concursados, resgatou o seu asqueroso coitadismo em se intitular de homem honesto por ter origem pobre, como se todo cidadão classe média e rico fosse bandido e todo pobre seja, necessariamente, honesto. Malandramente, ele ridiculariza todo ser que pensa ao se projetar como vítima de uma perseguição macabra, desqualificando minucioso trabalho de diversos órgãos, de dezenas de profissionais da Polícia Federal (agentes, peritos e delegados) e do Ministério Público (Promotores), dúzias de delatores, além das vinte e sete testemunhas das traquinagens do ex-retirante, e que hoje vive uma vida de luxo e ostentação, mesmo sem comprovar a origem dessa devassidão. A arrogância desse helminto chega ao ponto de ele se nivelar a Jesus, o Cristo.

Isso mesmo, os valores probos, éticos, de justiça, de equidade, de integridade do maior religioso do milênio são, para o homem que criou, coordenou e lidera o Partido dos Trabalhadores, os mesmos que, segundo o petista, alicerçam o seu caráter. Chega a ser amalucada uma teoria dessas, ante tantas patifarias do PT. O Lula – novo Cristo brasileiro – enxerga em nós, brasileiros, um bando de irracionais que não consegue discernir sobre o real e o ilusório, sobre o autêntico e o dissimulado, sobre a razão e a alienação.

O ex-metalúrgico que diz ser defensor dos pobres vive num mundo de ostentação absurda, em sítio com adega de dezenas de vinhos caros, barco particular, tríplex com elevador particular, ambiente ricamente decorado graças a seus amigos ricos, bondosos e envolvidos até a alma em tramoias com dinheiro público. É um ser repugnante, em todos os sentidos, mesmo sendo, segundo seu desvario, o discípulo-mor da cristandade.*Administrador ————————————–Sua essência – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Não se pode ajudar os pobres, arruinando os ricos; evitar aborrecimentos, gastando mais do que se ganha; formar o caráter e a coragem, desencorajando a iniciativa e a independência; ajudar continuamente os homens, fazendo por eles o que eles próprios poderiam fazer”. (Abraham Lincoln)Quando você se identifica com seu eu interior, você se encontra com você mesmo. É quando estamos prontos para seguir os caminhos da vida que queremos. É quando estamos em sintonia com nosso mundo de origem. Dentro da racionalidade não há caminhos tortuosos. O que há são momentos que, por ventura, ainda devam ser percorridos. E nada mais. A simplicidade da vida está no nosso saber de ver a vida. Os caminhos estão em nós mesmos. É em nosso cérebro que se armazena todo o poder para o nosso crescimento racional. O que indica que devemos dar mais importância ao que somos. Que é o que não fazemos, e por isso não crescemos. Quando chegamos aqui, nesta Terra, ela não era mais do que parte de um pequeno universo recém-criado no Universo infinito. Chegamos e ficamos porque quisemos ficar. Tudo por conta do livre arbítrio.

Uma mente silenciosa não se julga nem se interpreta, apenas se conhece. E não podemos nos conhecer enquanto não conhecermos a nossa origem. É o conhecimento dela que nos mantém tranquilos sobre nós mesmos. É quando sabemos que tudo que nos acontece faz parte do nosso crescimento espiritual. E só quando nos conhecemos nos valorizamos. E nosso valor está em nossa origem. Somos todos da mesma origem. Logo, somos todos iguais, porque nossa origem é racional. Os que ainda vivem na irracionalidade, ainda estão no processo evolutivo. E isso faz parte da evolução.

Mantenha-se em silêncio. Reflita sobre você. Reconheça-se no que você realmente é. E você é um ser de origem racional. Sua evolução continuará mesmo você não lhe dando bolas. Não se esqueça de que estamos aqui, desde que chegamos, há vinte e uma eternidades. E ainda não percebemos que a Natureza ainda não se tornou perfeita, como a imaginamos, porque ainda não evoluímos o suficiente. Faça sua parte procurando ser feliz a cada momento do seu dia a dia. Viva o dia de hoje como um treinamento para o dia que você quer amanhã. Porque só você tem o poder de se fazer feliz ou infeliz. Nuca se deixe embriagar pela tristeza.

Quando ela chegar, chute-a para escanteio. Você pode fazer isso, mas tem que querer fazer. Você não precisa sair por aí procurando a felicidade, ela está em você mesmo. E o segredo está em você acreditar em você mesmo e se valorizar. E só quando nos amamos vencemos os dissabores. Pense nisso.*[email protected]