Vamos construir – Afonso Rodrigues de Oliveira“Ciência sem discernimento, existência humana sem disciplina, amizade sem gratidão, música sem melodia, uma sociedade sem moralidade e justiça, não podem beneficiar as pessoas”, (Sathya Sai Baba)O Brasil que vivemos atualmente se enquadra no pensamento de Sathya. Música esfarrapada, política degringolada, sociedade desorientada, é o que vivemos atualmente. Sei que é grosseiro pensar assim, mas não há outra saída para o pensamento. Estamos vivendo um dos momentos mais desagradáveis das últimas décadas. Isso é ruim? Sei lá. Vai depender de como vemos o que estamos vendo. Quando sabemos e conhecemos o grau da nossa responsabilidade na cidadania, não nos intimidamos com a irresponsabilidade dos que manejam e manuseiam nossa ingenuidade. Porque, queiramos ou não, aceitemos ou não, somos ingênuos e despreparados para a cidadania e para o desenvolvimento social.
“Sou guerreiro; a minha espada é o amor, o meu escudo é o humor, o meu espaço é a coerência, o meu texto é a liberdade”. Quando cabemos neste baú somos donos de nós mesmos, e conscientes de nossa responsabilidade no desenvolvimento, cultural, moral, espiritual, cidadão e racional. Haja responsabilidade! Mas, na consciência, descobrimos que tudo não vai além da consciência cidadã. E cada um de nós é capaz, desde que acredite nisso, de mudar o mundo. É só aprender que não mudamos o mundo através de guerras, briguinhas comadrescas nem badernas de rua. E que tudo está na política. O problema é que ainda não somos suficientemente educados nem civilizados para entender a política. Ainda estamos no barco dos desgovernados que ainda veem a política como a maior fonte de riqueza.
Deu pra sacar? Então vamos mudar. Porque se não mudarmos nada mudará. Todos os resultados são frutos dos nossos pensamentos. E é dos nossos pensamentos que saem nossas ações. E são nossas ações que nos fazem o que somos. Aí vêm novas eleições. Como você está pensando em agir diante da urna? Ou ainda não percebeu a importância do seu voto para as mudanças que necessitamos para nosso crescimento? Não se esqueça de que todo esse desmando que estamos vivendo na política é resultado do nosso despreparo cidadão. Ponha isso na sua cabeça, cara; todos nós somos responsáveis pela desorganização política que estamos vivendo. Vamos repetir pra não esquecer: “Não é a política que faz o candidato virar ladrão, é o seu voto que faz o ladrão virar político”.
Vamos acalmar os ânimos. Mas não conseguiremos fazer isso se não mudarmos nosso modo de pensar. Quando não aprendemos com os erros continuamos errando. Vamos mudar. Pense [email protected] 9121-1460————————————————Dá para acreditar? – Tom Zé Albuquerque*Os últimos acontecimentos na política brasileira têm deixado a população no mínimo angustiada. O senso comum vai ao embalo e se contamina com o “quanto pior melhor”; já as pessoas que se preocupam em analisar de forma responsável e metódica a conjuntura atual a apreensão ganha lugar devido a falta de perspectiva de possíveis decisões honestas por parte do governo petista.
O povo brasileiro foi convidado a pagar mais imposto, em mais um ato de cinismo descomunal do grupo fiel da presidente Dilma. Alegam que o cidadão do Brasil deve se curvar à crise, mas mantêm diárias pompudas, regalias em viagens internacionais, publicidade governamental desvairada, cartões corporativos sem limite, cargos comissionados a torto e a direita para seus adeptos e cupichas, ministérios que sugam desnecessária e desmedidamente os nossos recursos.
Embora afundada em inexplicável sigilo, estima-se que a Copa do Mundo consumiu 30 bilhões (10% disso só em isenção tributária), tudo em prol de um oba-oba propício para a campanha de 2014, sem preocupação se o legado seria positivo ou não. O governo convoca o brasileiro a aguentar mais arrocho, mas não recua nos gastos astronômicos para uma olimpíada, que até hoje não pode ser racionalmente explicada de o porquê ocorrer um evento desse porte em um país que sequer tem educação e saúde prestáveis. Não é exagero tachar a Dilmona de perdulária, sobremaneira pela forma vil de ela tentar atrelar a crise atual a fatores externos.
Uma pergunta que não quer calar… Qual a moral que tem o PT em pedir sacrifícios do brasileiro?
Abocanhar mais tributos do povo brasileiro… ok, ok, então vamos lá, PT. Que tal regulamentar o Imposto Sobre Grandes Fortunas – IGF? Este, previsto na Constituição Federal desde 1988, e que alcançaria em cheio os endinheirados deste país. Mas, quem tem poderio econômico no Brasil, hoje, é aliado do PT… ou não? Dólar em cueca, mensalão, petrolão, imóveis de luxo, dinheiro em ilhas de ocultação financeira, superfaturamento em licitações, obras faraônicas não iniciadas ou não concluídas… a quem atingiria o IGF, então? A falta de regulamentação deste justo imposto foi, inclusive, duramente criticado pelo PT na gestão do também omisso Fernando Henrique Cardoso. E se o PT taxasse os grandes investidores do mercado de ações? São em torno de 72 mil especuladores que contribuem sensivelmente com a derrocada da economia brasileira. São agiotas sociais, validados pelo governo e que foram duramente criticados pelo próprio PT, que de forma irresponsável e desonesta prega o socialismo, mas alimenta o mercado financeiro.
A presidente mentiu, afirmando que se perdesse a eleição haveria arrocho, majoração tributária, cortes em projetos sociais, justamente o que faz agora. Mas o aparelhamento petista de dominação da máquina para perpetuação do poder é investido de sadismo, não tem medidas. E se entrar dinheiro de mais imposto, para onde irá esse montante? O histórico da gestão petista nos leva a crer que o mais interessante neste momento, para os donos do poder, não é suprir o sofrimento dos brasileiros, mas erguer o PT e garantir o máximo de aliados nas próximas eleições municipais.
A população brasileira é passiva, permissiva e age em conluio ao votar novamente no PT, e irá, sem réstia de dúvida, eleger asqueroso Lula. Corrupção, usurpação, ineficiência, trapaça, desvio, são tópicos curriculares do partido estrelado, mas, ao final, a maioria brasileira votará na situação comodidade porque falta de interesse do brasileiro em conhecer a fundo os problemas de seu país é algo trágico. Basta um agrado aqui, um benefício acolá, uma falácia lá e tudo volta ao que era antes. Inacreditável essa realidade que estamos vivendo.
*Administrador——————————————HONRA E HÁBITOS – João Silvino*Hábitos e fatos existentes em nossa vida são essencialmente necessários. Trocamos a roupa suja que usamos de um dia para outro, por outra mais limpa, uma roupa velha por outra novíssima na medida do possível. Livramos-nos de algumas amizades, quando descobrimos falsidade, que esta trabalha exclusivamente para a maldade. Mudamos de ideia, quando erramos feio e para não sofrermos outras novas consequências. Quando alguma alimentação que consumimos esteja nos fazendo mal, deixamos de comer para não morrermos pela gula. Sacrificamos alguma diversão às vezes, por medo de sairmos de casa.
Estes e outros hábitos são quase automáticos, menos a honra, um dom natural para poucos. Se tivermos compromissos com a honra, não devemos jamais retroceder. Uma pessoa de palavra firme é considerada nobre. Quem empenha a palavra e não a cumpre é desconsideradamente pessoa. A firmeza da palavra é o maior dos diplomas acadêmicos que alguém possui. Mudamos de atitude, mas não de personalidade. Mudamos de religião, mesmo sabendo que Deus é um só para quem merece, mas nunca trocamos a honra. Quando desrespeitamos os compromissos assumidos é porque somos enganadores. Podemos enganar uma comunidade, um bairro, uma cidade, um Estado, um país inteiro, mas enganar a Deus é impossível, pois somente ele é capaz esaberá com honra nos mostrar ocaminho da nossa própria desgraça.*Síndico Santa Rosa/Guarujá/SP——————————————–INCITAÇÃO À VIOLÊNCIA DEIXOU DE SER CRIME? FOI LIBERADA PARA OS PETISTAS? – Percival Puggina*Sucedem-se, no país, as incitações à violência armada em substituição ao que determinam os roteiros constitucionais. A primeira convocação partiu do ex-presidente Lula quando, num discurso em “defesa” da Petrobrás, convocou às ruas os exércitos do senhor Stédile, comandante em chefe das tropas do MST. Era fevereiro deste ano. Foi o estopim para que outro alto oficial das forças petistas, o presidente da CUT, Vagner Freitas, em agosto, engrossasse mais o caldo, conclamando os movimentos sociais a irem às ruas, entrincheirados, de armas nas mãos, “se tentarem derrubar a presidente”.
Na sexta, 18 de setembro, foi a vez de um deputado federal do PT, João Daniel, em pronunciamento da tribuna, sair-se com esta: “Não se enganem! Esse impeachment terá cor de sangue, porque as ruas dirão que a classe trabalhadora não se renderá, não se curvará e não baixará a cabeça”.
No discurso do parlamentar petista, os primeiros alvejados por essa mobilização de forças, como de hábito, foram os fatos. Ele proclamou da tribuna que a presidente Dilma é “firme e forte para conduzir um grande projeto para o país”. Sim, claro, todo mundo percebe isso… Segundo ele, o que acontece com a presidente Dilma “é a humilhação contra as mulheres” motivada pelo “preconceito dos que, dentro, tem a força do fascismo”. E foi em frente, acusando a oposição de “um golpe para manter o povo na miséria, para os ricos ganharem mais”.
Ruim, não? A presidente, que ele diz “firme e forte”, não consegue manter uma decisão por 24 horas. De que preconceito fala o deputado num país que elegeu e “reelegeu” uma mulher? Se a inquilina do Palácio da Alvorada tem apenas 7% de aprovação, isso significa que ela está sendo reprovada por 82% dos homens e mulheres que a elegeram. Por outro lado, essa história de que “os ricos querem os pobres na pobreza” é uma tolice marxista sem qualquer fundamento, porque numa sociedade livre todos se beneficiam do desenvolvimento econômico. E o desenvolvimento econômico gera desenvolvimento social. Mas, enfim, de onde menos se espera razoabilidade e discernimento é que não os haveremos de obter.
A questão suscitada pelas três manifestações guerreiras acima é esta: desde quanto a incitação à violência deixou de ser crime no país? Perdeu serventia e valor o disposto no art. 23 da Lei 7.177/83? Nele se lê que é punido com um a quatro anos de prisão quem “Incitar à luta, com violência entre as classes sociais”.Mas a lei… Ora, a lei!*Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor———————————————-Extinção do analfabetismo – Pedro Cardoso da Costa*Dentre os problemas da educação no Brasil, o analfabetismo é o mais grave. Em noticiário no início da década de 90 divulgou-se a diminuição da alta taxa do analfabetismo em decorrência da morte de pessoas idosas, faixa de maior número de analfabetos.
Colocar no papel mais algumas teorias a respeito do assunto até que não é tão difícil. Complicado é quando as sugestões precisam ser efetivadas no dia a dia, pois dependem decisivamente de políticas públicas efetivas, incisivas, amplas e duradouras. Mas por maiores que sejam as dificuldades, trata-se de um problema básico, que precisa ser solucionado para que o país tenha mão de obra qualificada e alcance o desenvolvimento socioeconômico.
Como potência econômica que vem se tornando, é inexplicável e vexatório que o Brasil seja ainda o país com maior percentual de analfabetos da América Latina.
O governo federal deveria criar uma lei que permitisse aos empregados estudarem nas próprias empresas, sem obrigação de frequência em estabelecimento de ensino, ficando a avaliação periódica a cargo das secretarias de Educação.
Aos empresários caberia dividir as despesas financeiras, adequar os horários para permitirem o estudo via conferência ou à distância, com adequação de um local de estudo dentro dos próprios estabelecimentos. Nesse caso, financiariam o material e o funcionário ficaria obrigado a ressarcir após a conclusão do curso ou quando saísse da empresa, num prazo razoável já predefinido.
Concomitante a essas alternativas, seria sensato e muito bem-vindo se o governo melhorasse a qualidade do ensino fundamental e médio nas escolas públicas. Evitaria que as pessoas se criassem analfabetas, talvez a principal iniciativa de combate ao analfabetismo.
A imprensa precisaria contribuir com mais debate e publicação de matérias sobre a educação. Já os cidadãos deveriam desempenhar o papel de convencerem os analfabetos mais próximos, parentes, empregados, vizinhos e amigos a deixarem essa condição e encararem a educação com mais seriedade. Quem já estivesse afastado, deveria voltar à sala de aula para conclusão dos ensinos fundamental e médio. Além disso, os pais devem acompanhar de perto o aprendizado dos filhos.
Por enquanto, as autoridades falam muito enquanto a qualidade da educação só piora. Não há justificativa plausível para o Brasil ainda contabilizar milhões de analfabetos e outros tantos mais de semianalfabetos. O engajamento precisa ser geral e irrestrito para a extinção do analfabetismo, essencial para melhoraria do ensino em geral.*Interlagos/SP