Opinião

Opiniao 22 07 2016 2746

Respeito ao Aluno é uma vitória contra a Corrupção – Rubens Passos*Num momento em que a sociedade brasileira externa todo o seu repúdio à corrupção e que o tema ganha espaços crescentes na mídia nacional, é importante que haja mecanismos capazes de contribuir para o combate a essa erva daninha. Melhor ainda quando tais ferramentas a serviço da ética aplicam-se a áreas prioritárias para a população, nas quais costumam ser mais recorrentes as denúncias de desvios e escândalos. Um ótimo exemplo de medida eficaz contra a improbidade é o Programa Cartão Material Escolar, já adotado com sucesso em várias unidades federativas, dentre elas a rede pública de ensino do Distrito Federal.

Trata-se de uma forma moderna, segura, transparente e ágil de fornecer aos estudantes das escolas municipais e estaduais da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Médio, todo o material necessário, sem atrasos em relação ao início do ano letivo e por um preço regulado pela saudável concorrência do mercado. Explico: em vez das tradicionais licitações para a compra de cadernos, lápis, canetas, pastas, borrachas, réguas, compassos e outros produtos, cada aluno recebe um cartão com o valor correspondente à variedade e quantidade de material a ser adquirido para a série que irá cursar. Com isso, a compra é efetuada diretamente em estabelecimentos comerciais de sua cidade ou região, devidamente cadastrados.

Ou seja, não há como fraudar esse sistema, que também estimula a competitividade entre as papelarias da cidade e região, regulando os preços pelo mais eficiente critério do mundo capitalista, que é a lei da oferta e da procura e da livre concorrência. Também revitaliza micro e pequenos estabelecimentos comerciais, preteridos nas licitações e, portanto, excluídos da grande fatia do mercado de materiais escolares representada pelas compras governamentais. Assim, dentre outras vantagens, incentiva o comércio local.

Quanto aos alunos, principal foco de toda a estrutura educacional do País, o Cartão Material Escolar promove a cidadania, pois lhes permite comprar e escolher os seus cadernos e demais itens. Muito mais do que democratizar o acesso a esses produtos, reforça a identidade e individualidade de cada criança ou jovem, oferecendo-lhe o poder de decisão, que deixa de ser um privilégio dos filhos de famílias de maior poder aquisitivo.

Dentre as reivindicações da sociedade, expressas nas recentes manifestações públicas pacíficas e civilizadas (que excluem os baderneiros e vândalos que se misturam aos movimentos legítimos da população), estava, além do combate à corrupção, a destinação de mais verbas ao ensino. Com mais recursos para essa prioridade nacional e sua aplicação de modo mais eficiente, evitando-se que parte do dinheiro escorra pelo ralo da improbidade, o Brasil ganha produtividade na área mais decisiva para a democratização de oportunidades, inclusão social e desenvolvimento. Assim, seria importante que número cada vez maior de prefeituras e governos estaduais aderisse ao Cartão Material Escolar, um modelo transparente, eficaz, blindado contra a corrupção, estimulador da cidadania e das micro e pequenas papelarias.

*Presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE)—————————————Psicologia Revolucionária e a Literatura de Autoajuda – Jediael Roraima* Se fossemos levar ao pé da letra, tudo o que é ensinando a título de cientificismo e empirismo nesses livros que aos poucos tem se tornado uma febre abrasadora, nos tornaríamos uns grandessíssimos ególatras. As obras publicadas representam uma verdadeira panaceia, cura para todos os males da alma, do corpo, da mente e não sei mais o que. Um ou outro leitor poderá até questionar o seguinte: e quem é o “poeta arauto” para afirmar essas coisas? Ora, apenas um estudioso autodidata, no entanto, sempre atento às diversas e sutis formas de consumismo desenfreado nesse paranoico universo midiático bestial. Mais adiante, noutro artigo, veremos numa breve análise numa das obras de um dos autores mais cacarejados, preferido dos leitores, deste gênero literário a que me refiro enfaticamente.

Em algumas pesquisas tem-se percebido que geralmente os leitores da literatura de autoajuda quase que na sua totalidade não leram e nem pesquisaram outras fontes de conhecimento, tornando-se assim, presas fáceis para se para os vorazes e, mais um dogmático ou seguidor dessa ou daquela religião (o que não é de todo mal, desde que, haja coerência), já que há um grande número de autores dessa modalidade comercialmente lucrativa, que são líderes religiosos. Seguidores, como costumam dizer, da palavra, são eles os maiores best-sellers do mundo, e ai a ciência para estes torna-se meio que sem sentido, por pura razão simples do dogmatismo que é irmão da ignomínia. Fontes parcas e opacas de conhecimento é o principal fator para que nos tornemos egocêntricos bestiais.

Numa dessas obras, um Best Seller, lido e traduzido para mais de 60 países, o autor faz uma análise do mestre da sensibilidade, Jesus Cristo. Já no início do livro o autor se esforça na tentativa de convencer o leitor e de mencionar que a análise feita naquela obra, nos estudos analíticos no bom emprego da psicologia do maior de todos os psicólogos que o planeta terra já conheceu, é meramente científica. Sem cunho religioso, faz o autor, pensar o leitor, tendo em vista que o escritor da tal abordagem é renomado médico e psiquiatra. O referido livro em suma é razoavelmente regular. Tem cunho religioso do princípio ao fim, embora o autor afirme logo nas primeiras páginas que não. Não há nada de novo nas informações contidas no livro, aliás, o autor esqueceu-se de mencionar outras fontes, ou simplesmente as ignora, além das canônicas. Os escritos apócrifos, por exemplo, achados do mar morto, encontrados na década de 1940, hoje são considerados pelos antropólogos como fontes inerentes à existência histórica de alguns relatos bíblicos. Religiosidade é uma questão de fé, mas, no entanto, vivemos no mundo Euclidiano, das três dimensões, onde tudo é medido e, dado a este cientifico fato é que somos entre todos os mamíferos, agraciados com a racionalidade e assim o sendo é necessária uma análise minuciosa dos livros contidos nos evangelhos canônicos. Enfim, em toda a Bíblia Cristã, o relato dos acontecimentos que ali são narrados trata-se muito mais de fatos alegóricos, simbólicos, do que verdades acontecidas, vivenciadas. Poucos são os fatos narrados na Bíblia Cristã, que a História, como ciência, possa considerar verdadeira, mas, isto não descarta a importância da sua existência, não se pode desconsiderá-la, já que religião é uma questão de fé, ainda que, as analogias em busca da compreensão e estudos bíblicos sejam diversos e cada escola iniciativa traduz a percepção da sua fé.

Vejamos alguns aspectos que nos tornará mais atentos e vigilantes e de como é perigoso o dogmatismo religioso, ultimamente promovido e produzido por autores de best-seller. De forma tão sutil, vão entrando na consciência dos menos despertos e os tornando mais um gado. O sal, a ração, e o capim, são os livros, e diferente dos bovinos, que dão a sua carne, pele, couro e leite, em troca do pasto e boa ração, os desatentos leitores investem a sua fé e dinheiro na busca também quem sabe de uma vida supostamente melhor, já que o escritor fulano de tal conseguiu construir um verdadeiro império em bens, dinheiro, e graças à referida literatura perigosa e quase que desnecessária, assim completamente seria se não fosse os três e meio por cento aproveitáveis, mas que representa uma equação desproporcional em relação à quantidade de livros que semeiam o egocentrismo, e tudo isto com a devida apreciação e aval dos catedráticos em psicologia.

Esta, a psicologia, é uma ciência. Presente em todos os períodos e eventos transformativos e transformadores da história da civilização do nosso planeta habitado pelo homem pensante. Fusionada estava com a filosofia antes mesmo de ser percebida. Sem a existência e atuação dela, nada haveria. Todas as conquistas no transcurso do homem em todos os períodos na construção da história no planeta terra e, fora dele, deu-se pela simples e pura razão da sua existência, por que sem ela nada do que fora realizado nos diversos aspectos sociopolítico cultural e etc. e tal existiriam e, ainda, sobretudo, com o uso devido e apropriado dos aplicativos conscientes revolucionários é o que se fez o que somos hoje e o que seremos amanhã, aqui e agora… *Poeta ArautoE-mail: [email protected]: Jediael Roraima———————————————–Atores da Vida – Afonso Rodrigues de Oliveira*“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaio. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. (Charles Chaplin)Somos todos atores no palco deste universo aparentemente grande, onde vivemos. O desempenho de cada um de nós é que faz, e mostra a vida que vivemos. Por tanto, procure sempre se aprimorar no que você é.

Porque nunca somos o que realmente deveríamos ser. É como se ficássemos mirando no horizonte, pretendendo chegar lá. É na caminhada que aprendemos e crescemos. Não permita que sua idade cronológica judie de você. Prepare-se sempre para sua vida futura, pensando no seu futuro. Você pode ser o que quer ser, desde que considere que não há um ponto de chegada. Por isso não despreze nenhum momento de sua vida.

Aproveite os maus momentos como lição para você fazer a coisa corretamente, na próxima vez. É assim que aprendemos. Não sei se você conhece a história daquela senhora que se hospitalizou muito doente, e com idade muito avançada. Um dia ela contratou um professor de hebraico, para ensiná-la, no hospital. Encabulada, a enfermeira lhe perguntou por que ela pretendia estudar hebraico, naquelas condições de saúde. Ela respondeu: “Filha… Como é que você pensa que eu vou conversar com o Homem, lá em cima, se eu não souber o idioma dEle”? Pense em como você vai conversar com você, no futuro, se não estiver preparado para o idioma do futuro. Todos nós, indistintamente, vivemos no palco da vida. E o que devemos fazer é desempenhar nosso papel da melhor maneira possível. Não importa o que você faz. O que vai levar você ao pódio é sua competência no fazer o que faz. Faz algum tempo que falei pra você, aqui, daquele dia em que estávamos numa reunião, e o Presidente da empresa estava presente, casualmente, e indicou o faxineiro da portaria para uma função bem mais relevante, dentro dos limites profissionais dele, claro. O argumento do senhor Tozzi foi uma lição que nos mostrou que o que importa não é o que você faz, mas como você faz.

Porque é isso que vai dizer quem você é. Com certeza, aquele faxineiro nunca soube que foi indicado pelo Presidente da empresa, numa reunião de liderança. Nunca se sinta inferior. O que quer que você esteja fazendo faz parte do seu desenvolvimento. Você está sempre sendo observado. A harmonia no seu ambiente de trabalho é resultado da harmonia no seu lar. Leve sempre para o palco da vida a formação conjunta da harmonia nas relações humanas no trabalho e na família. Relacionamento que nos diz quem nós realmente somos. Pense nisso.*[email protected]