Pedaladas fiscais podem prejudicar ainda mais o cenário econômico – Reginaldo Gonçalves*A crise política, provocada por manobras fiscais, na qual foram utilizados recursos dos bancos públicos, poderá gerar maiores problemas para o orçamento de 2015. Primeiro pela falta de cumprimento da pequena meta de superávit primário, que será convertida em um dos maiores déficits de que se tem notícia, de R$ 50 bilhões. Essa situação decorre da necessidade do repasse do Tesouro para os bancos públicos utilizados como mecanismo de manobra para honrar os compromissos relacionados ao Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, entre outros.Não resta dúvida de que os programas sociais são uma forma de fazer política pública, que preveem a melhoria da qualidade de vida da sociedade, que atualmente tem menos recursos. Mas esse caminho se transformou em uma plataforma política onde a má gestão deixou claro que os recursos que deveriam ser gerados para esses projetos não foram efetuados de forma adequada e acabaram prejudicando o orçamento público, além de colocar em risco o próprio governo soberano.A taxa de juros, em torno de 14,25% ao ano, uma das mais altas do mundo, tem o objetivo de minimizar o impacto inflacionário. Isso infelizmente não vem trazendo o resultado esperado e está gerando estaginflação, o que prejudica sensivelmente as indústrias e o cumprimento de metas, como por exemplo a manutenção da inflação anual de 4,5% ao ano, com viés de 2%, fato que infelizmente não será possível até 2016. Principalmente se houver uma continuidade de pressão inflacionária e a falta de uma política pública de incentivo ao meio produtivo.A geração de novos tributos e o aumento de alguns deles está pressionando ainda mais o meio produtivo. As vendas estão diminuindo e a consequência é a diminuição da arrecadação – a principal entrada de caixa no orçamento.A reunião do Copom não deve trazer novidades e sim preocupações. O mercado está preocupado com a inflação crescente, mas qualquer aumento da taxa poderá levar a um problema maior de endividamento, já que o aumento dos juros, com a falta de superávit primário, poderá aumentar mais ainda a dívida pública.
O governo tem que agir rapidamente, mas de forma estratégica, incentivando o meio produtivo e cortando os gastos públicos. A inércia acaba prejudicando ainda mais a confiabilidade nas ações e novos investimentos, tanto de empresários brasileiros como também estrangeiros. Esperamos que a busca pela transparência efetiva e não mascarada possa mudar esse perfil e fazer com que o País possa colocar o trem nos trilhos e reverter uma situação negativa e insustentável *Coordenador do curso de Ciência Contáveis da Faculdade Santa Marcelina (FASM)——————————————————-Flores contra o câncer de mama – Barronso Lucena*Já estamos chegando ao final de outubro, e sempre fazemos aquela mesma pergunta: “Já? O ano já está acabando? Parece que foi ontem que estávamos no Réveillon, no carnaval…”.É, o ano passa rápido e quando a gente percebe isso, às vezes nos questionamos sobre o que fizemos dos nossos dias. Trabalhamos, estudamos, corremos, lutamos por nossos direitos (pelo menos alguns), e algumas coisas acabam passam despercebidas no cotidiano da maioria de nós nos dias atuais.Comecei este texto falando de outubro por que este mês marca algo que muitos esquecem: o cuidado com a própria saúde. É claro que neste caso específico, o foco é a luta contra o câncer de mama, mas acredito que isso deveria ser apenas um chamariz para outras preocupações: Nosso coração vai bem? Esse excesso de peso pode me prejudicar? Quando foi a ultima vez que fui ao oftalmologista? E por aí vai. Longe de mim querer tirar o foco primoroso e nobre do Outubro Rosa, que fique claro! Acho a campanha importantíssima. Ouso dizer que todos os meses deveriam ter um foco tão nobre quanto, assim talvez perdêssemos menos pais, mães e filhos com doenças que poderiam ter sido tratadas a tempo.O que me motivou a escrever este artigo foi não apenas o Outubro Rosa, mas especialmente uma ação promovida pela empresa Girassol Flores, que tem um quiosque de floricultura do Shopping Leblon, em parceria com a Marambaia Filmes, no Rio de Janeiro. Como publicitário, esta ação me chamou muito atenção pela simplicidade e genialidade. Como ser humano, ela me emocionou profundamente. Inspirados pelo Outubro Rosa os clientes do quiosque puderam enviar flores a pessoas desconhecidas, pagando apenas com amor. Eles sabiam apenas um nome e que essa pessoa está na luta contra o câncer de mama. E assim, as flores eram entregues no COI – Clínicas Oncológicas Integradas, no Rio de Janeiro e, junto com elas, a força que essas mulheres tanto precisavam. Há um vídeo documental desta ação chamado Flores Contra o Câncer de Mama que está circulando na rede social Facebook que é simplesmente emocionante.Muito mais que que mais uma campanha publicitária muito bem feita e produzida, o que me chama atenção nesta ação é o fator humano imbuído nela. Um simples buquê de flores e alguns rabiscos no papel significam algo inexplicável em palavras para pessoas que estão fragilizadas com uma doença. Muito mais que exemplificar isto, esta ação nos lembra que pessoas a nossa volta, que podem ou não estar doentes, as vezes precisam dessa mesma força, dessa mesma humanidade. Torço para que aconteçam mais campanhas simples e humanas como estas, para lembrar-nos que somos, antes de tudo, humanos, e que talvez um dia também precisemos dessa força, ou simplesmente de um ombro amigo.*Design e ator—————————————————– Afinidade impalpável – Afonso Rodrigues de Oliveira*“O coração não se prova com o escalpelo ou silogismo: sente-se por uma afinidade impalpável”. (Rui Barbosa)Fico feliz em todos os aniversários da FOLHA. Afinal de contas assisti a seu nascimento. Foi um parto normal, simples e vitorioso. Nasceu com vigor, saúde e espírito de prosperidade. Sinto saudade dos velhos tempos, quando ainda lutávamos para firmar um trabalho sólido, vigoroso e respeitável.
Vingou. O trabalho árduo, considerando-se as dificuldades locais, foi o vento forte que fortaleceu a árvore que nos deu a FOLHA. Em todas as suas comemorações de aniversário sinto saudade dos amigos responsáveis pela criação deste Jornal que me orgulha: Fernando Estrela e Sandra Tarcitano. Duas amizades que publicaram, na FOLHA, minha primeira matéria, “Veneno de Cascavel”, que criou-me uma tremenda polêmica com a antiga empresa de transporte interurbano, roraimense. Diverti-me pra dedéu.A criação do GRUPO FOLHA deu uma alavancada, ainda com dificuldades quase infinitas, na batalha para o nivelamento da imprensa roraimense ao padrão nacional. Lendo a Folha de ontem senti saudade dos velhos tempo. Das velhas e queridas amizades entre pessoas a quem quero bem e tenho respeito. Ainda há os que vieram com o nascimento da FOLHA e ainda estão por aí. O progresso chegou, ou mais precisamente, foi trazido, pelos que sabem da responsabilidade que têm para o aprimoramento da imprensa roraimense. E me orgulho por a FOLHA estar na linha de ponta.Eu não poderia deixar de mandar meu abraço caloroso a toda essa equipe da qual fiz parte durante todos esse tempo e que foi, e é, o exemplo do que ainda somos hoje e seremos no futuro. Não vou mensioná-los para não criar ciúmes aos não mensionados. Mas vai meu abração para o Fernando Estrela e a Sandra Tarcitano; para minha queridíssima Sheneville; à não menos querida Loide Gomes, pelos tempos em que batalhamos juntos; ao respeitável Ivo Gallindo, dos dias mais atuais; ao amicíssimo Carvílio Pires, e a toda a famíla Souza Cruz, de longa e carinhosa amizade.
Sinto-me feliz e orgulhoso por ainda estar na batalha incomensurável, com esse grupo, à procura do que há de melhor na comunicação roraimense.Deixe-me recorrer ao Aristóteles para definir o que penso do resultado dessa batalha: “A coragem é a primeira qualidade humana, pois garante todas as outras”. E a coragem e a determinação foram, e são, o esteio seguro para a sustentação do sucesso alcançado pela FOLHA em todo esse período de luta e avanço. Parabéns FOLHA DE BOA VISTA. Continuemos na caminhada rumo ao horizonte. É lá que está a vitória. Pense nisso.*[email protected] 99121-1460 ————————————————-ESPAÇO DO LEITOR HOMENAGEM 1“Apresento ao Grupo Folha as manifestações de apreço e reconhecimento pelo transcurso de seus 32 anos de circulação ininterrupta, prestando inestimáveis serviços de divulgação à população roraimense. Ao amigo Getúlio Cruz e a toda dinâmica equipe de trabalho o meu apreço e gratidão pelo valoroso serviço prestado, bem como a Rádio Folha que ao completar 12 anos atua como extensão na importante divulgação dos principais fatos e acontecimentos no Estado de Roraima”, escreveu o colaborador Francisco de Assis Campos Saraiva.HOMENAGEM 2O secretário estadual de Segurança Pública, João Batista Campelo, também homenageou o jornal: “Parabenizo o prezado amigo e toda a equipe do valioso órgão de informações, a Folha de Boa Vista, pelos 32 anos de bons serviços prestados à comunidade roraimense. Desejo que este importante jornal, que já noticiou grandes fatos de nosso Estado, continue atuando por longas décadas, a serviço do povo roraimense”.HOMENAGEM 3O leitor Leandro Santos comentou: “O jornal Folha se estabelece definitivamente no Estado como um importante prestador de serviço da sociedade, para dar voz aos principais reclamos do cotidiano, que nem sempre são resolvidos pelo poder público. Nestes 32 anos, há 15 eu e minha família sempre temos o hábito de acompanhar pelas notícias que são publicadas como está o cotidiano de nossa cidade. Desejamos sucesso aos dirigentes do Grupo Folha e servidores que trazem todos os dias os fatos mais relevantes de norte a sul deste Estado”.HOMENAGEM 4O internauta Jonilson Andrade afirmou que em 32 anos a Folha tem prestado inúmeros serviços à população, desde a divulgação das notícias aos Classificados, que possibilitam inúmeros negócios, sendo a maior vitrine de comercialização disponibilizada de forma gratuita à comunidade. “Já tive a oportunidade de comercializar diversos produtos nos Classificados, serviço este que tem auxiliado inúmeras famílias durante todos estes anos”, frisou.