Opinião
Opiniao 23 02 2015 652
Sem rumo, sem futuro – Tom Zé Albuquerque* O Brasil está em queda livre para o caos. Há anos que a população brasileira agoniza com uma realidade danosa criada pelo Partido dos Trabalhadores – PT, pela desconstrução do país, por não haver prenúncios de desenvolvimento, de estabilidade, de equidade, de mínima organização social. O educador Cristovam Buarque publicou nesses dias um artigo intitulado de “Pedagogia da catástrofe”, para qual ele menciona que “Parecemos estar num tempo em que argumentos não têm papel pedagógico. Chama-se ‘pedagogia da catástrofe’ o conjunto de lições tiradas de tragédias geralmente anunciadas e desprezadas. Estamos esperando a destruição da Petrobras para só então aprendermos o risco do aparelhamento do Estado e da corrupção ligada ao financiamento de campanha por empreiteiras. Por anos, o governo federal caminhou a passos firmes na direção da atual crise fiscal e a estagnação econômica. Muitos alertamos para os riscos da baixa poupança, do excesso de gastos, da preferência pelo consumo, da falta de base educacional, mas o governo preferiu caminhar até o ponto da pedagogia da catástrofe. Para conseguir a reeleição, o governo federal prometeu o que não ia cumprir, sem considerar as consequências da desconfiança criada pelo divórcio entre o discurso do marqueteiro na campanha e a fala dos ministros. Este filósofo da educação é uma voz inaudível na população, a começar no Congresso Nacional. Para quem não lembra, Cristovam foi Ministro da Educação no início do primeiro governo de Lula, mas este o demitiu por telefone por o educador ter se manifestado contra as danações do presidente de honra do PT. Do estado em que se encontra o Brasil demorará décadas para sê-lo reconstituído. O país do carnaval está molestado, a cada dia é corroído pela usurpação de um grupo de marginais que dilapidam o patrimônio do povo numa naturalidade nojenta, ancorados que estão pela impunidade, de uma legislação marota e um judiciário desnorteado pela interferência política. A democracia no Brasil virou baderna; a anarquia propagada por Aristóteles está às escâncaras no país do mensalão, do petrolão, do BNDESzão, o próximo tumor maligno a se manifestar. O PT conseguiu falir o país, que propaga como panaceia de todos os problemas um pré-sal cujo investimento para exploração é o dobro do valor efetivo total do produto. A credibilidade mundial do país do corrompimento venal virou paródia, não há investimento, não há política econômica de crescimento, não há projetos de sustentação que gere emprego e renda. O sistema de saúde foi à óbito, a educação foi reprovada, a segurança fuzilada. A violência cresce porque não há projetos que alojem crianças, adolescentes e adultos em postos de trabalho, porque no governo petista prevalece a obediência política à tecnicalidade de gestão, e a fidelidade partidária está alicerçada de corrupção, pois para os psicopatas do poder pouco importa o futuro do Brasil. Cristovam Buarque, defensor ferrenho da base de construção nacional na educação de forma holística, atingindo todos os flancos sociais, apregoou que “É pouco provável que as próximas eleições mostrem que o povo aprendeu com seus erros eleitorais e consequentes opções de desenvolvimento…”. Não sei que tem mais responsabilidade na barafunda atual, se os eleitores da seita petista que convalidaram a reeleição ou se os 39milhões de eleitores que se acovardaram dando aval ao encarvoado modelo de conduzir o surrupiado Brasil. Eu tenho vergonha da realidade brasileira vigente. *Administrador email: [email protected] —————————————— Foi o fim de semana! – Afonso Rodrigues de Oliveira* “O mundo é dos otimistas. Os pessimistas são simples expectadores”. (Dwight Eisenhower) Meu fim de semana foi aquele. Começou no sábado pela manhã. Já que ninguém na família se manifestou, fui pegar o jornal. Sempre que pego o jornal, seguro-o pela ponta e saio com ele pendurado entre os dedos. Minha caminhada você já conhece, é como se eu estivesse competindo numa corrida. Lá na frente vinha uma mulher caminhando como eu, de repente ela parou na minha frente e quase gritou como se estivesse apavorada: – A frente! A frente! A frente! Quero ver a frente, a frente. Quero ver a frente. Não entendi bulhufas do que ela queria dizer. Aturdido, parei e me postei na frente dela, estiquei os braços para baixo e me empinei. Ela acenou com a mão aberta, e falou acelerada: – Não… É o jornal. Eu quero ver o jornal! Não vacilei porque entendi que ela queria ver a primeira página, com a curiosidade nas manchetes. Abri o jornal e, a mulher começou a ler. Feliz por tê-la entendido, eu a ajudei na leitura. Ela empinou o corpo e exclamou já se retirando: – Vige Maria!… Vamos ficar o dia todo sem luz!!! Continuei minha caminhada, sorrindo pela rua. À tarde resolvi limpar quintal. Foi a maior furada. Dormi cansado e no domingo recebi, ainda cedo, a ordem para fazer um churrasco no quintal. Foi o preço por tê-lo limpado. Nunca faço um churrasco onde há um gaúcho. Ele se sentiria um aprendiz na minha frente. Haja habilidade, cara. Até que foi fácil acender o fogo. Chegou a carne. Devia ter mais de um quilo. Comecei preocupado porque, com certeza, a família viria toda para a festa. Quando vi que não ia conseguir, resolvi chamar um dos filhos, paulistano, mas com habilidade gaúcha para os churrascos. Come como ninguém. Mas não o chamei. Resolvi que o problema era meu. Eu não suporto linguiça. Mas tive que experimentá-la. Não sabia se estava no ponto ou não. Já estava tudo pronto quando chegou um dos filhos. E foi logo me corrigindo: – Assando toda essa carne, pai? Mas vai ser só o senhor e a mãe!. Eu já almocei. E não se assa carne assim, pai. Tem que pô-la ali e a linguiça ali no cantinho. Ele entrou, acordou o filho, que estava dormindo, e se mandaram. Onde o garoto foi almoçar, não tenho a menor ideia. Dona Salete e eu, almoçamos. Logo, um telefonema. Era outro filho. – Já almoçaram? Ótimo. Estou de serviço, mas daqui a pouco estarei aí. Falo sério, não sou bom de churrasco. Como-o muito pouco. Já estava aqui neste papo com você quando ele chegou e almoçou, às três da tarde, e se mandou para o trabalho. Foi ou não foi O fim de semana? Pense nisso. [email protected] 99121-1460 —————————————– Educação nota zero em redação – Júlio César Cardoso* Infelizmente, os políticos brasileiros não têm consciência educacional, senão Dilma Rousseff não cortaria sete bilhões de reais da educação, como medida de contenção de investimento em seu projeto do segundo governo, o que constitui uma vergonha. E vejam: “Brasil: Pátria Educadora!” Quem dera que fosse assim, que a educação respirasse nos ambientes formais e informais e não servisse apenas de um estereótipo falacioso de propaganda política governamental, pois o resultado da última prova do Enem, onde mais de 500 mil candidatos tiram nota zero na prova de redação, demonstra o contrário. A educação, que deveria ser tratada como medida prioritária de qualquer nação comprometida com o seu desenvolvimento, aqui é recebida de forma política e não como projeto de governo. E os exemplos estão aí: cotas raciais para ingresso nas universidades e serviços públicos federais, quando se deveria dar atenção fundamental na formação de uma escola pública de alta qualidade, visando nivelar em capacidade, brancos, negros, índios etc., para, em igualdade de condições, disputarem o mercado de trabalho. O que se pode esperar de um país em que a Constituição Federal permite que um semianalfabeto tenha acesso à Presidência da República, bem como seja eleito parlamentar sem ao menos possuir formação completa do segundo grau? E são esses botocudos que fazem as leis do país. Se a educação brasileira fosse considerada como prioridade governamental, a qualidade profissional docente e discente refletiria no resultado positivo desta nação. Infelizmente, o país não trata a educação com a primazia devida, mas de forma política. Veja o caso do profissional da educação, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ministro da Educação no início do governo Lula, que foi grosseiramente defenestrado do ministério por telefone quando estava de férias em Portugal. As pessoas competentes e técnicas não são alocadas nos postos devidos. O MEC, no período petista, já foi conduzido pelos políticos Tarso Genro, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante e agora por Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, que teve muita dificuldade de explicar a nota zero tirada na redação por mais de 500 mil candidatos do Enem. Uma área que era para ser regida por especialista competente é relegada a políticos partidários ou da base de apoio. O MEC deveria ser um órgão apolítico, com autonomia própria e independente. O seu ministro deveria ser indicado pelo corpo docente brasileiro e referendado pelo Congresso Nacional para atuar por um período, por exemplo, quinquenal. Enquanto a educação for conduzida por viés político, a qualidade do ensino brasileiro continuará claudicante. *Bacharel em Direito e servidor federal aposentado. Balneário Camboriú-SC ————————————————- MISSA X COMPROMISSO DOS CRISTÃOS – Vera Sábio* As palavras não surgiram por acaso, apenas para modificar uma forma de falar. Porém os detalhes expressos nelas podem ser mais convincentes do que muito que já foi falado; no entanto, pouco convencido. O “Culto” a Deus é algo revelado durante as “missas”, pela formalidade que ela possui. Temos durante uma celebração da Santa Missa, vários momentos em seu roteiro: Entrega a Deus, pedido de perdão, louvor, leitura do Antigo Testamento, Salmo, leitura do Novo Testamento, aclamação ao Evangelho, leitura do Evangelho, explicação das leituras, o Credo ou profissão de fé, preces, ofertas, Consagração da Eucaristia, (transformação do pão e vinho em corpo e sangue de Jesus), Oração do Pai-Nosso, outros atos de fé, abraço da paz, partilha da comunhão, ação de graças e compromisso final. Quando Cristo morre por nós e ressuscita por nós, nos dá o compromisso de tornarmos um Cristo Grande, um “Cristão”.Quando a Missa termina, temos o compromisso de transmitir, propagar, e termos a missão de modificar nossas atitudes fazendo o que Jesus pediu. “Amarmos a Deus e ao próximo como a nós mesmos”. Somos santos, pois Jesus é Santo; todavia somos pecadores, pois somos humanos e vivemos a cada dia o processo da conversão. Independente de qual seja nossa crença, precisamos viver o compromisso de irmãos e para isto que a missão nos convida. Deus, Jesus e nem o Céu existiriam se não existisse “EU”. Pense na própria palavra “Deus” se tirar “eu”, torna-se D S; o mesmo ocorre com Jesus que não é J S S, nem o céu existe sem “eu”. Esta simples explicação no jogo das palavras nos deixa felizes em saber que Deus é brasileiro e conta com cada um de nós para fazermos da Missa uma Missão. “Enquanto as igrejas estão vazias, as prisões estão super lotadas”. Missão é atitude de cada Cristão, que em toda a parte espalha a palavra de Jesus e trabalha no processo de conversão, sabendo que todo o bem que fizermos é mérito do Pai do Céu, quem nos enviou. *Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cega ————————————————- ESPAÇO DO LEITOR SEM SINAL O leitor Reginaldo Carvalho denunciou a falta de sinal nos telefones fixos e de internet nas residências dos bairros Asa Branca, Buritis, Tancredo Neves, Jóquei Clube, Centenário, Conjunto dos Servidores, na Zona Oeste de Boa Vista, desde a quinta-feira à noite. “Após contato com a operadora, informaram que só após o dia 22 que o sinal dos telefones voltaria a funcionar. Porém, os usuários não foram avisados, o que seria o óbvio a ser feito. A empresa vende um serviço de comunicação e não comunica aos usuários que fará reparos no sistema”, relatou. ABANDONADO 1 Sobre a situação de abandono do Mercado Municipal Laura Moreira, o internauta José Orlando Mota e Silva comentou que chegou a registrar boletins de ocorrência relatando o fato. “Registrei B.O. na delegacia de Patrimônio relatando o fato do abandono. Na época, estava sendo levada a fiação de cobre, vasos e todos os ares-condicionados. O mercado foi saqueado. De posse desses documentos, a Associação de Moradores protocolou ação junto ao Ministério Público do Estado pedindo providências”, disse. ABANDONADO 2 “O Mercado Municipal foi uma obra realizada pela Prefeitura de Boa Vista para a venda de produtos alimentícios. Mas funcionou por pouco tempo, sendo fechado sem sabermos o motivo. Os moradores do bairro Dr. Sílvio Leite, que não aguentavam mais serem furtados nas proximidades do mercado, procuraram a Secretaria de Segurança atrás de uma solução. Procuraram também a prefeitura, que também não resolveu o problema”, afirmou o leitor. VOLTA ÀS AULAS O internauta Meirivan disse que é impossível que o ano letivo comece hoje. “As escolas estão em estado deplorável. Muito lixo acumulado, falta de pessoas nos mais diversos setores, inclusive na Orientação Pedagógica e Coordenação. A que situação chegou a educação!?”, comentou.