Opinião
Opiniao 24 04 2015 906
Provas da Existência de Deus – Antonio de Souza Matos* Deus existe? Ele não só existe, mas também se revela a nós por meio da nossa consciência, da natureza, da Bíblia e de Jesus Cristo. A nossa consciência testifica que existe um ser superior a quem devemos prestar contas de nossos atos. Por essa razão, os povos da antiguidade erigiam altares a uma profusão de deuses na tentativa de achá-lo. Hoje não é diferente. Não só entre os povos mais primitivos, mas também entre os mais desenvolvidos, existem centenas de seitas e religiões. O que é isso senão a consciência humana clamando por uma satisfação espiritual que só pode ser preenchida por Deus? Mas não é só a consciência que nos revela a existência de Deus. A natureza manifesta a glória de um ser transcendente, criador, imanente e todo-poderoso. O universo, com bilhões de galáxias, ainda constitui um enigma para os astrônomos. A complexidade do corpo e da mente humana continua desafiando cientistas e médicos. O que dizer dos oceanos, dos rios, dos lagos, das florestas, das montanhas, do microcosmo e biodiversidades? Como tudo isso poderia existir e funcionar com tamanha perfeição sem a intervenção de Deus? É preciso ter mais fé para crer que somos obra do acaso do que para crer que somos produto de uma mente inteligente e superior. “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” (Salmo 19:1). “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim como o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem desde o princípio do mundo, sendo percebidas por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis.” (Rm. 1:20). Além de revelar-se por meio da nossa consciência e da natureza, Deus se descortina por meio das Escrituras Sagradas – um conjunto de 66 livros, escritos por cerca de 40 homens judeus, inspirados [guiados] pelo Espírito Santo [a terceira pessoa da trindade]. Atestando a autoria divina da Bíblia, o apóstolo Pedro afirma: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (II Pd. 1:21). Paulo ratifica as palavras de Pedro: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça…” (II Tm. 3: 16). Os sessenta livros [o cânon], embora escritos por homens de diferentes épocas da História e com diferentes níveis intelectuais, não se contradizem. Formam uma unidade semântica perfeita. As aparentes contradições são fruto da nossa ignorância das regras de interpretação. Assim, se queremos, de fato, conhecer Deus, temos de nos debruçar sobre as páginas da Bíblia, desarmados de ideias preconcebidas. O Velho Testamento, sobretudo o livro de Salmos, revela muito sobre o caráter dEle. Mostra que Ele é santo, onipotente, onipresente, onisciente, misericordioso, benigno, compassivo, justo. O Novo Testamento ratifica esses atributos. Mas Deus manifestou-se a nós de uma forma mais concreta e palpável. Desceu da Sua glória e fez-se homem. É isso que declara o apóstolo João: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus” (João 1:1). “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14). Cristo não foi um simples profeta de Nazaré. Ele era o “Emanuel” – Deus conosco (Mt. 1:23). Por isso, disse a Felipe: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Felipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: ‘Mostra-nos o Pai’’’ (João 14:9). Deus existe. Ele é um espírito pessoal, eterno, perfeitamente bom, que, em santo amor, criou e sustenta todas as coisas. Está bem presente na criação, revelando-se por meio da nossa consciência, da natureza, da Bíblia e de Jesus Cristo. *Professor e revisor de textos. ———————————— Seus filhos serão seus filhos – Vera Sábio* O ser humano é o único ser que, após o nascimento, precisa de todos os cuidados, proteção, amparo e carinho, necessitando ser auxiliado durante os primeiros anos, pois, do contrário, morre. São crescentes os divórcios na atualidade, fazendo com que consideramos ex-maridos, ex-esposas, ex-cunhados, ex-sogros e até ex-parentes. No entanto, jamais ex-filhos. As crianças e adolescentes, sem consciência das decisões erradas dos genitores, sofrem profundamente a ausência dos pais, afastados pelas separação dos cônjuges. Pior ainda são as disputas ocorrentes no momento pré e pós-separação, quando os filhos são expostos como troféus e álibis daquele que se considera vítima do final deste relacionamento. Não há ex-filhos e muito menos fim de relacionamento entre pais e filhos devido a um divórcio. É muito triste perceber a irresponsabilidade dos pais ao conceberem um filho sem qualquer planejamento. Cometem um grande erro e multiplicam este erro no instante em que não assumem com amor a vida que Deus entregou aos seus cuidados. Muitas pessoas, talvez por um descuido, engravidaram, porém, doaram-se com amor e dedicação a esta nova vida, tornando-se ótimos pais e fazendo o possível para que seus filhos crescessem saudáveis e felizes. Há também aqueles casais que o tempo os distanciou, assim procuraram sua felicidade em outros relacionamentos, no entanto, tiveram a compreensão do valor imensurável que os filhos possuem, e não permitiram que este amor fosse abalado, entendendo que sempre seus filhos serão seus filhos. Mas aqueles que deixaram se levar por paixões inconsequentes, retirando por bel prazer a responsabilidade para sempre adquirida no momento que se tornaram pais, sofrerão na velhice o abandono que deram agora. Asilo é local para pais sem filhos. Aqueles que não souberam ser pais, mais cedo ou mais tarde receberão os amargos frutos de uma velhice no abandono, sem a colheita do amor que não plantaram. *Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cega CRP: 20/04509 [email protected] Cel.: 99168-7731 ————————————– Viver em paz – Afonso Rodrigues de Oliveira* “Faça a paz consigo próprio, e o céu e a terra farão a paz com você”. (S. Isaac da Síria) Não tem dias em que você acorda bicudo, mal humorado, e nem consegue dar um bom dia? Todos sofremos esses trancos. O importante é que não nos deixemos levar pela onda, senão ela vira tsunami e aí você se afoga. Aprenda a viver sua mente. Mas, aprenda. É simples pra dedéu. É só você estar de bem com você mesmo. Quando estamos numa boa conosco mesmo, nada nos impede de estar feliz. E quando estamos feliz estamos de bem com o mundo. Ontem parece que fui ranzinza no meu papo, falando do problema que muitos pais têm com os filhos. Todos temos. A diferença está em se sabemos, ou não, lidar com o problema. Conviver com os filhos é muito delicado. Mas é muito simples. É só você abrir caminho para seu filho caminhar na esolha que ele fizer para a vida dele. E se você foi um bom orientador, ele vai saber exatamente o que quer. Mesmo que você se desiluda porque não é o que você queria pra ele, fique na sua e comece a orientar seu filho no caminho dele. Mas tenha muito cuidado porque poucos sabemos a diferença entre orientar e dirigir. O pecado maior está em querermos sempre dirigir nossos filhos em vez de orientá-los. Por favor, não trate seu filho como se ele fosse seu recruta militar. Mas também não afrouxe. E a paz está em saber distinguir uma coisa da outra. Você brinca com seu filho? Se não brinca, brinque. Faz algum tempo, e ainda não parei de rir, com uma brincadeira de minha netinha Melissa. Ela tinha só sete anos de idade. Ela estava debaixo do jambeiro, lendo um livro sobre o Pinóquio. Sentei-me do lado dela e comecei a brincar: “ – É isso aí. Crianças não devem mentir. Senão o narizinho começa a crescer e ela nem percebe. E vai mentindo, mentindo, e o narizinho crescendo. E só quando ela fica adulta é que vai perceber que o narigão cresceu tanto que mais parece um bico. A Melissa olhou de lado, para mim, pôs o dedinho indicador na ponta do meu nariz e falou: – Você deve ter mentido muito quando criança, não vô? Não tive como não disparar num riso que não consegui controlar até hoje. Sempre que me lembro daquele episódio começo a rir, estreja onde estiver. E isso me faz feliz comigo mesmo e, consequentemente, com minha família e com todos os que me rodeiam. Brinque sempre com seus filhos e netos. E se, como eu tiver bisnetos, brinque com eles também. Mas saiba brincar sadiamente. Porque é daí que vem o amadurecimento guiado pelos amor e paz. O repeito é a base alicerce para a paz. Deixe de lado, em todas as suas birncadeiras, a vulgaridade. Pense nisso. *Articulista [email protected] 99121-1460 ———————————– ESPAÇO DO LEITOR DESPERDÍCIO A internauta Patrícia Batista enviou o seguinte comentário: “Acredito ser válida a iniciativa da Caer [Companhia de Água e Esgoto de Roraima] em cobrar as pessoas que estão com débitos junto à companhia, mas é necessário que a direção também verifique a quantidade de água desperdiçada em prédios públicos estaduais que chega a ser abusiva. Esta semana, estive em uma secretaria estadual localizada bem no Centro da cidade e verifiquei que simplesmente, para molhar as plantas, deixaram a mangueira aberta desperdiçando água potável. É inadmissível esta situação em tempos de estiagem como estamos vivendo”. PESCA Marcos Campos enviou e-mail comentando sobre a ação de pescadores amazonenses no Baixo Rio Branco. “É prática antiga esta situação de grandes embarcações, no nosso período de defeso, adentrarem as vilas e comunidades ribeirinhas e fazerem a pesca predatória de nossas espécies. Esta situação já rendeu, inclusive, várias manifestações. E mesmo assim, nada foi feito para coibir esta prática. As comunidades, quando existe uma fiscalização, relatam o fato, mas nada é feito pelos órgãos fiscalizadores”. RESPOSTA 1 Sobre a situação da vicinal na Vila Samaúma, no Município de Mucajaí, o Governo do Estado afirmou que está ciente da situação de pontes e vicinais de todo o Estado por meio do diagnóstico elaborado pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf), que foi quem constatou que a maior parte dos mais de 23 mil metros de pontes de madeira, correspondentes a 2.400 pontes no Estado, além de 8.500 quilômetros de estradas vicinais de Roraima, estão em estado precário de conservação. “Essa recuperação possibilitará o escoamento da produção da agricultura familiar, transporte escolar e dar à população acesso às demais localidades do Estado”, informou. RESPOSTA 2 A nota segue informando que as providências já estão chegando a outros municípios, mas que é preciso seguir uma escala de prioridades. Para isso, representantes da Seinf se reuniram com representantes da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para buscar saber quais as maiores vias de produção com problema, a fim de criar prioridade de atendimento.