Opinião

Opiniao 25 10 2016 3155

Disciplinar sim, humilhar não! – Marlene de Andrade*Nem sempre acertamos tudo, às vezes, até nós adultos, mesmo sendo cristãos genuínos, erramos. Criança também erra e por isso deve ser disciplinada, porém têm pais que extrapolam chegando às raias da humilhação e do espancamento, o que é totalmente errado e cruel.Os pais devem explicar aos filhos que somos falhos e que por isso podemos sofrer fracassos, ou de vez em quando errar, pois não somos perfeitos. É evidente que os filhos devem ser disciplinados, porém isso nada tem a ver com maltrato, uso de palavras rudes, chulas, violência e desonra, pois tais atitudes não são educativas e nem tampouco pedagógicas.Devemos explicar aos nossos filhos que através dos nossos erros e fracassos poderemos alcançar vitórias mais lá na frente e aprender atingir os alvos certos, para não mais errar. A criança precisa entender que devemos aprender com os erros e que o importante é não errar mais. Ela precisa também saber que ser humano nem sempre acerta tudo. Todavia e indubitavelmente os filhos devem ser treinados para procurar acertar sempre os alvos corretos a fim de não fracassar continuamente. A criança deve entender também que os erros na vida de qualquer pessoa devem ser corrigidos e que ela, desde pequena deve querer acertar sempre, em vez de ficar errando de forma contumaz. A criança que receber essa instrução quando tiver cometido erros, imediatamente, vai se sentir encorajada a conversar com seus pais, ou seus líderes e lhes contar tudo que está ocorrendo com a mesma. O livro de salmos nos explica: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Salmos 51:5). E isto é verdade mesmo, visto que a criança aprende a pecar sem que ninguém a ensine, pois o pecado já nasce com a gente. A partir de um ano a criança começa a fazer pirraça, fica irada até conseguir o que quer, se joga no chão para chamar atenção e entre tantas outras inconsequências, espanca os irmãos e coleguinhas como se aquilo fosse algo muito natural. Isto tem a ver com a essência do ser humano que é pecaminosa. Qual de nós precisa fazer curso para aprender a pecar? A criança aprende a praticar más ações sozinhas, ou seja, bater no coleguinha, não respeitar os pais e os professores, implicar com os irmãos e entre outros, mentir.A criança deve ser treinada para agir sempre corretamente e em vez de ser espancada deve ser orientada a compartilhar com seus pais tudo que estão sentindo. À luz desta reflexão fica o seguinte: o melhor ensino é o bom exemplo. O Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem. (Provérbios 3:12).*Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMThttps://www.facebook.com/marlene.de.andrade47——————————————–Clean Label: a importância de rótulos limpos e ingredientes naturais – Lilia Kawazoe* O mercado brasileiro de alimentos e bebidas saudáveis está crescendo em ritmo acelerado. Como prova deste fato, mesmo em período de crise econômica, a venda de orgânicos registrou alta de 25% no país em 2015. O levantamento foi realizado pelo projeto Organics Brasil, programa de promoção internacional aos produtores orgânicos sustentáveis, fomentado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com direção executiva do Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD). Para 2016, os dados são ainda mais animadores: a expectativa do programa é que o ano apresente expansão entre 30% e 35% nas vendas, com faturamento superior a R$ 3 bilhões. Esses números podem ser explicados pela visão holística dos consumidores de bem-estar, composta pelo equilíbrio entre alimentação saudável, atividade física e saúde mental. Esse tripé aumenta a demanda por produtos mais naturais, simples e com maior transparência de informação. O fato é que o uso de ingredientes artificiais segue em tendência de queda. As pessoas não querem ingerir alimentos industrializados, com compostos químicos que elas não consigam entender logo na leitura do rótulo. São tantos nomes e siglas desconhecidos, que isso repele os consumidores, principalmente quando o assunto é alimentação infantil. Em função dessa movimentação, os consumidores estão mais atentos às embalagens, leem e até estudam as propriedades presentes antes da decisão de compra. É aí que surge a tendência do Clean Label, rótulos mais limpos, simples, com menor número de ingredientes e livres de aditivos indesejáveis. Há uma maior compreensão dos consumidores na procura de alimentos com menor quantidade de açúcar, livres de transgênicos (GMO free), sem glúten, sem lactose e sem alergênicos.Além disso, a utilização de corantes artificiais, aromas sintéticos e aditivos químicos melhoradores de performance parece mesmo fadada a ser substituída por itens mais autênticos, práticos, saudáveis e naturais.

Bons exemplos são os alimentos compostos por ingredientes contendo extrato natural de páprica e cúrcuma que conferem cor ao produto, extrato de alecrim com ação antioxidante do alimento e óleos vegetais, que têm se tornado sinônimos de saudabilidade. A simplicidade e a transparência cativa o consumidor! As empresas precisam se comunicar de forma a atender à necessidade das pessoas e a educá-las sobre a alimentação, pois este também é um dos fatores com grande valor na decisão da compra.*Gerente comercial da Unidade de Negócio Concepta Ingredients, pertencente ao Grupo Sabará, especializada no desenvolvimento de soluções naturais e tecnológicas, com foco nas indústrias de alimentos, bebidas, nutrição animal e farmacêutica veterinária.———————————————

Mudando o rumo da vida – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Nenhuma vida é tão difícil que não possa se tornar mais fácil pelo modo como for conduzida”. (Ellen Glasgow)Só quando já maduros é que descobrimos os segredos da vida que, no final das contas, não tem segredo nenhum. O problema está em ainda não termos aprendido a vier a vida. Que ela está nos levando, é verdade. Mas ainda não descobrimos que ela é apenas um barco, e que nós somos os barqueiros. A direção do barco depende de quem o dirige. E não podemos dirigir racionalmente sem racionalidade. Quando ficamos esperando que as coisas melhorem, nós pioramos. Em vez de ficar esperando que as coisas mudem, mude você primeiro. São nossos pensamentos que indicam o caminho a tomar quando dirigimos nosso barco da vida.Não há nada que não possa mudar quando decidimos mudar. O importante é que não fiquemos perdendo tempo com lamúrias. Há um zilhão de exemplos de pessoas, nada extraordinárias, mas que são consideradas como tal, porque mudaram o rumo da vida. Porque o Alexandre Magno R. Oliveira não se entregou à ELA, (Esclerose lateral amiotrófica), hoje ele é considerado um grande exemplo de atividade no taekwondo, com medalhas internacionais, apesar da paralisia física. E como ele, tantos outros exemplos temos por aí, mostrando-nos que não devemos nos entregar à derrota. É nosso valor que vai dizer quem realmente somos, e somos nós que mostramos o valor que temos. Não há como fugir a essa verdade. Já conhecemos a palavra do grande Henry Ford: “Se você acha que pode você está certo. Se acha que não pode, está igualmente certo”.Nunca baixe sua cabeça diante da desgraça. É quando você vai descobrir que ela não é uma desgraça, mas um desafio. E quando não somos capazes de encarar os desafios, entregamo-nos à desgraça. Caímos na desgraça de contar com ajudas dos outros, quando poderíamos nos ajudar, a nós mesmos. Na verdade, quando a desgraça nos atinge não precisamos mais do que ser superiores a ela, para que ela não nos domine.

E olhe, isso não é filosofia, é plena verdade na verdade na vida verdadeira. Nunca se entregue. Viva cada dia de sua vida, como ele deve ser vivido. E a desgraça nem a tristeza são elemento necessário para justificar a tristeza. Só você tem o poder de se sentir feliz ou infeliz. A escolha é sempre sua. É você quem vai decidir o que é mais importante pra você, se viver feliz cada momento da vida, independentemente dos acontecimentos, ou se entregar. Nunca se entregue. Só os fracassados se deixam dominar. Eles não sabem lutar pelo sucesso, em vez de disputá-lo. Os bem sucedidos sabem que os competentes não competem. Pense nisso.*[email protected]