Opinião

Opiniao 25 10 2018 7132

Os mornos serão vomitados

Vera Sábio*

Muitos Cristãos e mesmo aqueles que não seguem a Bíblia como um livro sagrado já ouviram esta frase “Os mornos serão vomitados”, onde Jesus pede que tomemos um posicionamento e enfrentemos nossos medos, nossas dúvidas em prol da verdade e da justiça.

Concordo que não é simples saber o que é certo e o que é errado; todavia Deus nos deu entre os diversos dons, a inteligência da análise, e mediante fatos concretos em um passado próximo, temos pelo menos uma visão do que é errado. Assim queremos ou viver de fantasia que pessoas que fizeram do país a tristeza de quase 14 milhões de desempregados, onde aconteceu a maior corrupção de toda a história, percebermos o que é errado, mesmo que tenhamos dúvidas do que é certo. Isto é tão verdadeiro, que mesmo aqueles que por medo das palavras tanto desencontradas, como mal ditas, sem pensar direito e por impulsos, foram pronunciadas pela direita. Os da esquerda não assumem como petistas e falam que estão votando contra a direita; mas, no entanto, não são a favor ao PT, ao plano de governo que apoia a liberação do aborto e das drogas.

Isto é tão notório que para confundir os indecisos, com medo da ditadura e da tortura, o candidato petista, agora se denomina “pós-PT”, e por isto não está mais indo buscar os conselhos do Lula na prisão e a bandeira que sempre foi “vermelha com uma estrela” agora tem as mesmas cores da bandeira brasileira. O que é no mínimo estranho.

Aqueles que são da direita são pessoas cansadas de promessas, que não são fanáticos por partidos algum, que querem a “ordem e progresso” e que acreditam na justiça, a mesma que conseguiu colocar tantos bandidos na cadeia e quer que nosso país seja livre de tanta corrupção. Estas pessoas não são violentas, mas preferem ser abordadas pela polícia do que roubadas a todo momento por bandidos e facções criminosas que se sentem as maiores autoridades do país. Pessoas de bem não devem ser medrosas, pois precisamos acreditar na justiça e não ficarmos alienados e voltados a um passado, que foi triste sim, mas que comprovadamente morreram bem menos, do que agora morrem através do crime organizado e os desvios enormes feitos na saúde, educação, segurança e tantos gestos de corrupção que mata em massa, minando a dignidade, a liberdade e a vontade de ser honestos e lutadores por um futuro melhor.

“Não tem como fazer omelete, sem quebrar os ovos”. Tenhamos coragem de querer a mudança, pois temos muitos exemplos de países ajudados pelos nossos governantes, os quais investiram mais em países comunistas do que no nosso povo. E eles sim, A Venezuela, a Cuba e diversos outros, sofrem na pele a ditadura que tanto tememos com a direita e que aos poucos sempre foi construída pela esquerda.

Coragem, paz e luz para todos nós que a vitória é garantida.

*Psicóloga, palestrante, escritora, servidora pública, mãe, esposa e cega com grande visão interna.

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Voto: mais que um direito, um dever do cidadão

Flamarion Portela*

É comum ouvirmos, sobretudo em época de eleição, que o voto é uma arma nas mãos do povo. Ao longo da história, foram muitas as lutas para que chegássemos e esse momento democrático da universalização do voto para todos os brasileiros. 

Mas, será que o povo tem a consciência da importância do voto para a melhoria da sua e da vida de todos aqueles da sua cidade, estado ou nação?

Num contexto histórico, observamos que o povo brasileiro já evoluiu bastante, mas ainda falta muito a ser feito até que cheguemos ao nível de algumas nações também democráticas como o Brasil.

Fazendo uma cronologia da evolução desse direito do cidadão, podemos constatar que desde os registros da primeira eleição ocorrida em terras brasileiras, no ano de 1532, quando os moradores da vila de São Vicente, em São Paulo foram às urnas para eleger o Conselho Municipal, até as eleições deste ano, quando quase todos os eleitores usarão a biometria para votar, houve um grande avanço tecnológico e de conquista de direitos por parte do povo, alguns dos quais citarei neste artigo.

A primeira eleição em nível nacional no Brasil ocorreu somente em 1821, quando o povo brasileiro votou para eleger 72 representantes junto à Corte Portuguesa. Naquela época ainda não existiam partidos políticos, o voto não era secreto e só podiam votar os homens livres. O título de eleitor foi instituído apenas em 1881, por meio da chamada Lei Saraiva. 

Mesmo com a Proclamação da República, em 1889, o voto ainda não era direito de todos, sendo excluídos ainda os menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero. As mulheres só conquistaram o direito ao voto em 1932, quando foi instituída uma nova legislação eleitoral, mas só tiveram o pleno exercício do sufrágio com a redemocratização de 1945. 

Entre 1983 e 1984, o movimento “Diretas Já” deu início a uma grande revolução do povo brasileiro pela conquista do voto direto para presidente da República. Apesar de derrotada no Congresso, a emenda Dante de Oliveira abriu caminho para que na Constituição de 1988, fosse garantido esse direito universal a todos os brasileiros, que em 1989 elegeu seu primeiro presidente pelo voto direto. 

Como vimos, tivemos uma grande evolução em todo esse tempo, porém precisamos evoluir ainda na consciência do nosso voto.

Estamos à beira de uma eleição, onde escolheremos nosso futuro governador e nosso futuro presidente da República. Mais do que nunca precisamos estar cientes de que o voto é determinante para que possamos garantir um futuro melhor para todos nós. 

Mais que um direito conquistado, o voto se tornou um dever cívico. Vote consciente!

*Ex-governador de Roraima

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VONTADE DA MAIORIA SOBERANA

Ranior Almeida Viana*

Não tem como fugir deste bendito assunto, o 1º de janeiro de 2019, dia da posse do novo Governador de Roraima e também do eleito Presidente da República Federativa do Brasil, mas para isso precisamos passar pelo dia 28 de outubro de 2018.

No âmbito nacional os dois lados que chegaram ao segundo turno se acusam mais do que falam de seus planos de governo. Há quem diga se o “H” ganhar as eleições o país se “transformará numa Venezuela Miserável de Maduro”. E outros falam que se o “B” ganhar as eleições o país “será como a Alemanha nazista de Hitler”.

Esses discursos mencionados acima são os que acompanhamos nas redes sociais, e não vai acontecer no Brasil, independente de quem ganhe as eleições, até porque temos instituições bem sólidas no país, para
evitar que esse “mar de prognósticos falaciosos” se concretizem.

O que devemos estar perguntando é se os candidatos que estão à frente nas pesquisas, tanto para o estado quanto para presidência da República estão preparados (colocar em prática as medidas econômicas) pra gerir este estado e também o país que estão à beira de um colapso em várias áreas? Coincidentemente ambos não são tão chegados a debates, o que é bom para suas campanhas, já que estão “quase eleitos” e algum deslize poderia custar uma gama de votos, mas também é desrespeitoso com aquele eleitor que ainda está em dúvida, sobre em qual das alternativas votar.

Há um bom tempo dizia que não sairia de casa para votar em branco ou nulo, achava uma ideia “sem pé e sem cabeça” esse tipo de coisa, diferentemente hoje a mais ou menos dois dias do segundo turno diante das quatro opções que nos restaram, mudei minha concepção, e não descarto em hipótese alguma a depositar voto na tecla branco ou simplesmente anular o voto.

Lembrando que apesar do comparecimento a um local de votação nas eleições ou justificativa de ausência ser obrigatório no Brasil, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que tem opção de votar em branco ou nulo. Não sou defensor daquela turma que prega a “teoria nulidade” da eleição, fazendo o uso do Artigo 224 do Código Eleitoral, que prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país.

Estou com os Sociais Democratas deste país, que simplesmente não compactuam com as ideias e planos de governo e principalmente falas dos que sobraram da rigorosa peneira do primeiro turno. Só resta acatar a vontade da maioria soberana.

*Sociólogo – CRP 040/RR. E-mail: [email protected]      

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Por que procurar se já tem?

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“Não procure nunca uma motivação fora de si mesmo, dos seus sonhos. Tudo está dentro de você, nos seus sonhos.” (André Blanchard)

Sua procura pode ser uma perda de tempo. O reino de Deus está dentro de você. A força que você tem sobre você mesmo é incomensurável, mas desconhecida. Quando você procura, nos outros, o que tem em você mesmo, está se desvalorizando. Somos todos da mesma origem. E se um consegue, porque o outro não pode conseguir? O importante é que você saiba qual o caminho que o leve aonde você quer realmente chegar. O caminho que serve para um nem sempre serve para outro. Tudo vai depender do grau de evolução de cada um. E o importante é que você saiba em que grau você está. E isso não vai tornar você inferior a quem quer que seja. Cada um na sua. Valorize-se no que você é, e não no que dizem pra você ser.

Nunca procure imitar alguém. Se estiver a fim de alcançar os limites que ele alcançou, o copie, mas não o imite. Veja por qual campo minado ele passou e procure pisar nas pegadas dele. A maneira mais inteligente de atravessar um campo minado é pisar sobre as pegadas de quem já o atravessou. Mas cuidado. Verifique se você busca o horizonte que você deseja. E se errar na escolha, não se aflija. Procure aprender com os erros. Os erros quase sempre são inevitáveis. O importante é não se deixar levar por ele. É com os erros que aprendemos a acertar. O importante é não repeti-los. Mas se repetir não se desespere. Entenda que você nunca vai encontrar a solução, concentrado no problema. Ele é um indicativo de que você deve mudar seus pensamentos sobre o que você realmente quer.

A vida é uma peça de teatro. Somos todos atores. O desempenho depende de cada um. Você está vivendo um drama. Não há, nesse mundo, quem não tenha problemas. O importante é que cada um saiba decorar o seu papel, escrito no dia a dia da vida, que pode ser tanto curta quanto longa. E vivê-la é o caminho do sucesso. E não podemos vivê-la, sem a conexão com as outras pessoas. E para conectar temos que respeitar. E se não respeitamos não somos respeitados. Então comece por você mesmo, ou mesma. Vamos nos respeitar acreditando em nós, no valor que temos e devemos nos dar. E a melhor maneira de você lhe dar o que você quer, é esperar o retorno do que você deu aos outros. E você pode dar muito, com respeito. Saia da euforia, buscando a racionalidade. E esta está no respeito que temos pelos nossos semelhantes. E o que você deve fazer é respeitar o próximo como você quer que ele respeite você. E comece acreditando que somos todos iguais nas diferenças. Pense nisso.

*Articulista

[email protected]

99121-1460