Opinião

Opiniao 26 11 2018 7290

Como usar as redes sociais para conseguir bons empregos?

Maira Hess* 

Dentro do universo das redes sociais existem diversas plataformas destinadas a fins específicos. O Linkedin, por exemplo, é uma rede extremamente profissional e surgiu com o intuito de facilitar as relações profissionais, entre empresas, parceiros e colaboradores. Para tanto, uma rede tão profissional exige um posicionamento profissional. Redes sociais como o Facebook, Instagram e Twitter possuem finalidades diferentes e apesar de serem ambientes mais descontraídos também podem ser utilizados para fechar negócios, fazer network e conseguir boas oportunidades para alavancar sua carreira.

É muito comum, nos dias de hoje, um recrutador averiguar os perfis nas redes sociais dos candidatos à vaga e isso pode ser decisivo na hora da contratação. Afinal, que empresa vai querer um colaborador insatisfeito e que não demonstra controle emocional e equilíbrio em relação à família, amigos e colegas de trabalho? Isso não quer dizer que um usuário das redes sociais tenha que esconder o que pensa ou sente por medo de não conseguir uma determinada vaga ou uma posição melhor na empresa atual, mas sim que ele pode buscar ser uma pessoa melhor. A foto escolhida para ser o avatar do perfil, foto de capa e postagens refletem um pouco a personalidade de cada pessoa. Nesse sentido as empresas irão priorizar as vagas para perfis que se relacionem diretamente com os seus propósitos e expectativas e eliminarão aqueles que não correspondem aos seus objetivos. Lembre-se, é como um cartão de visitas, a primeira impressão é a que fica.

Então, onde encontrar oportunidades de trabalho e conseguir bons empregos através das redes sociais? Em primeiro lugar, é preciso desenvolver o senso crítico. Avaliando os seus perfis nas redes citadas acima. Você se contrataria? Imagine-se como o contratante, veja seu perfil e analise, as fotos utilizadas demonstram positividade, seriedade e comprometimento? As legendas demonstram criatividade, otimismo e inspiram outros usuários? Os textos e vídeos publicados e compartilhamentos abordam assuntos inteligentes e contribuem positivamente para a sua comunidade?

Após alinhar a forma que deseja ser visto pelos empregadores você pode começar a seguir as páginas profissionais das empresas que mais admira e que tem a ver com a sua área de atuação, dessa forma você receberá em primeira mão o aviso de novas vagas, comunicado de workshops, palestras e cursos gratuitos ou pagos que enriquecerão o seu currículo e poderão colocá-lo em evidência para o setor de RH.

*Escritora e Especialista em Marketing Digital

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Serviço público: aqui se faz aqui se paga!

Tom Zé Albuquerque*

Todos os dias milhões de cidadãos neste país recolhem valores pecuniários como forma de compensação pelos serviços prestados pela administração pública direta ou indireta. E, por vezes, quando esses desembolsos são cobrados e atualizados há, em maior ou menor intensidade, uma revolta por parte da população.

A taxa está relacionada no artigo 145 da Constituição Federal e no artigo 5° do Código Tributário Nacional – CTN, como uma espécie do bojo tributário. Diferentemente de tarifas ou preço público, a taxa cria apenas uma relação jurídica do Poder Público para com o usuário; é, portanto, compulsória (não há autonomia de vontade). Outras particularidades da taxa em relação ao preço público são: atrelamento ao regime jurídico de direito público; não admitir rescisão, se sujeita aos princípios tributários; a sua cobrança não é proporcional ao serviço utilizado, então, pode ser cobrada pela utilização potencial do serviço.

Nota-se aí, mesmo sorrateiramente, que quando ocorre de fato a prestação do serviço pelo ente público, ou quando, mesmo não utilizado efetivamente o serviço, considerar-se-á efetivamente utilizado, conforme o artigo 79 do CTN. Também enxergamos neste preceito, segundo apregoa Roque Carraza os serviços públicos se dividem em gerais e específicos. Para estes, são de utilização individual e mensurável, e referem-se a uma pessoa ou a um número determinado. Enquanto os universais alcançam a comunidade de forma generalizada.

Como vemos, a cobrança de taxa de serviço condiciona-se obviamente, em todo caso, à prestação do serviço. Mas a questão à tona paira no fato de alguns órgãos que prestam serviço ao público definirem os valores das taxas em total desacordo com o custo da mesma prestação. E mais, muitas vezes ferindo a capacidade contributiva de quem paga. Deparei-me com uma unidade pública que recolhe dos cidadãos mais de R$ 200 por uma simples atualização de base cadastral. Não é entendível como fora definido este exorbitante valor.

Há uma agravante quanto à péssima qualidade do serviço prestado. Assisti num ambiente público de atendimento às pessoas a demora, em algumas situações, de até quatro horas para se receber um único documento. Os profissionais não estavam capacitados, o sistema informatizado era risível, perdiam-se documentos, a exação de poder virou praxe. A ineficiência paira em muitos órgãos, seja qual esfera for, mas a taxa é rigorosamente cobrada.

Pior do que isso são os reajustes praticados, dos quais usualmente não respeitam os índices oficiais (IGP-DI, IPC…), ficando a cargo da imprudência do gestor ou da sua fome em reforçar os cofres públicos. Esta via é imoral, porque o valor das taxas de serviços cobradas deve respeitar diretamente o custo do serviço prestado. Será que o excesso de burocracia não é o suficiente como bandeira de muitos órgãos públicos? Lembre-se: Para toda ineficiência ou abuso há permissividade!

*Administrador

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Os aspectos para atuação do professor em sala de aula

*Ana Regina Caminha Braga

Precisamos levar em consideração que o professor, quando está em sala de aula, tem consigo um cenário histórico, certas perspectivas que constituem o ser humano. E, por isso, ele precisa considerar que o aluno/aprendiz não é apenas cognição, levando em conta também esses critérios, a afetividade e o meio em que cada um vive, para que assim, ele possa conhecê-lo melhor e acompanhá-lo de maneira adequada desde o planejamento até a atuação em sala.

Se em sala de aula o professor tem 30 alunos e nenhum apresenta alguma peculiaridade, como o docente deve atuar? Por outro lado, como funciona a atuação mediante a presença de um aluno com dificuldade de aprendizagem ou deficiência? Vale lembrar aqui, da metodologia de ensino usada por anos, antes de começarmos a mudar esse olhar sobre quem aprende. Antigamente, o professor estava em sala de aula, apenas voltado e preocupado em colocar o conteúdo no quadro, para que os alunos pudessem copiá-lo e assim estudar para as atividades e provas.

Ou seja, dentro dessa análise não havia um espaço e momento dedicado ao diálogo do professor com os alunos e vice-versa para que fossem apontadas as dificuldades ou até mesmo as novas aprendiza
gens e ideias que pudessem surgir. Atualmente, as escolas têm aprimorado a visão e aumentado a atenção a essa questão, considerando as demandas dela e da comunidade como um todo.

Precisamos analisar desde as questões cognitivas, afetivas até as sociais, as quais demandam um tempo de aprofundamento teórico, estudo, formação e consciência de todas as etapas a serem cumpridas até o momento do aprender do aluno.

Por isso, é tão importante levar em consideração as especificidades existentes em sala de aula com o objetivo não somente da escola, mas principalmente do professor compreender os diferentes estilos de aprendizagem, ritmo e tempo dos alunos presentes na sua turma, o que vai impactar no planejamento das aulas, da realização e condução das atividades para atingirem os objetivos traçados.

*Ana Regina Caminha Braga é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

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Eu dono de mim

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“O que fazemos na vida é determinado pelo que comunicamos a nós mesmos.” (Anthony Robins)

O mundo, como a vida, é um pandeiro sem fundo. Cada um de nós deve tocar de acordo consigo mesmo. Então vamos viver, cada um a sua própria vida. Fica gostoso pra dedéu, quando prestamos mais atenção a isso. Cada um vive sua vida. Saber vivê-la depende de cada um. Afinal, vivemos num mundo em evolução racional. Uma evolução que depende de cada um. Seus valores estão dentro de você. E eles fazem parte da sua evolução. E é na nossa evolução que respeitamos, ou não, o nível de evolução das outras pessoas. O que nos torna iguais nas diferenças. E isso elimina as diferenças.

Na última quinta-feira estive na comemoração do aniversário de minha amiga Geysa. Foi legal pra dedéu. Uma comemoração simples, pouca gente, porém todos muito divertidos e sem exageros nas comemorações. Não faltou papo. E você já imaginou como é um papo alimentado por um grupo de faladores? Cara, diverti-me e me senti feliz em estar no meio da alegria, sem euforia. E como sou um falador incorrigível, decidi ficar calado. Aproveitei para analisar, dentro dos meus limitadíssimos limites de conhecimentos, as opiniões, sobretudo, sobre política.

Acho que só desconfiei bem tarde, de como as pessoas me olhavam quando eu começava a expressar um sorriso amarelo. Aí me toquei. Mas explico o porquê dos sorrisos pálidos. É que enquanto os amigos falavam sobre política eu me lembrava de frases como esta: “Pena que todas as pessoas que sabem como governar o país estejam ocupadas; dirigindo táxis ou cortando cabelos.” Aí sorri com vontade de falar isso pra eles, mas não sou tão tolo assim. Eu teria causado incômodo. Agora estou achando que fui realmente tolo. Poderia ter brincado com eles.

Deixemos a brincadeira de lado e vamos falar sério. Adorei a conversa. E havia um dos presentes que se expressou com muita maturidade sobre a política. E que nem mesmo se curvou diante das chacotas legais dos amigos e parentes. Não vou mencionar o nome dele, mas gostaria. Ele foi um sensato conhecedor do que disse. Um abração, cara. Espero encontrá-lo novamente para aí então, batermos um papo fora da euforia de um aniversário. Geysa, meu abração e obrigado por ter me metido no meio daquele pessoal. Senti-me realmente muito feliz. E aos faladores, que continuem amigos e, sobretudo irmãos. Sem deixarem de lado a sabedoria que nos diz que somos frutos dos nossos pensamentos. É neles que está o nosso equilíbrio mental. O que nos faz donos de nós mesmos. Não importa se o pandeiro tem fundo ou não. O importante é tocá-lo. Pense nisso.

*Articulista

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99121-1460