Opiniao 27 09 2016 3030

Deus é o nosso refúgio – Marlene de Andrade*Se Deus não existe, como afirmam os ateus, ainda assim, prefiro continuar sendo cristã, pois quando foi alcançada por Jesus, minha vida mudou para melhor de forma surpreendente. É verdade, que neste mundo temos aflições, porém não é bom para ninguém, duvidar de uma vida extraterrena, onde existem duas possibilidades, a saber: céu e inferno, o qual é um lugar, diga-se de passagem, cheio de sofrimento. O livro de Eclesiastes traz à tona as contradições nas quais, nós seres humanos, vivemos.  Salomão nesse livro realça que em nossa vida existem momentos de depressão e outros de pessimismo. É que ele, ao final de sua vida chegou à conclusão que este mundo é cruel e que a maioria de nós sempre quer levar vantagem em tudo, mas para que, se vamos virar pó? Em cima dessa reflexão, Salomão ainda deixou claro que a confiança neste mundo gera um vazio muito grande e tanto isso é verdade, que inúmeros milionários se suicidam. Evidentemente, que é muito bom ser próspero, contudo, não podemos perder de vista que tudo que se constrói no mundo sem a devida perspectiva de uma vida melhor depois da morte é só canseira e correr atrás do vento. Dessa maneira cabe uma pergunta: para que trabalhar somente para o meu benefício se não vou levar nem o meu caixão?Claro que temos que trabalhar e tentar buscar uma situação financeira estável e entre outras coisas, prosperar, porém, não podemos perder de vista que tudo aqui na Terra passa e que não levamos para o outro lado da vida nada que aqui ganhamos. Neste raciocínio cabe outra pergunta sumamente importante: tudo que fazemos debaixo do sol está servindo para glorificar a Deus, ou para nos glorificar?Claro que no mundo temos aflições, pois ele é mau. Salomão, um rei riquíssimo, ainda declara: “Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento”.(Eclesiastes1:14), Ainda podemos repensar nossa vida lendo o capítulo 4:1, desse mesmo livro, quando Salomão, assevera: “Vi ainda todas as opressões que se fazem debaixo do sol: vi as lágrimas dos que foram oprimidos, sem que ninguém os consolasse”.Nós seres humanos, temos uma tendência ao egoísmo e a prepotência, mas ao final de tudo, semJesus, estamos mesmo é correndo atrás do vento. Será que vale  pena viverapenas para acumulartesouros na Terra?*Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT e pós-graduada em Perícias médicashttps://www.facebook.com/marlene.de.andrade4795- 36243445—————————————–Governo está perdendo a hora das reformas – Luiz Carlos Borges da Silveira*Nos próximos dias deve voltar à discussão no âmbito governamental a proposta de reforma trabalhista, objetivando com isso mais um avanço no sentido de estabelecer através de normas modernas uma nova política de relacionamento entre capital e trabalho. O governo pretende encaminhar até o final do ano ao Congresso Nacional três propostas de alteração na legislação trabalhista. Essas propostas são: regulamentação da terceirização, conversão do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) em política permanente, além de algumas alterações pontuais na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Por isso, entendo, seria conveniente tratar de vez de uma efetiva e ampla reforma, não apenas remendos. A CLT data de 1943, época do Estado Novo de Vargas. O mundo hoje é diferente de 70 anos atrás, a sociedade idem e as relações trabalhistas não escapam aos avanços. Alterações pontuais, tímidas, não resolvem, apenas adiam soluções de problemas.  Já que o governo vai enfrentar oposição e questionamentos das centrais sindicais, que transforme a proposta em reforma geral, necessária e inadiável, e promova amplo debate que venha a produzir, na depuração dos temas, uma moderna e certamente duradoura nova CLT. Para compreender isto basta entender Maquiavel, de que as medidas amargas devem ser administradas de uma só vez. Os três itens deste novo remendo proposto pelo governo são importantes, principalmente no caso da terceirização das atividades fins, inclusive no serviço público, mas não passam de emendas. A discussão para entendimento das partes vai mais além. É importante que o governo não se posicione como tutor, mas mediador, como acentuou o atual Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira: “Capital e trabalho precisam sentar-se à mesa, porque são eles que melhor conhecem a realidade de cada um, de cada setor da economia, e, por isso, podem construir a melhor solução, principalmente nos momentos de crise, para evitar o desemprego. Precisamos modernizar a CLT para estabelecer um ambiente de paz. Evidentemente, a melhor forma de se conseguir o ponto de equilíbrio em cada setor produtivo seria prestigiar e valorizar a negociação coletiva, permitindo que empresas e sindicatos, que mais conhecem cada segmento, estabeleçam as condições ideais ou possíveis de trabalho.Penso que seria relevante que este governo interino lançasse as bases das reformas, inclusive política, eleitoral, tributária e fiscal. Caso a interinidade se confirme, terá deixado os projetos encaminhados e isso será um legado de alto valor; caso se confirme a efetividade, terá oportunidade de dar bom termo às reformas. Em ambos os casos, o Brasil agradecerá.* Empresário, médico e professor———————————————Os pensadores – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Não é suficiente ter uma boa mente: o principal é usá-la bem”. (René Descartes)O mundo está cheio de mentes maravilhosas que não conseguem o sucesso. Ainda não descobriram que o sucesso está na realização. E como mentes abertas e fechadas fazem parte do mesmo grupo humano, os resultados são iguais. Parece meio enrolado, mas não é. É que estamos todos, independentemente do desenvolvimento de nossas mentes, no mesmo nível racional. Cada um no seu nível de desenvolvimento. E os de mentes claras não são diferentes. Se você é um dos que se acham inteligentes, seja-o. Caminhe com cautela nas suas ações. Nada de precipitação na confiança em si mesmo. Não discrimine os erros. Eles são tão importantes, ou mais, quanto os acertos. Desde que aprendamos a aprender com eles. A vida só é ruim pra quem não sabe viver. Mentes curtas é que ficam perdendo tempo com os desacertos; fazendo careta com a dor, em vez de aliviá-la. As mentes abertas sabem que não conseguem resolver o problema preocupando-se com ele. Quanto mais você pensa no problema, mas ele cresce. E é aí que você dança. Controle sua mente. É no controle controlado que você a aperfeiçoa. É quando você descobre que o horizonte é inatingível, mas você não deve parar na caminhada em direção a ele. Somos todos racionais. Porque mesmo nos considerando apenas de origem racional, sabemos que devemos voltar à nossa origem. E só conseguiremos isso quando formos suficientemente racionais para a caminhada. E quer mesmos saber de uma coisa? Nada é tão difícil quanto parece ser. A dificuldade está em não acreditarmos em nós mesmos. E quando não acreditamos em nós, é porque nossa mente ainda não se abriu. Ainda não estamos prontos, e preparados, para usá-la racionalmente quando ela atingir o grau exigido pela racionalidade. E é aí que cometemos erros injustificáveis, quando pensamos que somos inteligentes. Só seremos realmente equilibrados, no nível racional, quando entendermos, realmente, que somos todos iguais nas diferenças. Que somos todos da mesma origem. Que viemos todos do mesmo universo. Que chegamos aqui por livre arbítrio. Viemos porque quisemos vir. Ficamos porque quisemos ficar. E que só voltaremos quando entendermos que somos responsáveis pela nossa volta ao nosso mundo de origem. E que esse nível só será alcançado quando estivermos realmente iguais no nível superior. Porque até lá, nossa igualdade está nas diferenças que, por isso, devem ser respeitadas. Logo, cuidado com sua empáfia no exibicionismo de sua inteligência. Ela pode estar prejudicando você, no seu desenvolvimento racional. Pense nisso. *[email protected]