Opinião

Opiniao 27 11 2015 1750

Aprenda a conquistar suas metas – Alexandre Prates*A minha grande missão como coach é contribuir para que as pessoas consigam manter o foco necessário para alcançar os seus objetivos na carreira e na vida. Independentemente de aonde você quer chegar, uma coisa é certa: o foco é o único caminho para manter-se firme na conquista das suas metas.

É preciso exercer o foco o tempo todo. Eu, por exemplo, sempre que vou a Niterói visitar a família da minha esposa, realizo uma atividade: correr do início da praia de Icaraí ao pé do Museu de Arte Contemporânea. Após um período de sedentarismo, retomei a prática e, numa manhã de sábado, lá estava eu, no começo do percurso, olhando o museu ao longe. Meu pensamento era: “Acho que não vou conseguir chegar lá…”. Algo no meu interior me dizia que a meta estava longe de ser alcançada e, por alguns instantes, conformei-me em chegar o mais perto possível.

Mas, como coach, não posso permitir que o meu jogo interior comande as minhas decisões dessa forma. Foi então que comecei uma luta interna, eu comigo mesmo, jogo interior x jogo exterior, para driblar o pensamento conformista.

Não existe negociação nessa hora, o jogo interior sempre vence. É preciso começar, dar o primeiro passo e lutar com o seu sistema o tempo todo. Vou dividir com vocês o que me ajudou naquele momento e espero que contribua com a sua caminhada de alguma forma.

1 – Não pense na meta, foque no próximo passo: eu parei de olhar para o Museu e mirei na próxima referência (o ponto de ônibus, a barraca de coco, a próxima curva…) e a cada nova etapa conquistada, a meta se aproximava. Então, eu ia pouco a pouco provando para o meu jogo interior que eu estava preparado.

2 – Esqueça o esforço, divirta-se no caminho: quanto mais eu pensava na dor que sentia na minha panturrilha, mais ela doía. Quanto mais eu olhava o cronômetro, menos o tempo passava. Quanto mais eu pensava no meu cansaço, mais cansado eu ficava. Então, parei de me preocupar com o demasiado esforço que estava fazendo e decidi olhar a paisagem, as pessoas, o mar, curtir a minha música, enfim, decidi me divertir. Sem diversão, não há foco.

3 – E o mais importante, jamais se contente com a meta alcançada: quando finalmente eu cheguei ao museu, parei por alguns segundos, olhei ao meu redor e o que fiz? Voltei! Foi então que percebi que o museu não importava tanto, tinha algo além, que me motivava a fazer aquele percurso. E mais, me dava energia para, da próxima vez, ir além do museu. Logo, o museu deixou de ser o alvo e agora eu quero chegar até o Forte de Gragoatá. E quando eu chegar lá, vou querer mais. E o que nos move para ir além? Eu garanto: não são as metas, mas sim aquilo que está além das metas, o seu propósito. Correr uma maratona, ganhar dinheiro e perder peso são metas, mas a pergunta que se faz necessária é: “Por que vale a pena alcançar essa meta?”. E a resposta é o combustível fundamental para garantir que você irá além (ou não).

No entanto, é preciso que o seu propósito esteja claro e, fundamentalmente, que a sua conquista dependa apenas de você. Quando alguém busca algo porque deseja reconhecimento, fama ou prestígio, corre o sério risco de se frustrar, pois está depositando a sua realização em fatores externos. E se eu não for reconhecido? E se a fama não vier? Tudo acabou? Nada mais vale a pena

É preciso que o seu propósito dependa apenas de você. Portanto, perder peso para ter o corpo igual ao do outro, para receber elogios ou para impressionar alguém não depende você. Por sua vez, ter qualidade de vida e uma vida mais saudável, isso sim depende de você. O que vier além disso é consequência. E eu posso garantir: com o propósito claro e o foco naquilo que precisa ser feito hoje, o reconhecimento será inevitável.

Na vida, precisamos deixar um legado. Qual será o seu? Como você deseja ser lembrado? Como alguém que quase conseguiu? Como alguém que conseguiu, mas não foi além ou como aquele que jamais deixou de evoluir e conquistar os seus objetivos?

Pense nisso e vá além!

*Especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional, master coach, palestrante, sócio-fundador do ICA (Instituto de Coaching Aplicado) e sócio do Grupo Alquimia, consultoria especializada em franquias. Escreveu o livro “A Reinvenção do Profissional – Tendências Comportamentais do Profissional do Futuro” e é autor da metodologia de coaching “Inteligência Potencial”————————————————-O ser humano e a humanidade – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Que é humanidade? Amar os homens. Que é a ciência? Conhecer os homens”. (Confúcio)E não sei por que ainda não conhecemos os homens. E a dificuldade talvez esteja em ainda não sabermos o que realmente somos. O Henrique Batista diz: “É preciso ver a diferença entre a espécie humana e a humanidade. Porque desta não fazem parte os malfeitores nem os parasitas”. Mas ainda não acreditamos, porque não entendemos. Mesmo porque a visão do Henrique é meramente religiosa. E, a meu ver, não conseguiremos distinguir os maus do bons enquanto os virmos pelo prisma religioso. Nada contra as religiões, claro. Mas já é tempo de começarmos a ver o desenvolvimento humano através da ciência. Só quando conhecermos o mundo conseguiremos vivê-lo. E só aí conseguiremos ver, em visões diferentes, as avalanches de lama que invadem e destróem as cidades, e as que invadem a política, inundando o Congresso Nacional.

Tem um cara que fica o tempo todo sentado no meu ombro esquerdo. Ele me perturba pra dedéu. Mas decidi não passar o dia todo preocupado com os tapas que ele dá na minha orelha. Juro. Então vamos falar de nós. Estamos vivendo um momento de dificuldades distintas que se unem e se acumulam em nossas mentes. E o que fazer para evitar isso? Não se deixar levar pelo lamaçal. E se cada um de nós é responsável pelos seus atos, vamos agir com mais maturidade para que amadureçamos. A Cultura Racional nos ensina que o ser humano só aprende com as repetições. Estudiosos dizem que desde os primeiros meses de idade até os dezoito anos, nós ouvimos cerca de cem mil vezes a palavra NÃO. Já reparou nisso?

“O único meio de acelerar o advento do bem estar geral é o levantamento do nível moral e mental da sociedade, pela educação, sem nenhum recurso à violência”. E quando educamos com o uso exagerado do NÃO, não estamos educando através da orientação, mas de uma repetição negativa e negativista. E quando não somos, porque não fomos, educados, não sabemos educar. E não aprendemos a nos livrar do lamaçal que invade as nossas cidades e a nossa política. Choramos e nos ajoelhamos diante do presidente da República que sai, país afora, distribuindo casas populares, que qualquer secretário de estado poderia fazer; enquanto o presidente deveria estar resolvendo os problemas mais cruciais da Nação. Mas, confio que um dia, mesmo que isso demande séculos, inda seremos um povo civilizado, educado e cidadão de fato e de direito. Mas isso depende de cada um de nós. E temos a tarefa árdua de nos educarmos já que não nos educam. Só na racionalidade nos conheceremos. Pense nisso.

*[email protected]    99121-1460

———————————————

ESPAÇO DO LEITOR BANCOS     Sobre a matéria de clientes assaltados na saída das agências, o leitor Nícollas Assunção comentou: “As agências deveriam ser responsabilizadas indiretamente sobre estes assaltos, uma vez que deveriam providenciar a colocação de câmeras de segurança na parte externa para dar segurança aos clientes. Mas tratam apenas de captar recursos e não investem como deveriam, proporcionando uma melhor segurança a seus clientes”.AFASTAMENTOEm relação ao pedido de afastamento do titular da Sesau, o internauta Donner Gomes Silva de Aguiar escreveu: “Não sei quem está certo ou não, mas quem perde é a população com a falta de medição em quase todas as farmácias de responsabilidade do Estado. Remédios como tilatil, plasil, captropil e outros relacionados ao diabetes não estão sendo fornecidos. Sem falar na superlotação de pacientes que são atendidos em macas nos corredores, e outras dificuldades pelas quais, infelizmente, passa a saúde de Roraima. É lamentável!”.BLOQUEIOA moradora do Cantá, Edileuza Macedo, disse que a situação está cada vez mais grave em relação à educação daquele município, chegando ao extremo. “Não existe vontade da gestora municipal em sanar situações pontuais, como transporte escolar, pagamento dos professores e a garantia na qualidade da merenda escolar aos alunos. Por esta razão, bloqueamos a estrada de acesso ao município para chamar a atenção para este caos”, frisou.ALERTA“Está sendo propagada, em todo o País, a necessidade da população de colaborar com as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue. No entanto, aqui parece que a situação sempre é inversa. Esses dias, ao retornar do banho Caçari, presenciei uma série de lixo e entulho espalhados pelo caminho de acesso ao balneário. Enquanto existe a preocupação e mobilização para manter limpos terrenos e residências, aqui fazemos o inverso”, comentou a leitora Elizabeth Figueiredo.