Opinião

Opiniao 28 11 2015 1753

Final de mais uma análise de Juliet: Como amar? – Roberta de Souza Cruz*Mais uma vez a analista deixa claro a Juliet que o amor tem várias formas de ser entendido. Para Juliet, durante muito tempo este sentimento foi perdido e ela não sabia doar ou receber, sentir não era com ela. Mas, ela falou e se ouviu e ao terminar a análise parou para refletir no seu dia a dia. Como num espelho, buscou avaliar o que significava hoje esse sentimento para ela, pois tanto tempo perdida no escuro ficou o amor em sua plenitude.

Nada fácil, mas para um início, seu pensamento foi, mais ou menos, assim: receita simples, mas que ela simplesmente não se percebia. “Só assim o amor está contido, quando se aprende a respeitar a liberdade de cada um e saber somar com o outro e não ser uma dependência sua ou dele. Não há o que procurar externamente e sim deixar a vida prosseguir e ser. Ser apenas, nada mais. Como aprender isso?

Primeiramente, é necessária uma reflexão interior muito grande, descobrir de você e quando se entende a si mesmo, mais se pode ofertar. Seria bom poder ser completude e só trazer a festa da união quando em grupo. Sim, viver é um aprendizado e deve-se dar um primeiro passo, nem que seja o mínimo de sua possibilidade atual.

Como saber quando ou os por quês? Quando enfim, aceitamos a imperfeição, ou, como aprendemos na psicanálise lacaniana, fazer sua auto-análise. Assim, devemos nos dar as mãos, mas não sufocar, reprimir ou ignorar. Precisamos uns dos outros, como eu, um dia, precisei de uma mão acolhedora nas horas de desespero ao iniciar meu tratamento de psicanálise.

Porém, só se ajuda alguém quando podemos estar bem com nós mesmo, afinal, poucos conseguem ouvir a si mesmo ou ouvir o que fala para o outro. Isso depende de respiração e autoconhecimento, não de culturas ou modas, mas de si próprio e da realidade de si mesmo. Só assim, o amor existe, sendo ele você e não a busca por alguém. Alguém, simplesmente acontece, não é você que vai determinar o universo. Pense no seu mundo, já é muita coisa não?”

Juliet relaxou ao final de seus pensamentos e agradeceu as oportunidades que teve na vida, as suas novas chances e a cada dia em que o broto do amor amadurece no seu coração. Juliet saiu corajosamente de encontro ao sol e ao olhar o céu sorriu com leveza ao léu. Está feliz!

*Jornalista—————————————-

Diamante: transformando escassez em abundância – Ronaldo Mota* Na semana passada, a empresa “Diamond Foundry” anunciou ser capaz de fazer crescer, de forma eficiente, diamantes reais e perfeitos (até nove quilates) em somente duas semanas de trabalho em laboratórios. Segundo Peter Diamandis, CEO da Singularity University, esta novidade pode ter forte impacto no futuro da disponibilização de avanços tecnológicos, cruzando, no caso de diamantes, a barreira da escassez em direção à abundância plena.

A credibilidade do anúncio acima depende do nível do ceticismo de cada um, mas, aos mais incrédulos, é bom recuperarmos a lição do alumínio. Em certa ocasião, conta a história, um artesão teria procurado o imperador Tiberius – conhecido por ter acontecido durante o seu reinado a crucificação de Jesus na Palestina – para presenteá-lo com um prato feito de um material brilhante, duro e incrivelmente leve. O imperador ficou surpreso, admirado e também ciumento do poder do artesão. Prevaleceu o último sentimento e o artesão foi, por ordem de Tiberius, decapitado imediatamente. Consta que o surpreendente metal nada mais era do que o alumínio e, consequentemente, a decapitação atrasou o seu conhecimento por mil e oitocentos anos, dado que o alumínio somente reapareceu no começo do século XIX, quando se transformou rapidamente no mais valioso metal da época.

A escassez do alumínio vem do processo químico a ele associado. Curiosamente, depois do oxigênio e do silício, o alumínio é, de fato, um dos mais abundantes elementos na crosta terrestre. Mesmo assim, não podemos simplesmente “cavar” alumínio porque ele está fortemente misturado e ligado na forma de óxidos e silicatos, em um material argiloso marrom chamado bauxita.

Historicamente, o alumínio puro era tão difícil de ser separado da bauxita que ele se tornou tão raro e valioso como o ouro e platina. Em 1886, com a descoberta da eletrólise, tudo muda e a eletricidade mostrou-se fundamental para “liberar” o alumínio da bauxita. Assim, de repente, após séculos de escassez, todos passaram a ter acesso ao metal leve, brilhante, prático e, especialmente, barato.

O diamante é uma das formas alotrópicas do elemento carbono, tal qual o grafite, o amorfo “papel carbono” ou os mais recentes buckyballs ou nanotubos. O diamante decorre da forma cristalina própria com estrutura cúbica estável em pressões acima de 60 kbar, seja por ação da natureza ou sintetizada industrialmente, onde cada átomo de carbono está ligado a outros quatro átomos de carbono por meio de fortes ligações covalentes tipo sp3 em um arranjo tridimensional tetraédrico.  O diamante é o mais duro material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância, exceto o próprio diamante, funcionando como um importante e estratégico material abrasivo.

Da mesma forma que a eletrólise fez o alumínio migrar de raro para abundante, a Google propiciou o acesso à informação plena, instantânea e gratuita. Similarmente, os celulares fazem a comunicação ser abundante ou a energia solar um dia propiciará energia acessível e ilimitada. Em suma, de acordo com Peter Diamandis, tecnologia contemporânea é essencialmente um mecanismo liberador de recursos e, portanto, revolucionária e transformadora.

Diamantes respondem por um comércio mundial da ordem da 15 bilhões de dólares por ano, associado a um complexo sistema de mineração, às vezes, acompanhado de conflitos, violência e corrupção. O anúncio recente, baseado em novas tecnologias que reproduzem em laboratório as condições similares com que a natureza forma diamantes, deve representar uma ruptura fundamental neste processo de transformação de escassez em abundância.

A Estácio, empresa brasileira do campo educacional, está completando este ano 45 anos de existência e tem como símbolo adotado o diamante. Os anúncios recentes do mundo dos diamantes dão mais sentido ainda à missão específica da Estácio de transformar a escassez de educação de qualidade, ou seja, qualidade para poucos, em abundância, no caso, educação de qualidade para muitos.

*Físico, reitor da Universidade Estácio de Sá e diretor executivo de Educação a Distância do Grupo Estácio——————————————–O valor de ser mulher – Vera Sábio*Ao perceber o quanto as mulheres superaram tantos desafios ao saírem do lar para o mundo do trabalho, ao se profissionalizarem, se capacitarem, estudarem e dirigirem com autonomia e êxito suas vidas. Torna-se inadmissível notar números crescentes de violência contra a mulher. Por isso, lhes pergunto: você, mulher, o que está fazendo para a diminuição de tamanho absurdo?

Não tem como haver uma mudança verdadeira e boa vinda de fora para dentro, pois sempre precisa acontecer o contrário. E está aí a grande falha. Existem diversos preconceitos contra a mulher, inúmeros estereótipos pejorativos que teimam em colocar a mulher sendo inferior ao homem. Mas isso não é o pior. O errado, triste, desagradável e ignorante é acreditar em tamanha besteira.

Somos o que acreditamos ser e nos tornamos o que acreditamos merecer. Independente de nosso sexo e nosso gênero. Portanto, a decisão de nossas vidas está em nossas mãos. Não é simples como as palavras, mas podemos começar por nos amar mais, denunciar mais, acreditar mais e nos valorizar mais.

O maior erro está em criar expectativas ilusórias a respeito do outro, crer na mudança do outro ao invés de começarmos a realizar a verdadeira mudança em nós mesmos. E quanto à justiça, o erro enorme está em duvidar do ser humano, do que ele é capaz ou não. Pois há vários crimes que somente foram cometidos por não levarem a sério as queixas e deixarem para depois, atitudes que deveriam ser feitas de imediato.

Quando denúncias são realizadas em defesas da vida, deve ser urgente a investigação e ter o entendimento de que é melhor pecar por acreditar nos fatos do que duvidar e perder vidas inocentes por não  ter tomado uma medida mais séria. Mulheres jovens com toda a vida pela frente vão embora sem dizer adeus, sem tempo de educar os filhos, sem oportunidade de se profissionalizarem, sem conquistarem o espaço que sonharam. etc.

Vidas são ceifadas por puro egoísmo, machismo, ignorância, falta de segurança e tantos males que precisam ser eliminados. Por isso falo diretamente a você, mulher. Você é autossuficiente para construir sua história, libertar-se dos maus feitores e com amor próprio não permitir que a injustiça contra a mulher continue prevalecendo.

Temos mulheres delegadas, mulheres desembargadoras, mulheres presidentes. O erro está em ainda existirem mulheres machistas, caladas, acomodadas e com pouco amor próprio, crentes na própria sorte e com isto deixam o mal acontecer. Façamos cada um a nossa parte e com certeza teremos um futuro melhor.

*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cegaCRP: 20/[email protected].: 991687731——————————————Você acredita no amor? – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Dai-me um povo que acreta no amor e vereis a felicidade sobre a terra”. (Gandhi)Quando acreditamos no amor não nos preocupamos com o desamor. Mas é difícil pra dedéu. Ainda não aprendemos a ser o que não somos, sem deixar de ser o que somos. Ainda fazemos o maior angu da paróquia com a mistura do amor com a paixão e o ciúme. O que indica nosso atraso na caminhada da evolução racional. O ser humano que ama realmente não tem como misturar amor com desordem. E paixão e ciúme são desordem. A paixão é desordem emocional e o ciúme é o mais autêntico descontrole mental. Se você é uma pessoa ciumenta, cuidado, porque você não se ama. Só quando nos amamos nos respeitamos. E quando nos repeitamos respeitamos quem amamos.

“No amor, todas as contradições da vida se dissolvem e desaparecem. Só no amor existe unidade e dualidade sem conflito”. (Tagore). Só no dia em que o ser humano estiver realmente desenvolvido, teremos paz. Mas para atingirmos esse patamar é necessário que nos conheçamos. E não nos conheceremos enquanto permitirmos que os outros dirijam nossas vidas. E só nos libertaremos quando nos racionalizarmos. E só quando racionais nos conheceremos o suficiente para sermos o que não somos, mas sem deixar de ser o que somos. Somos todos da mesma origem. Viemos do mesmo universo. E viemos porque quisemos vir, no poder do livre arbítrio.

“Toda pessoa é capaz de mudar o mundo”. A dificuldade está em que nem todas as pessoas acreditam nisso. Ou mais precisamente, pouquíssimas pessoas acreditam nisso. Você está mudando o mundo quando age dentro da racionalidade, mesmo que seu ato seja o mais simples. É na racionalidade que nos racionalizamos. E só depois de racionalizados é que voltaremos ao nosso mundo racional, de onde viemos. E todo esse poder está dentro de cada um de nós. O importante é que acreditemos no que somos e procuremos ser cada vez melhor. É assim que evoluímos. Todo o poder de que necessitamos para vencer está em nós mesmos. Só quando nos valorizamos é que nos sentimos valorizados. Se se sentir fraco é porque não valoriza a força que tem. E tudo está no amor. E por isso não o vulgarize em demonstrações fúteis e fantasiosas. Ele é o poder de que você necessita para ser feliz. E quando amamos não discriminamos. A grandeza do amor não requer exibicionismo, mas sinceridade. Amor sem sinceridade não existe. E quando somos sinceros respeitamos as diferenças físicas ou mesmo mentais e intelectuais. No amor não transparece diferenças. E é por isso que é tão difícil amar. E acabamos misturando amor com desequilíbrio. Pense nisso.

*[email protected]    99121-1460   ——————————————–ESPAÇO DO LEITOR BR-210Os Moradores da Vila Moderna continuam reivindicando o asfaltamento de trecho da BR-210 e ameaçam novamente fazer bloqueio. “Estamos inconformados com tantas promessas e, na prática, nada é resolvido. O trecho de Novo Paraíso a São João da Baliza não é concretizado e esperamos uma resolução do governo quanto a esta questão. Até as máquinas que estavam aqui foram retiradas e não sabemos por qual motivo nenhuma explicação foi dada e estamos padecendo com tanta poeira”, relatou uma moradora da localidade.SALÁRIO Motoristas terceirizados que prestam serviço para a Universidade Federal de Roraima (UFRR), contratados pela empresa Norte Locadora, denunciaram que estão com os salários e as diárias atrasados. “Estamos buscando uma forma de negociar o pagamento pelo menos de nossos salários, que vêm atrasando todos os meses, sem contar no pagamento de diárias que temos direito, o qual não tem nem previsão de pagamento. Quando vamos buscar informações sobre o crédito do salário, ainda somos ameaçados de demissão. Já relatamos este fato na Superintendência do Trabalho, mas nada foi resolvido”, comentou um funcionário, que pediu anonimato.FURTOS A moradora do Município de Mucajaí, Valdenice Araújo Simões, relatou que os bandidos estão tomando conta da cidade. “Todos os dias existem registros de ocorrência na polícia contra a ação de marginais que estão praticando assaltos e aterrorizando a população. Esta semana, uma série de arrombamentos a residências foram relatadas no distrito policial, confiamos no trabalho da polícia e esperamos que em pouco tempo esta quadrilha esteja fora de circulação”.PLANTÕES“Até que enfim uma ação positiva a favor da população da Capital em relação aos plantões noturnos das farmácias. Lembro que há quinze dias necessitei comprar um remédio para meu filho e não consegui uma farmácia de plantão. Tive que ligar para meus familiares e verificar quem possuía um remédio para alergia”, comentou a leitora Adriane Lima.