Felizes quem segue o Senhor
Vera Sábio*
“Felizes quem segue o Senhor e trilha os seus caminhos”. O Trecho deste Salmo é essencial na vida de todas as pessoas que acreditam em Jesus como seu guia e modelo.
Porém, crer sem agir é uma crença morta, que não transforma, que não produz e que não leva a nenhuma mudança. Já que não tem como termos esperança em um mundo melhor, sem mudar.
Ser modelo, como Jesus foi, e seguir seus caminhos, é tão somente fazer o bem sem olhar a quem.
Precisamos ter coragem para mudar, para arriscar, para pensar diferente e conseguir realizar diferente. Pois é só observar as mudanças do universo e perceber que, se continuarmos estagnados, seremos engolidos pelo tempo.
O tempo não para e o mais importante é que dá perfeitamente para notar que as mudanças para pior ocorrem na mesma rapidez ou dependendo da nossa acomodação, até mais rápido do que as mudanças para melhor.
O mal está solto em todas as direções e de todas as maneiras; portanto se não fizermos multiplicar o bem, se não melhorarmos nossos pensamentos e vibrações, nossas atitudes com os filhos e com por quem somos responsáveis; se não formos convincentes e conseguirmos mudar aqueles que acreditam em nós ou se espelham em nós, deixaremos que o mal tome conta e não são somente alguns bons que serão capazes de deter a enorme maldade que existe.
O pecado maior está em não apenas não fazer o mal; mas principalmente em não fazer todo o bem que conseguir. Sabendo que se tiver vontade de verdade mesmo, podes fazer muito mais coisas boas do que imaginas.
O egoísmo nos barra, ao pensarmos errado, acreditando que o que está acontecendo com outra pessoa, em outro lugar, de outra maneira; não irá nos atingir.
Precisamos mudar a frequência deste pensamento, ter certeza que mais cedo ou mais tarde o mal que o outro produz, se não formos capazes de diminuir o mal e produzir mais o bem, este mal, com certeza nos atingirá.
“Sejas bom como o pai é bom”. Faça e distribua o bem; saiba que não há fonte de água doce que possa produzir água salobra.
Assim, queira sempre o bem ao outro, na real convicção que este bem será voltado a você mesmo.
*Escritora, palestrante, psicóloga, mãe, esposa e cega com grande visão interna.
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“Enxergando o Sucesso com as Mãos e Muito além da Visão”.
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COMO VAI SUA AUTOESTIMA?
Wender de Souza Ciricio*
Quando uma pessoa avalia a si mesma, tanto de forma negativa ou positiva, quando alguém se diz satisfeito ou mesmo insatisfeito com sua fisionomia, se considera emocionalmente um ser equilibrado ou desiquilibrado e também vê a si próprio com uma capacidade intelectual bem segura ou aquém de um ser pensante se vendo como pouco inteligente, isso se chama autoestima. Conclui-se, então, que a autoestima significa o quanto homem e mulher gostam ou rejeitam a si mesmos. E uma análise subjetiva que alguém faz sobre si mesmo.
A análise ou a nota que você tem sobre si mesmo pode te levar a se sentir mal ou bem consigo mesmo e ao mesmo tempo produzir reações sadias ou péssimas entre as pessoas de sua convivência. Dependendo da forma como uma pessoa se enxerga pode ter uma boa ou uma baixa autoestima. Essa coisa da autoestima revela o quanto uma pessoa se ama.
Conheci uma jovem senhora, mãe de quatro filhos, que gastou 38 mil reais indo bem longe fazer várias cirurgias plásticas para, enfim, ter o corpo ideal, aquele de “parar o trânsito” e deixar as outras mulheres com inveja. O que me chamou atenção é que essa mulher residia numa casa de apenas um cômodo com seus quatros filhos. Questionada sobre a cirurgia tão cara feita em detrimento de um conforto melhor para os filhos, ela deixou claro falando o seguinte: “eu precisava cuidar de meu corpo, estar bem comigo mesma e se não gastasse esse valor para ter o corpo de meus sonhos eu cometeria suicídio”. Para ter uma boa autoestima, ela pagou caro. Depois de refazer todo seu corpo, viu o fim do que a fazia ansiosa e com uma baixa autoestima.
Não se pode negar que pressões externas contribuem para muitos sofrerem de baixa autoestima. A sociedade, especialmente a que proclama demasiadamente o consumo, impõe estilos de roupas, destaca o corpo ideal, fala o modelo do carro atrelado a status, diz o tipo de celular que impressiona e até o tênis que devemos calçar. Diante de bombardeios midiáticos, muitos passam a concordar que esse padrão imposto é o único que produz felicidade e quem não possui é infeliz e tem sua autoestima afetada.
Alguns vivem sempre se vendo como se fossem um ninguém e um nada por causa da forma como foram criados. Um lar desajustado, pai ausente, mãe ríspida, família barulhenta e briguenta formam personalidades debilitadas, carentes e quebradas. Famílias destruídas e abaixo do padrão costumam fazer de seus queridos pessoas problemáticas, com baixa autoestima. Vão para o convívio social levando silêncio, truculência, hipersensibilidade, amargura, agressividade e às vezes violência física, verbal e psíquica.
O fato é que também existe a possibilidade de ter e desenvolver uma boa e ótima autoestima. Famílias ajudam nisso quando pais dialogam com os filhos, quando ocorre a disciplina construtiva e quando as paredes exalam amor e cuidado mútuo. Muitos jovens são seguros de si, determinados, focados e agem sem precisar de afagos porque já tiveram o suficiente dentro de casa.
Se você quiser ter uma boa autoestima, pergunte por que você frequenta uma academia, se é para usar o corpo como troféu ou se é para saúde. Estabeleça alvos e desafios pessoais. Procure dormir bem. Faça amizades sem segundas intenções. Fale sempre a verdade sem medo de assumir o que você é e crê. Trabalhe com honestidade e dedicação. Leia bons livros. Liberte-se das redes sociais e aprenda conversar olhando nos olhos das pessoas. Pare de procrastinar ou deixar para mais tarde. Divirta-se. Consuma o suficiente. Faça exercícios. Tente viajar de vez em quando. Aprenda com as virtudes dos outros. Seja humilde e reconheça que não sabe e domina tudo. Acredite que você é gente, é alguém e não mais um no meio da multidão. Aprenda com Deus a amar você como você é. Afinal, Deus te ama incondicionalmente. Corrija os defeitos e nunca pare de sonhar.
*Psicopedagogo, teólogo e historiador
Rios poluídos
Afonso Rodrigues de Oliveira*
“Nas veias de meus 40 anos correm os rios poluídos de meu país. E os sonhos de meus 40 anos entram por um túnel tão escuro, e não encontram a claridade do outro lado.” (João Carlos Pecci)
Confesso que me preocupo com o futuro dos que ainda não têm 40 anos de idade. A euforia do modernismo está pondo venda nos olhos protegidos pela justiça vendada. Só quando alcançarmos a idade cronológica, do outro lado da ponte, aos quarentas, é que começaremos a acordar para a realidade. Mas o mais preocupante é que nem todos acordam depois dos quarentas. Continuam de olhos vendados, na caminhada sem rumo. Ainda somos ingênuos e continuamos na caminhada pelas veredas dos desacertos.
Todos os anos iniciais de um mandato político fazemos os mesmos comentários e esbravejamos quando deveríamos refletir. Os trancos que já passamos em nossa política não foram suficientes para nos amadurecer. Estamos fazendo uma força homérica para sair do balaio da corrupção. Mas estamos caindo noutro balaio tão perigoso quanto prejudicial: o da futilidade. Há uma injustificável caminhada por uma vereda que não nos livrará da queda, no barranco. Os blá-blá-blás a que assistimos em comentários vazios sobre a política nos levam ao túnel escuro.
De uma coisa temos certeza. Ou cuidamos de nossa educação ou continuaremos caminhando pelos túneis escuros da vida. É bem verdade que já há uma boa parte da população acordando para os meios de sairmos do fundo do poço. Mas vai ser muito difícil. E só quando nos conscientizarmos de que a educação nasce no lar, caminharemos para o futuro que queremos, e não sabemos o que queremos. Vamos dar mais atenção à insignificância das briginhas comadrescas. Que é o que vemos, assistimos e apoiamos nas discussões vazias dos nossos dirigentes políticos. E por isso eles não estão nem aí para a educação. Então vamos fazer nossa parte.
Vamos nos educar para que possamos educar nossos filhos, para que eles eduquem os filhos deles. As escolas estão dando o sinal de que estão acordando para isso. Talvez, um dia, elas concluam que as escolas não educam, elas ensinam. Aí talvez nossos políticos descubram que devemos criar o ministério do ensino, para substituir o da educação. Aí aprenderemos que a educação vem no exemplo. Para educar precisamos dar bons exemplos. E você nunca fará isso indo para as ruas fazer baderna, em protestos tolos e sem sentido.
Vamos fazer nossa parte cuidando mais do futuro dos nossos futuros filhos, independentemente da nossa idade cronológica. Você não precisa chegar aos quarentas para fazer o que pode iniciar ainda na infância. Pense nisso.
*Articulista
99121-1460