Opiniao 29 07 2016 2774

Apresse Cerinto a Eleição se Aproxima – Daniel Severino Chaves*Senhor de Infinita Bondade, Pai do Amor e da Caridade, apresse Cerinto em sua verdade, acorde-o para a realidade. No santuário da oração e do carinho, marco renovador do seu caminho, não te peço por mim, e sim, Espírito endividado e desencarnado, para quem reservaste à risca, os tribunais de tua Excelsa Justiça.

A Tua compaixão é aliança acima do bem e do mal, como se fora o orvalho da esperança em minha noite moral e isso basta ao revelar com seu gesto compassivo o pecador que tenho sido. Não te peço Senhor o arrebatamento invisível e o milênio de insurreição. Peço-te sem demora que sejamos transformados na grande ressurreição.

Não te peço, Senhor, pelos que choram por perderem as dracmas, clamo por teu amor, a benefício dos que fazem as lágrimas.Não te venho pedir pelos que padecem ou jazem no esquecimento. Suplico-te a bênção para todos aqueles que provocam o sofrimento. Dá-lhes preocupação em grande quantidade, para não terem tempo para a maldade.

Não te lembro para que lembres dos fracos da Terra e seu temores.Recordo-te apenas quando fores julgaros poderosos e vencedores.Não intercedo pelos que soluçam de fome e que se arrastam pelo chão.Rogo-te amor para os egoístas que furtam o pão. Dê-lhes a dúvida das riquezas filosóficas e a resposta nas obras filantrópicas.

Senhor Todo-Bondoso, que em tudo és grandioso, não te trago os que sangram de angústia em cujas guerras inserem.Relaciono diante de ti os que covardemente golpeiam e ferem.Não te peço pelos que sofrem injustiças como promoção em vitrine.Rogo-te pelos empreiteiros e comerciantes do crime. E antes que estes torne alguém ferido, dá-lhes a preocupação com a saúde de um ente querido.

Não te apresento os desprotegidos da sorte, embora esta seja a coisa mais séria.Imploro teu amparo aos que estendem a aflição e a miséria.Não te imploro mercê para as almas traídas pela emoção.Exorto-te o socorro para os que tercem os fios envenenados da ingratidão. Quando estes se orgulharem da imunidade na corrupção e por se manterem na tônica, decepcione-os na urna eletrônica.

Pai Compassivo!… Sei que sempre relevas, estende as mãos sobre os que vagueiam nas trevas… Para ser mais exato, anule o pensamento insensato. Para apresentar maior precisão, cerra os lábios que induzem à tentação. Diante do mal que ensejam, paralisa os braços que apedrejam. Mude do Mundo à sorte, detém os passos daqueles que distribuem a morte…

Ajuda-nos a todos nós, migrantes dos desterros, os filhos do erro, porque somente assim, ó Deus piedoso, justo e compassivo, poderemos edificar o paraíso do bem de um jeito mais ativo, com todos aqueles que já te compreendem e obedecem com alegria, aqueles que jamais se fartaram da covardia, aqueles que mantêm a integridade em refrão jamais solfejam a odiosa corrupção.

Extinguindo o inferno daqueles que, como nós, se atiraram, desprevenidos, aos insanos torvelinhos do mal maior! Sei que apresentas um alerta quando mandas a tempestade e o maremoto, quando acoitamos o imoral, seca e abalas o Mundo com terremoto de modo sem igual ou pior. Dá-me então Senhor sabedoria para eu saber votar. Para que Tu escolhas o melhor.*Articulista——————————————–Educação neste Fabuloso Mundo Digital – Ronaldo Mota* A maior empresa de taxi do planeta, Uber, não tem nenhum carro na frota. O Facebook, grande provedor de conteúdo, não produz nenhuma informação. O maior ofertante de acomodações do planeta, Airbnb, não dispõe de quarto de hotel. A gigantesca rede varejista Alibaba não tem nada no estoque. As maiores agências de notícias não têm nenhum jornal. Mesmo assim, mentes ingênuas imaginam que educação passará ilesa por esta revolução e aceitamos, iludidos, que as transformações nesta área serão passageiras e superficiais. Ledo engano: as mudanças na educação e nas instituições educacionais serão rápidas, profundas e drásticas.

O comércio eletrônico é uma realidade em todos os países, mas particularmente interessante observar a China, epicentro desta revolução. As impressionantes vendas online chinesas, da ordem de US$ 620 bilhões por ano, já são superiores à soma das respectivas vendas americanas (US$ 380 bilhões) e europeias (US$ 228 bilhões). A China representa um potencial ativo de compras online, especialmente via celulares, provenientes de mais de meio bilhão de entusiasmados usuários. Estamos falando de produtos e serviços, muito além de equipamentos e incluindo, cada vez mais, desde alimentos a conteúdos educacionais.

As universidades mudaram muito pouco nas últimas décadas, seja na China ou no Brasil, mas as tendências são claras, tanto em termos de missões como de produtos e serviços ofertados. O processo ensino-aprendizagem permanece, e assim será sempre, o núcleo central da missão universitária, mas os educandos e os educadores já não serão os mesmos, bem como seus entornos. A revolução digital não é meia revolução. Ela é arrasadora e, ainda que chegue mais tarde em alguns setores, não quer dizer que chegará mais suave.

Há uma função cartorial da universidade de atestar conhecimentos e competências que, curiosamente, deverá não só permanecer como ser significativamente ampliada. Hoje, as instituições educacionais praticamente só certificam seus próprios alunos, sobreviventes de maratonas de salas de aulas, presenciais ou virtuais, e de provas espalhadas ao longo do tempo, em geral na escala de muitos anos. No futuro breve, as oportunidades de obter uma certificação, seja de disciplinas, cursos ou mesmo de profissões passarão a ser, opcionalmente para o estudante, questão de dias, o que não implica em ser mais fácil. O valor do título será proporcional ao nível de exigência, associado à marca de quem o confere, ou seja, fruto do reconhecimento social da instituição que assina o atestado.

Interessante observar que a credibilidade da marca será cada vez menos fruto do investimento em campanhas publicitárias tradicionais, mas o resultado líquido da indicação e reconhecimento coletivo dos usuários, diretos e indiretos, deste processo de certificação. Espaço este no qual as opiniões de amigos e conhecidos nas redes sociais têm papel crucial e definitivo.

Enfim, neste universo digital de docentes assemelhados a designers educacionais e de estudantes permanentes ao longo da vida, as escolas serão basicamente provedoras de conteúdos educacionais múltiplos. E porque o fazem com qualidade, resultado da capacidade de suas equipes, se legitimam para os processos de certificação de competências, tenham tais conhecimentos associados sido adquiridos dentro ou fora da instituição.*Reitor da Universidade Estácio de Sá e diretor executivo de Educação a Distância da Estácio——————————————Ovelha e lobo mau – Vera Sábio* Em Mateus 18, Jesus diz:

“12 – O que é que vocês acham que faz um homem que tem cem ovelhas, e uma delas se perde? Será que não deixa as noventa e nove pastando no monte e vai procurar a ovelha perdida? 13 – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando ele a encontrar, ficará muito mais contente por causa dessa ovelha do que pelas noventa e nove que não se perderam.”

Aqueles que desconhecem o comportamento das ovelhas, as enxergam como animais inocentes e dóceis; o que não corresponde a pura verdade. Ovelhas são animais rebeldes que facilmente se perdem do pastor, dando trabalho para que ele as procure e cuide delas o tempo todo. Como são impacientes, ao caírem em armadilhas, invés de calmas e confiantes esperarem o socorro, se debatem ficando cada vez mais enroladas; também gostam muito de lamas e logo ao encontra-las caem de cabeça e rolam nelas sujando como porcos.

Percebemos assim que suas características estão notavelmente na maioria de nós, ou pelo menos de vez em quando, todos temos gestos iguais aos das ovelhas. Sendo por isto que Jesus em sua infinita sabedoria as cita, quando quer referir-se a nós.

Não somos mais do que ovelhas perdidas quando nos afastamos de Deus e entramos em caminhos nebulosos e cheio de lamas. Quando não temos paciência e confiança para esperar no senhor, sofremos mais do que precisávamos ao teimarmos com os erros e cada vez nos enrolarmos mais neles.  Porem há 3 formas de voltarmos a felicidade da convivência com o pastor, e são elas:

1ª Voz do Pastor: Jesus nos chama pelo nome, e com certeza as ovelhasatentas escutam sua voz e correm ao seu encontro. Porém o mundo barulhento de conflitos, ambições e muitos caminhos, por vezes impedem que ouçamos a voz do senhor. Mas aquele que escuta a dor do seu irmão com fome e doente, aquele que ajuda os necessitados está atento e volta logo ao convívio feliz da presença do pastor.

2ª O cachorro: O pastor sempre tem um cachorro que ajuda no resgate das ovelhas. São os sofrimentos, pois aquele que não volta pelo amor, volta pela dor. Este sofrimento ao ser aceitado com resignação, oração e gratidão, na confiança que nunca Deus nos dá o frio maior do que o cobertor; permite que a ovelha logo volte a ser feliz junto ao seu dono. Pois o cachorro sabe pegá-la, arrasta-la com os dentes, mas não as fere se elas se deixam levar.

3ª O lobo: No entanto se nem pela voz e nem pelo cão a ovelha for resgatada, o lobo a devorará. Todavia Jesus deixa bem claro que nenhuma ovelha se perderá; assim mesmo que não enxergamos, mas dentro de cada lobo há uma ovelha que uma hora precisa ser liberta e a voz do pastor e os sofrimentos da existência mais cedo ou mais tarde a libertará. Fazendo com que a profecia seja cumprida e o bem vença o mal.

Neste mundo de tantos lobos, tanta corrupção, tanto desamor, tanta vingança e tanta ambição, etc… Somente esta confiança em que Deus há de queimar a erva daninha e fazer reinar um tempo de graça, onde toda ovelha seja resgatada. É o que nos permite continuarmos…*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cegaCRP: 20/04509 [email protected]. (95) 991687731——————————————–

À Deriva – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Amas a vida? Então não desperdices o tempo, por que é de tempo que a vida é feita”. (Benjamim Franklin)A vida de Adão andava muito monótona e ele resolveu construir um barco para passear com a Eva. Agora imagine o barco que o cara construiu. Nem é bom pensar. E tudo sem Eva saber. Também difícil de acreditar.

A surpresa a deixou tonta, talvez pela qualidade do barco. Mas sei que houve aplausos. Mas Eva, que não era tão ingênua como se imagina, levou a mão à boca, riu e recusou subir na geringonça. Mas Adão a convenceu. Embarcaram e se deixaram levar pelas sondas do rio caudaloso. Ainda bem que as ondas eram de um rio e não do mar. Foi quando Adão se deu conta de que não tinha construído remos. Mas se deixaram à deriva.

Estava muito divertido quando, de repente surgiu lá na frente, um peixe esquisito. Eva apontou e gritou:

– Olha lá… Olha lá. É um peixe diferente, muito diferente.

Ela ainda nem tinha terminado de falar quando surgiram muitos outros. E eram bonitos e também não demonstravam nenhum perigo. Adão fez bico e falou:

– Dê logo nome pra neles.

– Dê você.

– Não senhora. Essa tarefa é sua… Mas eu prefiro botar nome neles. Que tal Delfim?

– Tá maluco? Isso é nome de peixe? E olha lá o que eles fizeram? Lançaram uma golfada de água pra molhar você.

Adão fechou a cara, apontou para os peixes e gritou:

– Seus energúmenos!!

Os peixes se irritaram, lançaram-se para debaixo da piroguinha e fizeram o maior rebu. Eva segurou-se em Adão e gritou para os peixes:

– Chega! Chega! A partir de agora o nome de vocês será Boto. Que tal, Boto?

Adão não gostou nada, mas não quis questionar. Logo mais a canoazinha tropeçou numa pedra e os dois caíram na água. Nadaram até a praia e riram muito. E na conversa ficou acertado que os peixes se chamariam mesmo Botos. Eles pareciam muito amigos.

Não sei se você vai acreditar, mas lembrei-me dessa história furada enquanto estava na fila do Banco. Sempre que entro numa fila pequena, entro numa furada. Se entro numa fila longa, perco uma boa parte de minha vida perdendo tempo. Aí fico me lembrando em como seria um Banco na era do Adão. Ainda bem que os antigos, provavelmente de origem do último dilúvio, inventaram histórias fantasiosas para nos manter fantasiados por eternidades afora. Mas se não podemos fazer nada, vamos, pelo menos, fazer o que devemos fazer para mudar a história. Mas tenhamos cuidado para mudá-la sempre para melhor. Mas só faremos isso quando conseguirmos mudar a nós mesmos. O que está fazendo com que continuemos navegando na piroga construída pelo primeiro primata da Terra. Pense nisso.*[email protected]