País da Utopia – Sebastião Pereira do Nascimento
Queremos um país dotado de cultura, educação, leitura, sabedoria Queremos um país com crianças no teatro, na biblioteca, na livraria Queremos um país com artes nas ruas, nas esquinas, nas praças Queremos um país com pessoas consumindo livros e mais livros Queremos um país com estudantes não repetentes, não desistentes
Queremos um país sem preconceito, sem intolerância, sem aversões Queremos um país que respeite o negro, o branco, o índio, as raças Queremos um país com diversidade de pessoas, de gêneros, de credos Queremos um país politeísta que erga os templos de todos os deuses Queremos um país sem mazelas, desmazelas, sem velas, sem celas
Queremos um país livre, sem censura, sem opressão, sem negação Queremos um país livre da burocracia, da hipocrisia, da dinastia Queremos um país onde os partidos sejam seguidos pela moral Queremos um país onde os políticos sejam éticos, não negociantes Queremos um país onde seu povo não negocie seu voto, seja real
Queremos um país com infraestrutura, com moradia, com trabalho Queremos um país com calçadas, ruas limpas, com acesso a todos Queremos um país com transportes eficientes, sem tropeço, sem caos Queremos um país sem as intermináveis filas em todos os lugares Queremos um país com ciclovias, sem engarrafamento, sem fumaça
Queremos um país com excelência na saúde, educação e segurança Queremos um país sem tarifas, sem taxas, sem impostos demasiados Queremos um país sem criminalidade, sem violência, sem crueldade Queremos um país onde todos os serviços públicos sejam priorizados Queremos um país onde os hospitais ressaltem os valores humanos
Queremos um país onde o povo não se envergonhe de seu fenótipo Queremos um país sem o culto demasiado ao corpo, à deformidade Queremos um país sem os prazeres insaciáveis da beleza exterior Queremos um país sem o sôfrego desejo das plásticas e esteroides Queremos um país orientado para a estética interior de seu povo
Queremos um país que respeite a fauna, a flora, a água, seu solo Queremos um país que proteja todos os animais, e seus rebentos Queremos um país que não desmate suas florestas, seus recantos Queremos um país que proteja as águas, os mares, seus recôncavos Queremos um país que fertilize seu solo e não faça desertificação
Queremos um país que plante na terra o verdadeiro sentido agrário Queremos um país onde os camponeses tenham seus planos de vida Queremos um país sem violência no campo e sem invasão de terras Queremos um país sem latifúndios, sem grileiros, sem pistoleiros Queremos um país sem monocultura, sem herbicida, sem inseticida
Queremos um país sem corrupção, sem propina, sem desvio do erário Queremos um país que seja sério, sereno, forte, impávido e fraterno Queremos um país sem lobes, royalties, sem vícios, sem subornos Queremos um país sem muamba, sem camelô, sem coiotes e agiotas Queremos um país íntegro, árdego, inteiro, um país tropicalmente feliz
Queremos um país que estimule a prática de todas as virtudes morais Queremos um país onde a justiça promova a equidade, o justo meio Queremos um país onde a fortaleza seja firme na execução do bem Queremos um país onde a temperança suscite os limites da insensatez Queremos um país onde a prudência seja o meio para atingir os fins
Queremos um país que seja antes de tudo o país que podemos sonhar Queremos um país onde a realidade sonhada seja vivida por todos Queremos um país onde todos os sonhos juntos façam o país despertar Queremos um país onde acreditamos que todos os sonhos sejam reais Queremos um país que faça dos sonhos reais um lugar chamado Brasil.
*Filósofo e Poeta [email protected]
QUEBRANDO O SILÊNCIO 2019 – VOLTA POR CIMA! – *DraDolane Patrícia
De todas as campanhas que participei, Quebrando o Silêncio é a que mais me fascina.
A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o “Dia de ênfase contra o abuso e a violência”, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul.
A cada ano um tema é escolhido para ser discutido e abordado com propósito de conscientizar a comunidade, denunciar abusadores e ajudar as vítimas. O tema de 2019 é abuso sexual infantil – Volta por Cima!
A campanha possui revistas nas versões adulto e infantil e serão distribuídas inteiramente grátis. Esse ano haverá uma parceria com a ADRA, bem como as Varas da Infância e Juventude da Comarca de Boa Vista e já conta com o apoio da renomada Médica Dermatologista Dra Ana Paula Vitti. Se você também quiser ser um parceiro e ajudar nessa Campanha, entre em contato através do telefone 99111-3740.
Participará desta campanha também um grupo de crianças que pertencem ao Ministério Pequenos Adoradores da AAMAR – Associação Amazonas Roraima, crianças de 4 a 12 anos, que também foram grandes mensageiros de Deus através da música no projeto Missão CALEBE.
Caso você necessite de palestra em sua escola ou Instituição, entre em contato pelo telefone mencionado requerendo as palestras gratuitamente com a participação das crianças.
Os Pequenos Adoradores já abraçaram a campanha e pretendem conscientizar adultos e crianças através de músicas como: “Diga não ao abuso e a violência”, “Deus te fez para Sorrir”, “O meu corpo é um tesourinho”, dentre outras.
De acordo com Euciany Saraiva, Coordenadora do projeto em Manaus e Boa Vista, Quebrando o Silêncio é uma campanha que já existe há 11 anos e tem por objetivo promover ações contra a violência na família, escola e comunidade.
Ainda segundo Euciany, “a campanha visa conscientizar a população em geral, em particular que devemos proporcionar um ambiente seguro para todas as pessoas, ajudando a combater este grande índice de violência.”
O site http://agenciabrasil.ebc.com.br, traz informações importantes sobre o assunto: “dados do Disque 100 mostram que, só no ano passado, foram registradas um total de 17.093 denúncias de violência sexual contra menores de idade. A maior parte delas é de abuso sexual (13.418 casos), mas há denúncias também de exploração sexual (3.675). Só nos primeiros meses deste ano, o governo federal registrou 4,7 mil novas denúncias. Os números mostram que mais de 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas. Em mais de 70% dos registros, a violência foi cometida na casa do abusador ou da vítima.
O foco do projeto Quebrando o Silêncio é promover a paz para um mundo melhor por meio da distribuição desses panfletos, revistas e palestras, formando um padrão cultural de que a violência é inaceitável em quaisquer formas.
Um ambiente acolhedor, receptivo e, acima de tudo, humano pode ajudá-lo a superar as consequências da violência, da dor, ou de um passado de maus-tratos, mesmo os puramente psicológicos.
A violência sexual contra crianças é uma das formas mais perversas de violência, pois se caracteriza pelo uso da sexualidade desta população, de maneira a violar os seus direitos sexuais e sua intimidade. Esta faceta da violência apresenta-se de maneira desigual e devido ao seu baixo poder de defesa as crianças são vítimas desta triste violência, muitas vezes calada!
Você pode fazer a diferença abrindo caminho para a superação e ejudar uma pessoa vítima da violência a dar a volta por cima. O primeiro passo é quebrar o silêncio, procurar uma pessoa adulta e de confiança e falar. E o adulto precisa dar crédito à criança, averiguar. As músicas preparadas pelo Ministério Pequenos Adoradores tratam desses assuntos na letra de cada canção.
Ademais, ainda em prol da família em geral, foram distribuídos mais de 30 mil livros ”esperança para a Família”, pela Igreja Adventista do 7º Dia, em todo o Estado, com capítulos que falam sobre a importância da família e de ter tempo para os filhos, educando os mesmo e dando toda atenção que merecem.
O livro é inteiramente grátis e você pode adquirir em uma Igreja Adventista mais próxima de sua residência.
Precisa haver uma conscientização geral, uma mobilização da sociedade. E mais do que tudo, está na hora de quebrar o silêncio, falar sobre o tema e incentivar as pessoas a evitarem os abusos contra criança, principalmente o abuso sexual que deixa tantos traumas..
Muitas vezes, o que a criança precisa é apenas ser ouvida, e não criticada. Precisam de pessoas que deem crédito às suas palavras quando finalmente tiverem coragem de falar.
Junte-se a nós na Campanha Quebrando o Silêncio 2019. Ajude uma criança, ou qualquer pessoa vítima de violência, a dar a volta por cima, pois “A vida é como um livro, cada dia uma página, a cada hora um novo texto. Um novo dia, é como uma página em branco na sua vida, escreva apenas o que vale a pena!” (sic)
Advogada, Juíza Arbitral. Mestre em Desenvolvimento Regional da Amazônia, Pós Graduada em Direito Processual Civil. Personalidade Brasileira e Personalidade da Amazônia. Diretora do Ministério Pequenos Adoradores.
Vamos revolucionar – Afonso Rodrigues de Oliveira
“A verdadeira revolução não é a revolução nas ruas, mas na maneira revolucionária de pensar.” (Charles Maurras)
Quando acompanhamos a evolução na Terra e estamos envolvidos na evolução, revolucionamos. Mas precisamos aprender a viver dentro de um universo em permanente evolução. Caso contrário, não seremos capazes para revolucionar. E as revoluções fazem parte do desenvolvimento humano. Mas precisamos nos educar para fazer as revoluções. E não é gritando nas ruas e fazendo baderna que vamos mudar e melhorar o que consideramos errado. Somos todos seres humanos. Somos todos iguais nas diferenças. Mas precisamos respeitar as diferenças. Porque sem respeito aos outros não seremos respeitados.
Não haverá mudanças se não mudarmos nossa maneira de pensar revolucionariamente. E basta que acompanhemos o desenvolvimento humano. Simples pra dedéu. Vamos parar de ficar tumultuando o mundo que queremos melhorar. Não é com tumultos que iremos melhor, mas com racionalidade. Não podemos mudar, querendo que os dirigentes do País façam no trabalho deles, o que pensamos que faríamos se estivéssemos no seu lugar. “É pena que todos os que sabem como dirigir o país estejam ocupados dirigindo táxi ou cortando cabelos.” Achamos que sabemos dirigir o país, mas ainda não sabemos eleger os que elegemos para dirigi-lo.
Vamos mudar o rumo da piroga. Porque ainda estamos, na política, remando em barco furado. Ainda não entendemos que somos, nós, os responsáveis pelo desenvolvimento do nosso País. E como somos brasileiros, vamos fazer nossa parte para melhorar o nosso querido Brasil. E ninguém tem esse poder a não ser cada um de nós, como brasileiro. Então vamos nos educar politicamente para podermos fazer uma política digna da nossa dignidade como cidadãos. Mas primeiro vamos ser cidadãos. Porque enquanto não formos não seremos respeitados como tal.
O Brasil é uma Nação. Então vamos respeitá-lo como Nação. E não faremos nem conseguiremos isso fazendo bagunças pelas ruas, querendo o que poderíamos conseguir nas urnas, se nos respeitássemos como cidadãos. É revoltante reconhecer que os brasileiros ainda não são respeitados como cidadãos. Ainda somos obrigados a fazer o que deveríamos fazer por dever e não por obrigação. Pense nisso quando se sentir obrigado a ir para a urna votar em alguém que está alimentando a obrigatoriedade. E não há democracia com obrigatoriedade no volto. E não há um país livre sem democracia. E não há democracia sem Educação.
Vamos nos preparar para o País que queremos no Brasil, como nosso. E tudo depende da Educação que queremos e merecemos. Pense nisso.
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