Bom dia, Hoje é terça-feira (22.06). “Os cães ladram e a caravana passa”, era um dos bordões preferidos de Ibrahim Sued,  um dos maiores e mais influentes colunistas socais da imprensa brasileira do final do final do Século XX. Ontem, o governo da China fez os últimos testes elétricos, e promete colocar em funcionamento sua maior hidroelétrica, considerada a segunda maior do mundo. É assim mesmo, como tem soberania o gigante asiático assina acordos internacionais de redução de emissão de gases poluentes na atmosfera e os cumpre na medida de sua conveniência e sabe que a energia proveniente de fonte hidráulica continua umas mais baratas do mundo. Como tem domínio de tecnologia, paga baixos salários e tem energia barata os produtos da China continuam inundando o mundo. No Brasil, ao contrário, os cães do ambientalismo radical internacional – que têm ajuda de muita gente no país-, ladram e a caravana do progresso tupiniquim para. É o caso do programa brasileiro de construção de hidroelétrica, jogado nos escaninhos dos órgãos ambientais -todos devidamente aparelhados-, faz mais de três décadas. O resultado é que o Brasil 20 atrás ocupava da 89ª posição no ranking do custo de energia elétrica e hoje tem a 5ª maior tarifa elétrica do planeta. Na contramão do exemplo chinês, os produtos agrícolas e industriais brasileiros restam cada dia menos competitivos por conta do custo, e da carência de energia elétrica. A razão é simples, falta-nos soberania e capacidade de ditar o nosso próprio rumo. Pobre país.

TODO LADO Pobre país. De um lado, o presidente da República promove aglomeração de gente para desafiar as recomendações de isolamento e uso de máscara, sob a alegação de que essas condutas estão quebrando economicamente Brasil. De outro, a oposição esquerdista também ajunta gente -sem distanciamento e máscara-, para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro, tentando responsabilizá-lo pela maioria das mortes decorrentes da Covid19. A diferença entre eles é que nas aglomerações promovidas pelo presidente as cores predominantes são o verde e o amarelo. No ajuntamento promovido pela esquerda p que predomina é a cor vermelha, Isso faz muita diferença, em termo de combate à pandemia?

ASSUSTADO Um médico conceituado e leitor da Parabólica anda assustado com a conduta anunciada por muitos de seus clientes, quase todos de classe média. Esses clientes têm manifestado a firme decisão de não mais se vacinarem contra a Covid19. Uns alegam que não estão dispostos a correr o risco dos efeitos decorrentes da vacinação, mesmo que eles, até agora tenham se mostrado pequenos e passageiros. Outros acreditam que as vacinas até agora utilizadas no Brasil têm baixa eficácia e por isso não vale à pena ter o braço furado com a injeção de um produto com efeitos paralelos. O médico-leitor disse estar encontrando dificuldade em convencer seus clientes do contrário.

ESCOLHENDO Notícias vinda da imprensa -não estão vindo de redes sociais, que andam, cheias de desinformação-, dão conta que em muitas cidades brasileiras tem gente recusando tomar a vacina da AstraZeneca, fabricada no Brasil pela Fundação Osvaldo Cruz, a Fiocruz. Esses alegam que não quererem experimentar os efeitos colaterais desse imunizante, cuja matéria-prima vem da China. Outra gente, não aceita vacinar-se com a Coronavac, produzida no país pelo Instituto Butantã, também com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) vindo da China, sob o argumento de que o imunizante tem baixa eficácia. Resta a opção da vacina norte-americana da Pfizer, que tem recebido publicidade mais que exagerada pela imprensa e na CPI do Senado. Dá para entender agora?

DIPLOMA

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai definir a “possibilidade de candidato aprovado em concurso público assumir cargo que, segundo o edital, exige título de ensino médio profissionalizante ou completo com curso técnico em área específica, caso o candidato não seja portador desse título, mas detenha diploma de nível superior na mesma área profissional”.

REEMBOLSO

Desde a última sexta-feira (18) está valendo a Lei 14.174/21, que prorroga até o final deste ano as regras de reembolso e remarcação de passagens aéreas para os voos cancelados durante a pandemia da covid-19. A lei prevê ainda o direito ao crédito e à reacomodação, independentemente do meio de pagamento utilizado para a compra da passagem (dinheiro, crédito, pontos ou milhas). O reembolso será feito em 12 meses sem penalidades, a contar da data do voo cancelado. O valor será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e, quando for o caso, a companhia continua com a obrigação de prestar assistência material, como lanches, telefonemas e pernoite.

INTERNET 1   O governo federal tem até o dia 11 de julho para destinar R$ 3,5 bilhões a estados, municípios e o Distrito Federal. O valor, é decorrente da Lei 14.172, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última semana, após o Congresso Nacional derrubar o veto presidencial que impedia a aprovação do texto, é para garantir serviços de internet de qualidade a estudantes e professores da rede pública de ensino.   INTERNET 2

A lei beneficia alunos da rede pública que sejam de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadiÚnico), estudantes matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas e professores da educação básica da rede pública. As fontes de recursos para o programa serão o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) e o saldo correspondente a metas não cumpridas dos planos gerais de universalização do serviço telefônico fixo.

DIVERGENTES

Dois deputados roraimenses, que encaminharam votos aos deputados de seus partidos, na votação da MP de Capitalização da Eletrobrás tiveram posições divergentes, ontem, na sessão plenária das Câmara dos Deputados. Joênia Wapichana (REDE) fez encaminhamento contrário a aprovação da emenda de autoria do senador Mecias de Jesus (Republicanos) que autoriza o início da construção do Linhão de Tucuruí sem a prévia emissão do laudos ambiental, e do componente indigenista. Hiran Gonçalves recomendou aos seus colegas de bancada do Progressistas a votar pela aprovação de emenda.