COLUNA PARABÓLICA

Os gastos de campanha dos candidatos a prefeito de Boa Vista

Coluna desta quarta-feira (16) ainda repercute a onda de exonerações no Instituto de Terras de Roraima

Arthur Henrique e Catarina Guerra. (Fotos: Nilzete Franco)
Arthur Henrique e Catarina Guerra. (Fotos: Nilzete Franco)

Bom dia,

Exonerações 1

Fonte da Coluna comentou que, na onda de exonerações no Instituto de Terras de Roraima (Iteraima), teriam retirado acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) de um dos diretores que perdeu o cargo em comissão, mas que continua na instituição como servidor efetivo, o que o teria impedido de manter o exercício pleno de suas funções e obrigações, enquanto servidor concursado. Coisas de Roraima…

Exonerações 2

E por falar em exoneração, comenta-se à boca pequena nos corredores do Palácio Senador Hélio Campos que a próxima semana será de mudanças no primeiro e segundo escalão do governo estadual. Não se sabe ao certo a proporção dos supostos ajustes administrativos, mas conforme a fonte, as pastas da área de Segurança Pública seriam as mais cotadas na lista, inclusive com bolsa de apostas sobre quem deve assumir.

Insumos

A Secretaria de Agricultura e Assuntos Indígenas de Boa Vista (Smaai) publicou extrato de contrato assinado no último dia 10, resultado de um pregão eletrônico, para aquisição de insumos agrícolas, pelo valor total de R$ 2.458.455,30. O recurso é oriundo de convênio com Ministério da Agricultura e Pecuária. A empresa vencedora do certame tem sede em São Luiz (RR).

Baixo Rio Branco

A Secretaria de Saúde de Caracaraí publicou o extrato de contrato para execução dos serviços de construção de duas unidades básicas de saúde, na região do Baixo Rio Branco. A primeira delas, na comunidade Cachoeirinha, por R$ 912.276,08, e a segunda, na comunidade de Caicubi, pelo valor de R$ 921.883,84. A notícia é alentadora para os moradores da região. Agora é rezar para que as obras sejam concluídas no prazo.

Sistema

Apenas uma empresa, sediada em Manaus, foi habilitada pela Prefeitura de Boa Vista no chamamento público de credenciamento para contratação de sistema estruturado de ensino para professores e alunos da educação infantil e fundamental, incluindo recursos em plataforma, avaliações e assessoria pedagógica. A principal atividade econômica da empresa é de comércio varejista de artigos de papelaria.

Marketing 1

No sistema da Justiça Eleitoral, já é possível conferir os gastos feitos pelos candidatos no decorrer da campanha e, entre as curiosidades, está o gasto com o marketing dos candidatos à Prefeitura de Boa Vista. O prefeito Arthur Henrique (MDB) trouxe uma agência de São Paulo por R$ 665.000,00, além de gastar R$ 100 mil em impulsionamento em redes sociais.

Marketing 2

Já a deputada Catarina Guerra (União Brasil) contratou as mesmas agências responsáveis pelo marketing das campanhas do governador Antonio Denarium (Progressistas), e que também respondem pelo tom da sua comunicação política institucional. Uma delas teria custado R$ 500 mil e a outra, R$ 125 mil, mais R$ 200 mil da produtora, totalizando R$ 825 mil. Geralmente, esse é um dos maiores gastos da campanha e foi considerado modesto este ano.

TSE

É difícil de entender a lógica do funcionamento da Justiça brasileira. Só depois de terminada a eleição para a Prefeitura de Boa Vista – decididas ainda no primeiro turno -, é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou a decisão definitiva de quem seria o candidato do União Brasil. É claro, não tem efeito prático sobre a eleição. Mas, alegando falta de espaço na pauta das reuniões, o prosseguimento do julgamento do processo de cassação do governador Antonio Denarium, que tem eficácia capaz de mudar o destino próximo de Roraima, continua em compasso de espera. Estranho, não é?

Online

A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) precisa urgentemente regulamentar o trabalho online nas repartições públicas, o chamado home office. Ninguém sabe o número de servidores públicos, de todos os poderes, que não moram no Estado, mas ganham a salários bem elevados morando em suas cidades de origem, ou mesmo em estâncias balneárias. Para além de afetar a qualidade do serviço que prestam, os salários dessa gente aquecem outras economias estaduais, gastando ali o parco dinheiro que circularia localmente. Tem, inclusive, gente do setor fazendário que só atende os contribuintes online. É mole?