Parabólica

Parabolica 02 12 2014 342

Bom dia, “Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade vergonhosa” – Victor Hugo AGÊNCIA As poderosas antenas da Parabólica captaram a informação de uma intensa disputa para nomeação na Agência Reguladora de Serviços Delegados do Estado de Roraima. Diga-se de passagem que o nome indicado pelo governador e aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado (ALE) fica no cargo por cinco anos. E a pressão está em cima da ALE, pois os deputados vêm reprovando os nomes indicados para as autarquias em sinal de descontentamento com o Executivo estadual. SUPER Conforme as fontes, quem está trabalhando para ter seu nome indicado é uma autoridade que vem sendo chamada de “super secretário”, que até agora teve passagem por todos os governos e tenta se manter em mais um. Intensas negociações incluiriam inclusive um crédito adicional para a Assembleia Legislativa, no valor de R$5 milhões, já repassado na sexta-feira passada. Esse recurso serviria para auxiliar um deputado da atual base aliada a se eleger para a nova Mesa Diretora da ALE para a próxima legislatura. Será? ADICIONAL Enquanto a Assembleia conseguiu o recurso extra, o Tribunal de Justiça e a Defensoria Pública fazem das tripas coração para tentar crédito adicional para pagar o 13º Salário dos servidores, mas até agora ficaram apenas “chupando dedo”. Esses órgãos não receberam nenhum indicativo de que irão ter um crédito adicional para honrar seus compromissos de fim de ano com seus servidores. Quem também tem ficado a ver navios são o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público de Roraima (MPRR).   COMISSIONADOS O Governo do Estado tem se rebolado para pagar ao menos seus servidores efetivos. Os servidores comissionados da maioria das secretarias não receberam porque o Executivo enviou recursos do Tesouro para a Saúde honrar sua folha de pagamento, pois havia uma ameaça de greve por parte das categorias. O recado foi mandado inclusive pelos médicos, que prometeram cruzar os braços se não recebessem o salário junto com os demais servidores. PREVISÃO Até mesmo os comissionados da Saúde e da Educação receberam seus salários na semana passada. Os demais não efetivos ficaram com a promessa de pagamento somente nesta próxima quarta-feira. E isso se não ficar para o dia 10, no próximo repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE), como vem ocorrendo há um certo tempo neste atual governo. RONDA 1 O Estado do Amazonas já está se preparando para extinguir o Ronda no Bairro, programa este tratado pelo governador Chico Rodrigues (PSB) com deferência, a ponto de querer se tornar um divulgador e vendedor da ideia país afora. Conforme os rumores dentro da Polícia Militar amazonense, o novo foco agora será investir mais no material humano e menos em tecnologia que não funciona como deveria e que custa caro aos cofres públicos. RONDA 2 Em Manaus (AM), os computadores de bordo e os celulares não funcionam no combate à criminalidade por falta de um sistema eficiente que dê suporte aos policiais e de uma internet de qualidade. Nem mesmo os telefones celulares funcionam 100%, a não ser para atender chamadas da população com muita deficiência, por problemas na telefonia. Além, disso nem sempre o povo tem créditos para ligar para a operadora contratada pelo programa.   RONDA 3 As viaturas do Ronda no Bairro de lá que saem para manutenção não estão mais sendo devolvidas para o Comando da PM, conforme relatou uma fonte. E o governo amazonense já começou inclusive a comprar novas viaturas, algumas já circulando na capital manauara, e estaria sendo preparado um pacote para concessão de benefícios aos policiais a fim de garantir maior satisfação à tropa. RENOVAÇÃO Em Roraima, o Governo do Estado é obrigado a renovar o contrato do Ronda no Bairro no dia 31 de dezembro por pelo menos mais seis meses, até que a nova administração decida o que fazer com o programa. Afinal, se o contrato for rescindido, a Polícia Militar não terá viaturas para colocar no policiamento ostensivo. E os problemas por aqui são praticamente os mesmos enfrentados em Manaus, sem falar na falta de efetivo. SUMARIAMENTE O assessor de uma secretaria estadual chegou para trabalhar, pela manhã, e foi informado por uma servidora de serviços gerais que ele não era mais funcionário daquele órgão, pois havia sido exonerado. Não houve sequer consideração, por parte de seus superiores, de o comunicarem. E tudo isso depois que esta pessoa se recusou a trabalhar na campanha eleitoral. É mole? O caso deverá parar no Ministério Público. OPERAÇÃO Está mal explicada a história dessa operação de repressão a garimpeiros em terra indígena realizada pela Frente de Proteção Etonoambiental Yanomami da Fundação Nacional do Índio (Funai). Até agora ninguém conseguiu explicar por que estava dando apoio à ação somente a Companhia Independente de Policiamento Ambiental da Polícia Militar, e não a Polícia Federal e até mesmo o Exército. A vida de servidores da Funai e de policiais militares foi colocada em risco mediante uma operação na qual o pessoal não usava sequer coletes à prova de bala. PETIÇÃO Aproveitando o momento de incertezas por qual passam os servidores estaduais, o Movimento Organizado dos Trabalhadores em Educação (Mote) está convocando a categoria para uma mobilização nesta quarta-feira, dia 03, a partir das 8h, em frente à Assembleia Legislativa. Será recolhida assinatura para protocolar uma petição pública pedindo aprovação imediata do auxílio alimentação para todos os servidores estaduais e incorporação da Gratificação de Incentivo à Docência (GID) no salário base dos professores.