Bom dia,
A recente decisão de uma corte internacional de justiça de condenar o Estado brasileiro, pela morte do jornalista Wladimir Herzog, faz mais de 40 anos atrás, é uma clara demonstração de que o Sistema Internacional de Direitos Humanos, sob a coordenação da Organização das Nações Unidas (ONU), quer interferir das eleições internas do país a ser realizadas em outubro próximo. É claro, o recado é certo, e sem dissimulação, a repercussão dessa condenação visa atingir a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que em plena sessão de cassação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) homenageou um coronel acusado de torturar presos políticos no governo militar. E não estamos aqui defendendo as ideias do candidato Bolsonaro, longe disso, mas o certo é que esse Sistema Internacional de Direitos Humanos só tem efeito em países de fraca hegemonia como o Brasil. Porque o mesmo julgamento não é feito contra a Rússia, Wladimir Putin, ou contra o governo chinês, que matou mais de 100 milhões de pessoas na ditadura de Mao.
VICE 1 Ainda a respeito da possibilidade do deputado estadual Oleno Matos (PC do B) virar candidato a vice-governador na chapa da governadora Suely Campos (Progressistas), que tenta a reeleição, oitivas realizadas pela Parabólica dizem que assessores muito próximos de Oleno Matos negam que ele já tenha recebido convite da própria governadora para ser vice. Esses mesmos assessores reconhecem que nos bastidores esta possibilidade tem sido tratada com muita frequência e que o parlamentar estadual a vê com bons olhos.
VICE 2 Só que outra versão sobre a indicação do vice de Suely Campos informa que o posto estaria reservado à indicação pelo Partido da República, do ex-deputado federal Luciano Castro, que é também pré-candidato ao Senado Federal no palanque de reeleição da governadora. Verdadeira, ou não, esta versão, o certo é que segundo as poderosas antenas da Parabólica, ainda hoje deve ocorrer uma conversa ao pé-de-ouvido entre Luciano Castro e Oleno Matos, cuja pauta não se sabe. O certo é que na aparente calmaria desses tempos de pré-eleição, os políticos têm conversado muito.
VICE 3 Outra indicação de vice que toma conta dos bastidores da política local é a do deputado federal Abel Galinha (Democratas) para compor a chapa majoritária com o ex-governador Anchieta Júnior (PSDB). Dos corredores da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) vem forte indicação do desinteresse do deputado estadual Jalser Renier (SD) de participar decididamente da escolha do vice de Anchieta, que várias vezes deu a entender que esta escolha passava pelo presidente da ALE. Se for mesmo verdade isso, estaria aberto o caminho para a consagração da indicação de Abel Galinha, que não esconde o desejo de integrar a chapa de Anchieta.
VICE 4 Na verdade, do ponto de vista de um projeto pessoal, o único posto de vice com grande possibilidade de assumir o governo ao final do mandato que vai começar em 1º de janeiro de 2019 é o do companheiro de chapa da governadora Suely Campos. Os outros cinco pré-candidatos já declarados (Anchieta Júnior, Telmário Mota, Antônio Denárium, Fábio Almeida e o pastor Douglas Silva) devem naturalmente disputar a reeleição. A tendência é que, se for reeleita, Suely Campos deixe o governo em abril de 2022, para disputar algum cargo no Legislativo, ou para não inviabilizar alguém da família na disputa.
É GRAÇA? Enquanto os serviços de saúde pública roraimenses, do Estado e dos municípios, sofrem para dar atenção aos venezuelanos e aos brasileiros, devido a sobrecarga ocasionada pela migração, o Ministério da Saúde anuncia da liberação de R$ 280 mil para serem aplicados nos serviços de Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS). Parece brincadeira, afinal, estado e municípios precisam de milhões de reais para ajudar na compra de remédios, contratação de pessoal, alimentação, e equipamentos de unidades hospitalares. Se melhorar a ouvidoria, os telefones, sites e recepções das unidades públicas de saúde todos ficarão congestionados de tanta reclamação.
PRÊMIOS Esta vamos noticiar para que todos fiquem vigilantes para tentar, pelo menos minimizar a abuso de poder econômico nas eleições que já estão em curso. E a história, vinda do Município de Iracema, diz o seguinte: um certo candidato ao Governo do Estado está brindando lideranças da Capital e do interior com uma “bolsa campanha” de R$ 4 mil por mês. Além disso, o felizardo líder recebe uma picape seminova, em alguns casos nova, com a promessa de que a doação será definitiva, caso o candidato eleito em outubro. É de fato, um poderoso incentivo, mas que deve alcançar um gasto de muitos milhões de reais, que ultrapassaria de muito os limites fixados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
PROCESSADOS As últimas e polêmicas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente da 2ª Turma, que tem soltado muita gente presa por condenação em segunda instância, resultaram em críticas Brasil a fora. Mas, duas delas irritaram os ministros da Suprema Corte: uma feita por uma procuradora do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e outra de um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU). Por conta delas, os ministros contrataram advogados para processar os dois funcionários públicos, e querem que os dois sejam submetidos a processos administrativos disciplinares. Se adotassem a mesma conduta contra todos os seus críticos não haveria bancas de advogados suficientes para tal. O melhor seria resgatar a credibilidade de nossa mais alta corte de justiça.