Bom dia!A grande pergunta que se faz neste país tupiniquim é: Será compatível continuar a combater a corrupção, cuja maior referência é a Operação Lava Jato, se os deputados federais e senadores aprovarem as medidas de combate à corrupção nos moldes que o Projeto de Lei saiu da Câmara Federal? Ou será que a aprovação da Lei de Responsabilidade de Funcionários Públicos, que o senador Renan Calheiros (PMDB) quer ver aprovada o mais rápido possível, será capaz de intimidar juízes, procuradores, promotores e delegados federais em relação às suas respectivas atribuições de investigar e punir corruptos?

Estas dúvidas levaram, ontem, às ruas de quase 90 cidades brasileiras algumas milhares de pessoas, estimuladas visivelmente pelas corporações de juízes, procuradores, promotores e delegados da Polícia Federal. É claro, esse movimento de ruas da população é, do ponto de vista numérico, bem menor do que aqueles realizados ano passado e no começo deste ano, que pedia o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

De qualquer forma, ninguém seria capaz hoje de dizer que essa mobilização vai se esvair. Os fundamentos da economia brasileira, inclusive a persistente queda do emprego, continuam emoldurando um cenário desanimador, que vai consolidando o sentimento de que o atual governo vai esgotando sua capacidade de propor medidas para tirar o Brasil do atoleiro, sem qualquer sucesso até agora. Se os deputados federais e senadores não foram capazes de fazer a população acreditar que as leis que estão aprovando servirão apenas para preservar seus mandatos e impunidades, vai haver mais gente nas ruas nas próximas manifestações.CARROSParece que os atuais dirigentes da Companhia Energética de Roraima (CERR) estão animados com os recentes contatos feitos em Brasília para dar uma sobrevida à empresa como supridora de energia elétrica para o interior do Estado. Eles acabam de contratar uma empresa (KaeleLtda), para locação de 10 (dez) veículos utilitários de médio porte, tipo pick-up, com tração 4×4 por um período de 90 (noventa) dias e valor mensal unitário de R$ 8.052,77 (oito mil, cinquenta e dois reais e setenta e sete centavos), perfazendo um valor total de R$ 241.583,10 (duzentos e quarenta e um mil, quinhentos e oitenta e três reais e dez centavos).EXAMESO Promotor de Justiça Substituto da Comarca de Caracaraí, Kleber Valadares Coelho Júnior, decidiu instaurar Procedimento Preparatório com a finalidade de averiguar notícia que dá conta da não realização de exames médicos no Hospital Irmã Aquilina, situado na sede daquele município. A decisão veio após constantes reclamações de pessoas que procuram o serviço que parece nunca estar disponível naquele hospital interiorano.ESCOLAO mesmo promotor de Justiça Substituto, Kleber Valadares Coelho Júnior, também mandou instaurar Procedimento Preparatório com a finalidade de averiguar denúncia que dá conta das péssimas condições de funcionamento da Escola Municipal Criança Feliz, também situada na Cidade Porto, que é como igualmente é conhecida a Capital do município de Caracaraí. Parece que, ao aproximar-se o fim do mandato, os prefeitos vão relaxando com suas obrigações.ILICITUDESE parece que a coisa anda mesmo muito feia lá pelas bandas do município de Caracaraí. Tanto que o promotor substituto da Comarca de lá mandou instaurar Inquérito Civil com a finalidade de averiguar a suposta prática de ilicitudes administrativas na Prefeitura Municipal de lá. Há também Inquérito Civil para apurar irregularidades na venda do matadouro municipal para uma empresa privada.SUPERFATURAMENTOE os olhos e atenção do promotor de Justiça Substituto, Kleber Valadares Coelho Júnior, não estão voltados apenas para possíveis irregularidades cometidas na Prefeitura Municipal de Caracaraí. Ele mandou igualmente instaurar Inquérito Civil com a finalidade de apurar superfaturamento na execução de obras públicas de responsabilidade do governo estadual executadas naquele município.JÁ COMEÇOUO sol e o calor inclementes andam secando com muita rapidez a floresta e o lavrado roraimense. No caso da BR-174, suas margens estão tomadas por um capim muito alto, que será o começo, com certeza, de muitos focos de incêndio. O que parece injustificável é que todos sabem disso e ninguém toma a providência de mandar roçar as margens da BR-174. Em entrevista à Rádio Folha, no domingo retrasado, o presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Rogério Martins, chegou a aventar a hipótese de que aquela fundação estadual pudesse multar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para forçá-lo a mandar roçar o capim das margens daquela rodovia federal.