Bom dia!

O ministro da Fazenda, Henrique Meireles, o chefe da equipe econômica do governo interino, já declarou várias vezes que não está descartado o aumento de impostos para tentar salvar as finanças do Estado federal brasileiro. Para bom entendedor, é um recado explícito de que devamos nos preparar para mais uma tungada nos nossos bolsos. Na segunda-feira, 04, foi a vez do presidente interino dizer, para uma plateia de empresários rurais, que não se constrangerá em tomar medidas impopulares se elas forem necessárias. Deixou a entender que não está muito preocupado com a popularidade, até porque se diz desinteressado em disputar a reeleição em 2018, caso Dilma Rousseff (PT) seja afastada definitivamente pelo Senado Federal.

Tanto o ministro quanto seu chefe mandam um claro recado de que a prioridade do governo interino neste momento não é o ajuste fiscal, mas a manutenção dos votos dos senadores para despachar Dilma Rousseff para seu apartamento em Porto Alegre. O recado nunca restou tão claro. Conseguido este intento, e com o apoio de um Congresso Nacional sob absoluto controle, virão sacos de maldade expressos em aumento da carga tributária, privatizações e reforma previdenciária e trabalhista. É ver para crer.É SINCERO?O governo interino anda liberando, na surdina, muita verba para prefeitos aliados que sejam candidatos à reeleição, ou de posto ajudem a eleger prefeitos e prefeitas, agora em 2016, que possam ser cabos eleitorais nas eleições de 2018. Por conta disso, quase ninguém acredita que o presidente Michel Temer (PMDB) cumpra a promessa feita perante seus pares, que o ajudaram a derrubar Dilma Rousseff, de que não será candidato em 2018. Com toda a cúpula de seu partido atolada até o pescoço na Lava Jato, só restará ele como alternativa peemedebista. As próximas eleições municipais são apenas preparatórias para as de 2018. JUDICIALDa Secretaria de Comunicação Social do Governo de Roraima, recebemos a informação de que a empresa Consignum, que presta serviço para a Secretaria Estadual de Administração nos empréstimos consignados dos servidores estaduais, teve seu contrato rescindido depois das revelações de que estaria enrolada sob acusação de pagamento de propina no Estado de Mato Grosso. Acontece que a empresa recorreu à Justiça e teve sentença favorável para manter o contrato junto ao governo. Ou seja, o Governo de Roraima procedeu dentro do que se esperava, mas sentença judicial é para ser cumprida.FAIXAOntem pela manhã um cidadão obeso e andando com auxílio de uma bengala quase foi atropelado quando tentava a atravessar a avenida Brasil para alcançar o Hospital da Criança Santo Antônio. A quase tragédia se deu porque não existe faixa de pedestre para uma travessia mais tranquila para quem precisa chegar ao hospital, cuja clientela básica é de mães, quase sempre com crianças nos braços, obrigadas a correr para livrarem-se do intenso tráfego. Não dá para entender porque o acesso a muitos estabelecimentos comerciais privados se encontra devidamente equipado com faixa de pedestre, enquanto ela não existe para acessar um hospital público.   PAMC 1O Governo do Estado nega, mas as fontes são de dentro do sistema prisional. Os policiais que atuam na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) afirmam que os presos estavam sendo tratados como deveria, ou seja, trancafiados em suas celas, porém, segundo eles, ontem partiu uma “ordem de cima” para que os agentes penitenciários liberassem os detentos para que ficassem soltos no corredor das alas, com exceção da ala 14. “Vão ficar soltos não só durante as aulas, mas durante todo o dia no corredor da ala, os da escola, remissão, dos advogados e os da audiência”, relatou a fonte.

PAMC 2Conforme os policiais, durante os 30 dias em que os presos ficaram trancafiados não houve mais fuga naquele presídio. Agora, com esta nova determinação, volta de novo o risco de haver tentativas de fugas em massa, uma vez que os detentos soltos nas alas é um passo para quebrar cadeados para liberar outros apenados ou mesmo tentar alcançar a muralha, como ocorreu no mês passado.

MANUALA Assembleia Legislativa decidiu elaborar um manual detalhando como devem ocorrer os procedimentos para o pagamento de diárias para servidores e deputados estaduais. O documento será editado e publicado até 30 dias. Foi criada uma comissão formada por servidores para estudar e reestruturar o processo de autorização, pagamento e prestação de contas de viagens, mais conhecido como diárias. Essa é uma das primeiras decisões do recém-contratado consultor-geral do Poder Legislativo, Andreive Ribeiro Sousa.REFLEXORegular o pagamento das diárias é um reflexo da Operação Cartas Marcadas, quando a Justiça Estadual determinou o afastamento de servidores do Legislativo que estão sendo investigados pelo Ministério Público do Estado por recebimento indevido de diárias. Esta semana, a Assembleia Legislativa determinou a abertura de uma sindicância para apurar internamente os fatos e aplicar as penalidades devidas. A comissão, formada por servidores efetivos, tem prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para a conclusão da sindicância.