Bom dia! Por e-mail ([email protected]), recebemos de um leitor a sugestão de abordar, cá neste espaço, alguns aspectos da crise brasileira. Ele pede que apontemos algumas saídas para tirar o País do atoleiro a que foi levado, e finaliza sua correspondência perguntando se é possível acreditar que as medidas econômicas adotadas pelo governo Michel Temer serão capazes de melhorar a economia, especialmente quanto à retomada do emprego para aliviar o desespero dos quase 14 milhões de desempregados.Na verdade, a crise de que se fala hoje no Brasil, sem paralelos na nossa história republicana de 128 anos, tem de ser vista em três dimensões: moral, política e econômica. Vivemos, enquanto sociedade, um momento particularmente triste, com uma degradação de costumes que assusta a todos, sem que seja possível encontrar uma saída para a correção de rumos. Basta ver o avanço da criminalidade/bandidagem cuja força consegue rivalizar o aparato de segurança do Estado; somos uma sociedade uma população carcerária ao derredor de 700 mil presos, que somados aos menores recolhidos em estabelecimentos próprios, alcança algo em torno de um milhão de brasileiros e de brasileiras encarcerados.

Se somarmos ao inimaginável número de meliantes soltos que matam, roubam, sequestram e traficam drogas, fica difícil estimar quantos brasileiros vivem da criminalidade. Sabemos que é muita gente, e basta ver determinados comportamentos da população que saqueia estabelecimentos comerciais em qualquer oportunidade, saqueia mercadoria de veículos acidentados e pratica delitos de toda natureza, se apropriando do alheio como se isso fosse ético e moral. É claro, essa crise moral não tem solução a curto prazo, sobretudo num País sem projeto de educação e onde as escolas se transformaram em locais de doutrinação política/ideológica, muito longe da usina de saber que deveriam ser.

Produto dessa crise moral vem a crise política, afinal quem escolhe os representantes políticos tupiniquins é essa mesma sociedade permissiva e condescendente com a bandidagem e os malfeitos. Temos, no plano federal, um Senado e uma Câmara Federal recheada de parlamentares acusados dos mais diferentes crimes, que vão da corrupção e até crimes envolvendo agressões domésticas. E o pior, esses parlamentares estão nos postos de comando e de decisão do Poder Legislativo e com enorme e decisiva influência no Poder Executivo. A saída para esta crise política seria a renovação da representação política do País, mas para que isso ocorresse seria necessária uma nova legislação que combatesse o poder político e econômico desse agrupamento de criminosos. Mas, como esperar tais mudanças, se são eles os que decidem?

Finalmente, a crise econômica, que também é derivada substancialmente das duas anteriores (crise moral e crise política). As medidas do governo Temer, no plano econômico, estão centradas em duas frentes: pelo menos em termo do discurso o governo fala em estancar o descalabro das contas públicas, mas os números demonstram que ele não está conseguindo alcançar o objetivo. Outra frente das medidas econômicas é aumentar o dinheiro em circulação na economia para reanimar a produção, e nesse particular, é razoável esperar alguma reação das empresas ofertando mais bens e serviço em curto prazo. E o emprego? É certo que essas medidas ainda se apresentam como insuficientes para retomar a criação de novos postos de trabalho.RETIROUE a novela da reforma administrativa que a governadora Suely Campos (PP) anuncia desde o começo de seu governo está longe de acabar. Na quarta-feira, 5, na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), o deputado Coronel Chagas (PRTB), que presidia a sessão, anunciou que a liderança do governo pedira a retirada do Projeto de Lei que extinguia a Secretaria Extraordinária de Relações Institucionais.  Ontem, veio a caneta final, com o anúncio da retirada de todos os Projetos de Leis, que no conjunto foi tida como a Reforma Administrativa proposta pelo governo, sob a justificativa de reexame das propostas. Ficou o dito, pelo não dito.INQUÉRITOO promotor de Justiça Zedequias de Oliveira Júnior, 2º Titular da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Comarca da Capital, determinou a abertura de dois inquéritos civis – antes os dois processos eram Procedimentos Preparatórios-, com o objetivo de apurar possíveis irregularidades no licenciamento ambiental para reforma e ampliação da Vila Olímpica, e outro relativo ao corte de árvores na Praça Ayrton Senna. No primeiro procedimento a empresa investigada é a Construtora Araújo Ltda., e no segundo, o Município de Boa Vista.POSSEA Associação Comercial e Industrial de Roraima tem nova diretoria, já solenemente empossada. O novo presidente – também vice-presidente da Federação do Comércio de Roraima (FECOMERCIO) – é o empresário Jadir Correa da Costa, um dos mais antigos e tradicionais do ramo de material de construção no estado. O vice-presidente é o também empresário Paulo Fernandes Mesquita.