Bom dia!Existem decididamente dois Brasis quando a questão é meio ambiente e política indigenista. De um lado, o Brasil oficial – tangido pelas pressões externas, expressas na ação das organizações não governamentais, das instituições internacionais e de governos estrangeiros -, que cria Unidades de Conservação Ambientais, Terras Indígenas e reservas Legais, em tamanho que supera a extensão territorial de muitos países. Em Roraima, por exemplo, a soma dessas áreas protegidas alcança mais de 90% de toda a superfície do Estado.
De outro lado, o Brasil de fato dá mostras sobejas de que o Estado não tem mínimas condições de manter a intocabilidade dessas enormes áreas, como querem essas instituições internacionais responsáveis pela pressão que exercem sobre o Brasil oficial para criá-las. O resultado dessa incapacidade é a invasão de terras indígenas – para explorar madeira e minério -, exploração ilegal de Unidades de Conservação e desrespeito da preservação de Reservas Legais. A imprensa noticia diariamente esses crimes, que são praticados especialmente na Amazônia, mas outras regiões do País não estão imunes a isso. JUNTA 1Depois que a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) reprovou a indicação de Wanderlan Oliveira do Nascimento, a governadora Suely Campos (PP) decidiu fazer várias mudanças na direção da Junta Comercial do Estado. Primeiro ela nomeou Mariana Ferreira Poltroniere (titular) e Virgínia Evangelista de Oliveira (Suplente) como representantes/vogais do Governo do Estado no Plenário da JCE, com mandatos até 2020. Depois, ainda por decreto, nomeou a primeira, que era procuradora do órgão, como a nova presidente daquele órgão. Só pode presidir a JCE quem for integrante do corpo de vogais.JUNTA 2Mas a governadora Suely Campos (PP) não deixou o rechaçado pela ALE Wanderlan Oliveira do Nascimento no sereno. Também por decreto, ele foi nomeado vice-presidente da JCE. E as mudanças naquele órgão não param por aí. A governadora do Estado exonerou o secretário-geral Marcos Meira Lins e nomeou em seu lugar Lenon Geyson Rodrigues Lira, que era o vice-presidente de lá. Para procurador foi nomeado o advogado Josimar Santos Batista. Muitos imaginam uma grande mexida, mas foi apenas uma dança de cadeiras, exceto o secretário-geral.ATAA Defensoria Pública do Estado aproveitou uma Ata de Registro de Preços, feita pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso, em 2015, para contratar a empresa Studio Comércio Atacadista de Produtos de Informática Ltda, para o fornecimento de 62 microcomputadores, 15 teclados externos USB e 15 mouses externos USB. O valor total do Contrato é de R$ 231.885,00 (duzentos e trinta e um mil e oitocentos e oitenta e cinco reais). INQUÉRITOO promotor substituto André Campos Trindade, em exercício na Comarca do Bonfim, determinou a abertura do Inquérito Civil Nº 004/16/Bonfim/MP/RR para apurar possíveis irregularidades na Prefeitura de Bonfim, cometidas no âmbito do Convênio 36/2009. Como é fácil depreender, trata-se de atos administrativos praticados pela administração anterior à atual. A Parabólica ainda vai apurar sobre o objeto deste convênio.LIDERANÇASPronto, o deputado federal, cujas atividades parlamentares estão suspensas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Cunha (PMDB), renunciou ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Aberto o processo de escolha, uma verdade salta aos olhos de todos: apesar da esmagadora maioria da base de apoio do governo interino de Michel Temer (PMDB), está faltando candidato de consenso. E o motivo, decididamente, é que faltam lideranças de peso nessa Câmara Federal, que tem quase 200 integrantes enrolados em roubalheira de dinheiro público.DENÚNCIASDeve ser saudada com todo entusiasmo a iniciativa do Ministério Público Eleitoral de criar um mecanismo que vai permitir que cidadãos e cidadãs possam denunciar crimes eleitorais nas próximas eleições de outubro próximo. Pode ser que a iniciativa venha a estimular outras instituições (OAB no meio) a saírem da zona de conforto e seguirem no mesmo ramo. Toda essa onda de combate à corrupção no Brasil vai ruir se o processo eleitoral continuar sendo prostituído pelo abuso do poder econômico e político.NÃO SAIUOntem publicamos aqui, na Parabólica, que um dos deputados integrantes do Grupo Independente, que flutua entre a independência e a oposição ao governo estadual, teria decidido aderir à base de apoio do governo na Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Por precaução, decidimos não divulgar o nome do parlamentar adesista, embora o tivéssemos. Acertamos na conduta, já que nossa repórter de Política procurou o parlamentar, que, por sua vez, declarou continuar no Grupo dos 14. A gente já conhece esse jogo. Eles dizem uma coisa nos bastidores e outra sob a luz dos refletores. DÉFICITE o governo interino divulgou, no final da tarde de ontem, quinta-feira, o déficit primário das contas públicas para 2017: ele vai ser de nada menos que R$ 139 bilhões. Somado ao déficit de 2016 (R$ 170,5 bilhões), em dois anos o governo brasileiro terá gasto uma montanha de R$ 309,5 bilhões acima do que arredará no mesmo período. A gastança vai continuar, não se sabe até quando.