Bom dia,

A principal rede de televisão brasileira está cada dia mais agressiva contra a nova postura do governo federal em matéria de meio ambiente. Seus jornalistas utilizam todos os espaços para tentar passar a impressão de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é um irresponsável em matéria ambiental e colocam que o ministro no Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está estimulando o desmatamento da Amazônia. O tom deste jornalismo engajado utiliza de todos os meios – para tentar convencer os brasileiros e as brasileiras menos informados – dentre os quais a utilização de números mentirosos e a opinião de “certos” cientistas já devidamente amestrados aos objetivos de ambientalismo internacional na sua versão mais radical (Hard Power).

É claro, sucessivos governos brasileiros, especialmente desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, e, sobretudo, nos governos petistas, as estruturas federais brasileiras – e não só no Executivo –, foram sendo aparelhadas para impor ao Brasil, como política de Estado, a política ambiental trazida de fora – especialmente gestada e difundida pelos países industrializados e já na 4ª revolução industrial –, cuja  ótica e objetivo é o crescimento zero de população e produção de riqueza que venha a significar sobre-esforço da biota, que eles julgam pertencer ao futuro deles mesmos.

PROJETOS PESSOAIS

O Brasil, seu meio ambiente e seu futuro foram utilizados dentro de uma perspectiva político-partidária e até mesmo de ambições pessoais. Todos sabem que, vaidosos ao extremo, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva lançaram o Brasil como um dos principais protagonistas do ambientalismo internacional, com a intenção de criar uma plataforma política que os lançassem na política internacional. Ambos sonharam e trabalharam intensamente para ocuparem a Secretaria-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), depois de deixarem a presidência do país.

COMPORTADINHO

Ambos os projetos pessoais, de FHC e Lula, não deram certo. O Brasil nunca foi muito respeitado em matéria de relações intencionais, daí que países menores, mesmo africanos e especialmente europeus, conseguirem emplacar políticos deles na direção maior da ONU. Só que esse esforço para tornar o Brasil como país bem comportadinho e obediente às políticas ambientais emanadas desde esses países de ponta, restaram amarras difíceis de tornar nossa política interna voltada para os reais interesses do Brasil.

MUDOU

Mesmo que não se possa concordar com Jair Bolsonaro em tudo, em matéria de política ambiental é preciso lhe dar razão quando ele diz que o governo brasileiro mudou, e mudou legitimado por 57 milhões de votos obtidos com a promessa, entre outras coisas, de uma nova postura diante do mundo e outros países. E também quanto à mudança da política ambiental vigente nos últimos anos. É simples assim.

HOMENAGEM CÁ

Por indicação da vereadora Aline Rezende (PRTB) a Câmara Municipal de Boa Vista, com um plenário totalmente lotado, homenageou ontem, quarta-feira (07.08), três pessoas de diferentes áreas de atuação. Com a Ordem do Mérito Rio Branco foram homenageados o advogado Getúlio Cruz Filho e o poeta Miranda de Aquino, também conhecido artisticamente como Zezé Maku. Luíza (Petita) Carmem Bueno Brasil, uma das figuras mais respeitadas do mundo cultural e artístico roraimense, recebeu a comenda da Ordem do Mérito Teresa Maciel. Merecidas homenagens.

HOMENAGEM LÁ

A Câmara Municipal de Anápolis (Goiás) homenageou três anapolinos com o título de Cidadão Benemérito daquela cidade. Um deles foi o governador Antonio Denarium (PSL), além dos governadores Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (MT). Os três são nascidos naquela cidade goiana. O interessante é que a proposta das honrarias partiu do vereador Lisieux Borges, que é do PT.

LICENÇA AMBIENTAL

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, criticou a demora na concessão das licenças ambientais, entre elas, a linha de transmissão de energia elétrica entre Manaus e Boa Vista. Em um jantar promovido pelo site “Poder 360”, o ministro afirmou que o debate ambiental está sendo feito “de forma ideológica e apaixonada” e que a tentativa de construção da linha de transmissão já se estende faz cerca de cinco ou seis anos.

BAIXO IMPACTO 

“O impacto ambiental é baixíssimo, não tem coisa mais fácil. Basicamente o que será desmatado é o local onde ficarão as bases das torres. A linha de transmissão está na faixa de domínio da BR-174, que cruza a reserva indígena. Fazer a linha custa R$ 1,5 bi, e não fazer custa R$ 1,5 bi por ano – que é o que a gente gasta de combustível. Conta que todo brasileiro paga”, disse o ministro.

FUNDO AMAZÔNIA 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, voltou a defender a necessidade de reestruturação do Fundo Amazônia durante audiência pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados. O ministro defendeu a necessidade de reestruturação do “sistema de funcionamento” do fundo por meio da revisão da composição e do funcionamento do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA). Os ambientalistas resistem à mudança. 

AUDIÊNCIA PÚBLICA

O deputado Édio Lopes (PL) apresentou requerimento de audiência pública para discutir a Operação Acolhida à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Credn) da Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar, a Operação completou um ano de atividade em março de 2019 e, por isso, o deputado achou necessário convidar o coordenador da Força-Tarefa Logística Humanitária, General Eduardo Pazuello, para que o mesmo “possa explicar as ações já realizadas e os desdobramentos futuros desta operação”. O pedido aguarda deliberação da Comissão.

RESERVA

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a usar da ironia para falar sobre terras indígenas. Citou o estado de Roraima como exemplo e afirmou que aqui o desenvolvimento está sendo “inviabilizado” por conta das reservas indígenas e áreas de preservação. “Se eu fosse rei de Roraima – atenção, imprensa, não quero ser rei – mas se eu fosse rei de Roraima, com tecnologia, em 20 anos teria uma tecnologia próxima à do Japão. Lá tem tudo. Por isso que 60% do território está inviabilizado com territórios indígenas e outras questões ambientais. Temos tudo para desenvolver a Amazônia”.

FATIA

Os governadores articulam abocanhar uma fatia maior do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — que pretende unir ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI. Inicialmente, o governo federal trabalha com uma proposta de 50% da arrecadação para os estados e 50% para o governo federal. Contudo, no Fórum dos Governadores, os chefes dos executivos locais defenderam uma divisão de 70% para as unidades federativas.