Parabolica 09 10 2015 1547

Bom dia!“Os maus governantes se acercam de bajuladores, pois detestam ouvir a verdade” – Bíblia I Reis 22RETIRADA 1O Palácio Senador Hélio Campos não consegue se entender com relação aos Planos de Cargo Carreira e Remunerações (PCCRs) dos servidores. Primeiro a Casa Civil retirou o PCCR dos servidores da Educação Básica da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), na quarta-feira, um dos principais itens cobrados pelos professores em greve. Até os deputados se surpreenderam, pois eles estavam em ritmo acelerado para concluir a apreciação da alteração da lei na tentativa de atender os grevistas. Agora não há previsão de Plano retornar para a Casa.RETIRADA 2Nesta quinta-feira, foi a vez do PCCR dos servidores do Instituto de Previdência do Estado de Roraima (Iperr) ser retirado de pauta durante a sessão na ALE, por solicitação do Governo do Estado. Os deputados do G-14, o maior grupo dentro da Casa, afirmam que não haveria motivo para ser retirado, pois o Iperr tem receita própria e não dependeria do Estado. Há semanas que os servidores estão mobilizados, aguardando a votação.NOVELADepois, eis que surge o caso do PCCR dos servidores do Quadro Geral, que já está virando uma novela. O secretário estadual de Administração, Frederico Linhares, havia anunciado que o projeto já estava pronto, faltando apenas a governadora, Suely Campos (PP), marcar a data de uma solenidade para assinar a mensagem governamental a ser enviada para a Assembleia Legislativa. Ontem, o discurso mudou. A nova informação é que o texto ainda será apreciado pela Procuradoria-Geral do Estado, depois que foram constatadas “inconsistências”.ACORDONa Assembleia Legislativa, o atraso no envio do PCCR do Quadro Geral seria uma quebra de acordo, pois o secretário de Administração se comprometeu, durante audiência pública na ALE, da qual participaram os servidores, a enviar o projeto na semana seguinte. São 11 anos de espera por esses servidores que ganham menos de um salário mínimo, entre copeiras, motoristas, auxiliar de serviços diversos.ESCOLAS 1As reclamações da falta de estrutura das unidades escolares têm aumentado nas últimas semanas. Na Escola Estadual São Vicente de Paula, no bairro São Vicente, os pais reclamam que foram avisados para que seus filhos levassem, diariamente, uma garrafa de água congelada para que eles possam ter como beber água gelada, uma vez que a escola não tem energia há três semanas. O motivo é que o quadro de distribuição de energia pegou fogo e até ontem a Seed não havia providenciado o conserto. ESCOLAS 2Na Escola Estadual São José, localizada no Centro Histórico de Boa Vista, os pais relatam que a maioria das salas de aula não tem central de ar-condicionado, obrigando as crianças a estudarem em um calor insuportável. Eles relatam também que os bebedouros estão quebrados, impondo mais um sofrimento à comunidade escolar. Esses são apenas dois exemplos, pois os problemas são recorrentes em outras unidades na Capital e interior.POSTO Em relação às notas “Inadequado” e “Particular”, veiculadas no dia 06, a Polícia Militar afirmou que tem interesse em reposicionar o posto de policiamento da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito Urbano e Rural (Ciptur). Mas o comandante-geral da PM, coronel Santos Filho, argumentou que é necessário manter uma unidade policial na rotatória que dá acesso ao bairro Cidade Satélite e residencial Vila Jardim em virtude do crescimento populacional naquela área.ANÚNCIOEnquanto existem centenas de famílias na fila de espera para serem beneficiadas pelos programas habitacionais, há gente na internet alugando um apartamento recém-entregue por meio do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, no bairro Cidade Satélite. São dois quartos, sala, cozinha e banheiro social. A anunciante ainda informa que se trata de condomínio fechado, com área para estacionamento, área para eventos e com portaria 24 horas. O valor cobrado é de R$ 500,00. No passado, já foram publicados anúncios de venda.REPROVAÇÃOApós o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitar, na terça-feira, as contas de 2014 do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o relatório com essa recomendação será agora encaminhado ao Congresso, que tem a prerrogativa de fazer o julgamento das contas. Com isso, abre-se realmente uma possibilidade de abertura de um processo de impeachment da presidente, caso haja reprovação das contas no Congresso, já que configuraria crime de responsabilidade. HISTÓRICOO fato, por si só, já é histórico, pois esta é a segunda vez que o TCU recomenda a rejeição de contas do governo. A primeira foi em 1937, durante a ditadura de Getúlio Vargas. Na ocasião, o Congresso Nacional não seguiu a recomendação e aprovou as contas. Na atualidade, a crise política que se instalou no País indica um clima favorável para a reprovação. Mas há um porém: antes de apreciar as contas de 2014, os parlamentares deverão terminar de votar os relatórios de anos e governos anteriores, já que há contas de presidentes anteriores pendentes de análise.