Bom dia,
E a semana começou sob um ambiente de apreensão com o futuro próximo do Planeta, especialmente, por conta das conseqüências da ameaça do novo Coronavírus se transformar em pandemia colocando em risco a saúde de milhões de seres humanos, o que forçará o dispêndio de bilhões de dólares de dinheiro público, de todos os governos do mundo, para enfrentá-la. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que antes era otimista quanto a seu efeito de propagação já admite reconhecer que a vírus precisa ser enfrentado em escala global para evitar um desastre maior.
Embora ainda seja pequeno o número de mortes causadas por esse vírus, conta o qual ainda não existe vacina específica, as conseqüências econômicas já se mostram avassaladoras para todas as economias nacionais. Todas as projeções de crescimento da economia mundial já foram re-estimadas para baixo, em um ano em que elas já não eram tão otimistas. Os sintomas de uma crise econômica, como aquela de 2007/2008 são cada dia mais fortes, e o Brasil dela não escapará podendo arrastar o país a instabilidade também política, por conta desse clima do nós contra eles que vem dividindo o país, desde o governo Lula da Silva, e que está sendo alimentado no atual governo.
PIORANDO
E a crise econômica internacional provocada, só em parte, pelo Novo Coronavírus, torna mais difícil, do ponto de vista econômico, a situação do governo do ditador Nicolás Maduro. O preço internacional do barril de petróleo desabou para cerca de US$ 38,00 por barril nos principais mercados mundiais – conseqüência direta dos efeitos da desaceleração da economia devido ao Coronavírus, e da guerra de preços em torno do produto travada entre a Rússia e a Arábia Saudita -, dois dos maiores produtores mundiais. Com receita de exportação cada dia menor, o regime Maduro deve endurecer ainda mais a repressão contra o povo venezuelano.
NO BRASIL
Tem muita gente no Brasil que já está exigindo que a Petrobrás reduza o preço da gasolina e do diesel por conta da queda vertiginosa do preço internacional do petróleo. Na verdade, é preciso cautela – como diz o adágio popular: “devagar com o andor porque o santo é de barro-, pois a variação do preço do petróleo pode ser circunstancial, e ao mesmo tempo, a cotação do dólar em relação ao real faz movimento contrário – isto é, sobe-, o que anula de alguma forma a redução do petróleo em real. Afora isso, no Brasil mais de 25% da gasolina são misturados com o etanol, que ainda não sofreu queda no preço por conta da crise mundial.
PODE SIM 1
Em seu discurso – feito na reunião na Ala 7, da Aeronáutica-, durante a parada para reabastecer o avião que o levava a Miami, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) expressou um desejo que não foi devidamente percebido pelos participantes. Em dado momento, Bolsonaro disse: “quisera que pudéssemos fazer uma hidroelétrica no rio Cotingo”. Alguém precisa dizer ao presidente que ele pode sim construir uma hidroelétrica no Cotingo. Todos os estudos técnicos daquele aproveitamento hidroelétrico, já foram feitos nos anos 80 do século passado, precisam apenas de atualização.
PODE SIM 2
Do ponto de vista legal, aquelas famosas 19 condicionantes aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando do julgamento da ação que autorizou a homologação em área única da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol, prevê a exploração da hidroeletricidade naquela região, mesmo sem consultar a comunidade indígena, na forma do que preconiza a Convenção 169/OIT. E, no fundo, se forem realizados entendimentos algumas lideranças indígenas da Raposa/Serra do Sol, isolando aquelas ligadas às ONGs, é provável que a obra possa ser realizada com a concordância de todos.
RÁPIDAS
Apesar da aparente calmaria, alguns deputados estaduais estão bastante incomodados com a natureza dos acordos políticos alinhavados entre a Assembleia Legislativa e o governo estadual. Quem viver verá. ### E o fogo continua consumindo todos os dias a fauna – que já é pobre – e o lavrado às margens da BR-174, tanto no sentido Norte quanto no sentido Sul. E não existe mobilização para combatê-lo. ### Se o assunto Venezuela fez parte do cardápio no jantar entre os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, ninguém teve conhecimento do conteúdo da conversa. ### Como se sabe, a queda do preço internacional petróleo atinge em cheio a economia da Rússia, que apoia o regime de Nicolás Maduro e a Arábia Saudita, que está em divergência com o país presidido por Putin, é o principal aliado estadunidense no Oriente Médio. Logo… ### Pois é, todo o primeiro escalão do governo federal vem a Roraima e não dá uma palavra contra ou a favor da garimpagem em Terras Indígenas. Talvez, animados por isso, garimpeiros agridem militares que cumprem o dever constitucional de reprimir a atividade clandestina e ilegal. É o fim da picada.