Bom dia,Estamos iniciando mais uma semana e outra vez as atenções da população brasileira estarão voltadas para o que devem fazer os políticos em Brasília. O relator do pedido do Supremo Tribunal Federal para que a Câmara Federal autorize a abertura de processo contra o Presidente da República, Michel Temer (PMDB), Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) anunciou desde sábado, 08, ter concluído seu relatório, que deverá ser entregue à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ainda hoje. Assim, como vem acontecendo nos últimos meses, os brasileiros e as brasileiras que ainda têm emprego permanecerão sem tomar decisões maiores, aguardando o desenrolar da crise na Capital Federal.

E os defensores da permanência de Michel Temer, e de sua tropa de choque, quase toda enrolada nas teias da Lava Jato, e de tantos outros processos investigatórios sobre a roubalheira de dinheiro público, sem qualquer pejo, ainda dizem que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, trabalha pela desarmonia dos poderes da República e com isso prejudica a economia brasileira. É pura balela. Quem atrasa o processo de recuperação brasileira é a crise política provocada por uma elite carcomida e corrupta que deseja continuar roubando o dinheiro do contribuinte e, por isso, tenta desqualificar a atuação de agentes investigadores, que trabalha ao abrigo da lei e estão legitimados pela vontade da população que não aguenta mais tanta corrupção.DELAÇÃODe um leitor da Parabólica recebemos o e-mail que transcrevemos a seguir: “Se eu pudesse falar com o presidente Michel Temer iria sugerir-lhe que procurasse dialogar com o Ministério Público Federal para fazer uma delação premiada. Em troca, ele seria anistiado de todos os crimes que lhe são imputados, afinal o presidente já tem 77 anos e temos o precedente dos irmãos Batista, que muito mais jovens receberam o perdão da Procuradoria Geral da República. Se denunciasse os bandidos que o cercam, Temer prestaria um enorme serviço à Pátria ajudando a meter na cadeia os canalhas que levaram o país à bancarrota atual”.  Taí a sugestão.LINHÃO 1E o que poderão dizer agora os parlamentares federais de Roraima depois que o presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), general Franklimberg Ribeiro de Freitas, disse que nenhuma das versões do projeto da construção do Linhão de Tucuruí foi aceita. Ele não esclareceu que não aceitou, mas a prevalecer essa posição tudo voltará à estaca zero e, nesse caso, como continuará valendo a decisão anunciada pelo presidente Michel Temer, mas nunca concretizada de encarregar a Eletronorte de construir sozinha, o Linhão.LINHÃO 2Na verdade, basta ler nas entrelinhas para saber de uma verdade que estamos dizendo deste espaço faz bastante tempo. Quem impede a construção do Linhão de Tucuruí é o aparato ambientalista/indigenista que é muito mais forte do que os poderes da República, aliás, aparelhados até a medula por essa gente manipulada por organizações não governamentais financiada com dinheiro internacional. E nossa representação parlamentar, por falta de coesão, é incapaz de fechar questão em torno dos reais interesses do Estado. Para compensar contenta-se com migalhas representadas por nomeação de cargos na burocracia federal e liberação de emendas.O QUÊ?E, afinal, o que veio fazer em Roraima, o Ministro da Justiça, Torquato Jardim? Tudo estava a indicar que ele veio para reforçar os votos dos oitos deputados e deputadas federais roraimenses contra a autorização da Câmara Federal para que o Supremo Tribunal Federal processe criminalmente o presidente Michel Temer. Mas, nada do que disse, ou fez, indica o atendimento de reivindicação dos parlamentares, ao contrário, veio acompanhado pelo presidente da Funai, que jogou um balde de água fria na possibilidade da construção do Linhão de Tucuruí.MIGRAÇÃONo que se refere à solução para a questão da migração desenfreada de venezuelanos para Roraima, o ministro Torquato Jardim tenha muito pouco a fazer, e este muito pouco não foi feito. Fontes da Coluna informam, por exemplo, que até hoje aquelas 75 barracas mandadas para Roraima pelo Ministério da Defesa não foram instaladas, pela simples razão de que a instalação depende de autorização da Funai, em terreno da cidade de Pacaraima, que para o aparelhado Governo Federal em Roraima continua sendo território da Terra Indígena São Marcos. Isso, Torquato, que é chefe do presidente da Funai, não resolveu.VANTAGENSA edição eletrônica da revista Veja, deste final de semana, divulgou uma notícia que, se verdadeira, não pode ficar sem reação dos contribuintes tupiniquins. A matéria dá conta de um Projeto de Lei em discussão no Congresso Nacional que visa alterar a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) para criar alguns benefícios aos magistrados. Pela nova lei, os filhos de magistrados de até 24 anos terão bolsa de estudos para cursar desde o nível fundamental; os magistrados terão igualmente auxílio transporte; auxílio moradia (até 20% do salário); reembolso do pagamento despesas médicas e odontológicas – não cobertas por planos de saúde-; e licenças para estudar no exterior com remuneração extra. É um belo exemplo nestes tempos de crise.