Bom Dia,
Só mesmo os desinformados ou os de má-fé tentam escamotear o processo em curso de criação de um governo mundial, que se alicerça nos grandes regimes internacionais especialmente de meio ambiente e dos direitos humanos. A Organização das Nações Unidas (ONU) é a instituição que encabeça esse movimento para estruturar, sob sua égide, essa governança mundial. A ONU opera essa construção através de seus braços institucionais, que são chamados de Alto Comissariado, com auxílio de uma gigantesca rede de Organizações Não Governamentais (ONGs), muitas financiadas pelo grande capital internacional.
Embora tenha uma Assembleia Geral, que tem a participação de quase 200 países, a ONU é uma organização estritamente controlada por um Conselho Permanente, integrado por grandes países, do ponto de vista econômico ou militar, que tem direito a veto contra qualquer decisão do conjunto de todos os países que a integram. O governo mundial, portanto, estará sobre o absoluto controle das potências mundiais, embora seus defensores tentem lhe dar um caráter de direito universal, ou seja, na melhor expressão da ciência política, esse Estado mundial seria criado para realizar o bem comum a toda a humanidade, independente dos limites onde vivem as pessoas.
E por que estamos escrevendo isso? A resposta é simples, esse aparato internacional anda preocupado com as eleições no Brasil, quase sempre ignoradas pela grande imprensa internacional e pelo mundo acadêmico estadunidense e europeu. Desde que os brasileiros e as brasileiras decidiram levar para a eleição de segundo turno o candidato Jair Bolsonaro (PSL), de direita e nacionalista, numa disputa com Fernando Haddad (PT), de esquerda e mais permeável a essa ideia de governança mundial. Essa eleição, disputada sob um cenário de opções ideológicas, está mobilizando o aparato internacionalista.
Desde a divulgação do resultado das urnas, no último domingo (07.10), grandes jornais e revistas norte-americanas e europeias – Financial Time, Washington Post, The New York Times, entre outros – têm divulgado artigos assinados por famosos jornalistas e acadêmicos de importantes universidades, dizendo que o Brasil e o mundo estão à beira do abismo frente à possibilidade da eleição de Jair Bolsonaro, que eles taxam de ultra-direitista, nazi-fascista e autoritário.
Ufa! Pelo menos essa gente arrogante, finalmente, lembrou que o Brasil existe; e que não é um anão em matéria de política intencional, como disse um diplomata israelense. E na verdade, essa gente é a mesma que sustenta a tese de que o planeta caminha para a destruição total por conta do aquecimento global. Exageram para condicionar o desenvolvimento dos países da periferia do capitalismo como é o Brasil.
Bolsonaro quer você vote nele, ou não, representa a antítese do que eles querem. Ele terá que governar respeitando a Constituição Federal, e em harmonia – mesmo que com eventuais entreveros –, com os demais poderes da República, e eles sabem disso. O eles não querem ver no governo de um país que é o receptáculo de uma das maiores biodiversidades do mundo, alguém que à semelhança do estadunidense Donald Trump venha governar sob o lema de Brasil First (em primeiro lugar). Não devemos nos esquecer que Trump retirou os Estados Unidos da América da famosa Convenção do Clima de Paris – até agora o ápice do movimento e do regime internacional de meio ambiente. Bolsonaro pode fazer o mesmo.
ESPERA
O presidenciável Jair Bolsonaro tem acenado para a possibilidade de revisão de algumas Terras Indígenas em Roraima. Isso encanta alguns aos ouvidos, e embala sonhos de muita gente local. Para os que acreditam na promessa é bom prestar atenção nesta história: O Ministério Público Federal no Amazonas entrou com uma ação na Justiça Federal daquele estado contra a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e contra a Eletronorte, acusando as duas instituições de estar constrangendo os índios Waimiri-Atroari ao condicionar a continuação do programa de assistência àquela etnia a aceitação da passagem do Linhão de Tucuruí por suas terras.
NEM TANTO
Ontem, daqui da Parabólica dissemos que o deputado estadual Jânio Xingu (PSB) estaria disposto a enfrentar o também deputado estadual Jalser Renier, na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Nem tanto. Ontem, ao ser indagado pela repórter Cyneida Correia, cá da Folha, sobre seu apoio a Denarium (PSL), ou Anchieta (PSDB), no segundo turno, Xingu disse que estava entrando no gabinete do presidente da ALE para definir sua posição. Logo…
AMIGO
Amigo é para essas coisas. Ontem, a Folha publicou uma reportagem com o presidente da Eletrobras Roraima, Anselmo Brasil, sobre o retorno dos constantes, e não avisados, cortes no fornecimento da energia no estado, o dirigente apressou-se em assumir a total responsabilidade pela ocorrência do problema. Disse que esses cortes são devidos a ajustes que ainda estão sendo feitos pela Eletrobras na distribuição, e que as termoelétricas da Oliveira Energia estão funcionando a contento. O difícil é acreditar que a estatal Eletrobras seja tão ineficiente assim, depois de tantas décadas de existência.
NO MURO
Em rápida sondagem feita pela Folha, ontem (quarta-feira), entre algumas lideranças locais sobre a tendência de apoiamento a Denarium e Anchieta, no segundo turno, o resultado demonstra que a grande maioria ainda está em cima do muro. Ou pretende esconder o jogo um pouco mais.