Bom dia,

Hoje é quinta-feira (28.01).Uma operação realizada, ontem, pela Polícia Federal, na cidade de Rorainópolis (Sul de Roraima), que resultou na apreensão de bens e documentos de uma empresa madeireira acusada de retirada ilegal de madeira da floresta; além anúncio do pacote de medidas ambientalistas do presidente norte-americano Joe Biden, fazem com que esqueçamos hoje, a temática da pandemia da Covid19, neste espaço. A Polícia Federal estimou que a empresa, cujo nome não foi divulgado, extraiu ilegalmente cerca de R$ 80 milhões de madeira irregularmente; e Joe Biden convocou todos os países para uma conferência sobre o meio ambiente que será realizada nos Estados Unidos, já no próximo mês de abril.

Ainda candidato a comandar a Casa Branca, o democrata Joe Biden disse que, se fosse o caso, iria mobilizar recursos da ordem de US$ 20 bilhões para criar um fundo para evitar a queimada da floresta amazônica. Convertidos para reais, esse fundo poderia atingir, à cotação de hoje, algo em torno de R$ 108 bilhões. Em vez de rechaçar a proposta do estadunidense, o governo brasileiro deveria nomear negociadores credenciados e acreditados, para tentar junto ao novo presidente norte-americano um alargamento desse fundo, e exigir que seu direcionamento seja comandado pelo Brasil. E nesse sentido, não seria perda de soberana, em nenhuma hipótese, firmar o compromisso com a comunidade internacional de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia.

Com um volume de recursos dessa dimensão, o Brasil poderia implementar o maior programa de reflorestamento de floresta tropical do mundo. Num prazo de 15 anos, nosso país poderia se transformar no principal polo exportador de madeira legal, gerando milhões de empregos, evitando que esquemas policialescos que não resolvem o problema do desmatamento continuassem a trazer insegurança para quem investe e desconforto para quem tem a obrigação de reprimir ilícitos. É só uma questão de inteligência e sabedoria.

INDEFENIDA

E a situação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) continua indefinida. Aconselhado por seus assessores, o ainda presidente de fato da ALE, Jálser Renier (Solidariedade), entende que o prazo de 48 horas dado pelo ministro Alexandre Morais é relativo à comunicação da data para a realização da nova eleição. Nesse sentido, o prazo que finda hoje, será obedecido até o final da  tarde. Fontes da Parabólica dizem que o deputado estadual Jálser Renier cogita marcar a nova eleição para o próximo dia 15 de fevereiro. Os correligionários do presidente da ALE ainda contam com uma reversão da decisão de Morais, em virtude da existência de outras Mesas Diretoras de outras assembleias legislativas noutros estados, na mesma situação da de Roraima.

PRESSÃO

Em sentido contrário, adversários do deputado estadual Jálser Renier, no âmbito da Assembleia Legislativa, dizem que a eleição para a nova Mesa Diretora tem que ser realizada imediatamente. Naquele prazo de 48 horas dado pelo ministro Alexandre de Morais. Argumentam inclusive, que ele não e mais, de direito, presidente da ALE, uma vez que que seu mandado ter-se-ia encerrado no último dia 31 de dezembro de 2020. Prevalecendo esse entendimento, dizem alguns parlamentares estaduais, que a deputada estadual Aurelina Medeiros (Podemos) deveria assumir a presidência da instituição, como a parlamentar mais idosa e com o maior número de mandatos, para simplesmente presidir a sessão onde seria eleita a nova Mesa Diretora.

CINCO

Enquanto não se resolve o imbróglio do prazo para a realização da eleição para a nova Mesa Diretora, o número de candidatos a presidência da ALE continua crescendo. Até agora são cinco: Soldado Sampaio (PC do B), Lenir Rodrigues (Cidadania), Jânio Xingu (PSB), Coronel chagas (PRTB) e Jefferson Alves (PTB). A exceção dos dois primeiros -um apoiado pelo governador Antônio Denárium e outra pelo deputado Jálser Renier-, os outros três parecem sem condição de reunir apoio mais expressivo entre seus pares. De qualquer forma, as articulações estão varando noite à dentro.

RÁPIDAS

O Banco Central precisa ficar mais antenado com o mercado. Lançou uma moeda de 200 reais, que pouco gente ainda viu e esqueceu de cunhar moedas divisionárias, especialmente de dois reais e cinquenta centavos. É um sufoco encontrar moedas para troco em Roraima.### E o governo federal fechou 2020 acumulando uma colossal dívida de cinco trilhões de reais. É quase o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do país. ### O prefeito Arthur Henriques (MDB) assinou vários decretos remanejando verbas de um lado para outro.  Amanhã vamos comentar  algumas. Mas pelo que indicam os número  ele herdou uma montanha de Restos a Pagar### Até amanhã.