Bom dia,

Hoje é terça-feira (20.04). O Brasil contribui com algo em torno de 5% das emissões de gases danosos ao meio ambiente mundial. Nosso país tem a matriz energética mais limpa dentre todos os países do planeta, graças a construção de grandes, médias e pequenas hidroelétricas; além do programa de produção de biocombustíveis, quando ainda o Brasil tinha um mínimo de soberania na definição de políticas públicas, que atendessem os legítimos interesses de sua gente. Dos 5% dos gases poluentes emitidos pelo Brasil, em proporção à emissão total do mundo, cerca de 40% são provenientes da queima da floresta amazônica, muito disso por conta de queimadas e derrubadas irregulares da cobertura vegetal da região.

Por isso, soa como oportunista a esperteza dos ambientalistas, que indicam a saída da crise da economia brasileira no pós-pandemia a partir de uma prioridade absoluta na economia de baixo carbono, aquela que emite o mínimo de gases poluentes na atmosfera, já chamada anteriormente de economia verde. Embora não se queira aqui, defender o desmatamento e a garimpagem predatórios na Amazônia -é do interesse nosso mantê-la com atividades sustentáveis-, é pura balela dos ambientalistas internacionais, e dos “macaquitos” nacionais que os imitam, essa história de que nossa saída da crise econômica venha através da chamada economia de baixo carbono. Isso é história para boi dormir, o Brasil tem que produzir tudo aquilo que tenha mercado nacional e internacional, é claro, mantendo um mínimo possível de cuidado com o meio ambiente.

PESQUISA 1

O resultado de uma pesquisa para sondar a opinião dos roraimenses sobre política e administração pública vem assustando muita gente no meio político. Com relação aos políticos ligados ao governo de Antônio Denárium (sem partido) está aceso uma luz muito amarela quanto ao futuro eleitoral de quase todos eles. Embora já seja possível ver uma mudança qualitativa, para melhor, na propaganda governamental, ainda é necessária uma mudança urgente no condução da políticas públicas nalguns setores, onde é possível medir alta insatisfação popular. Para os políticos em baixa, cada dia que passa, reduz a probabilidade de que consigam reverter o que parece estar se consolidando no imaginário popular.

PESQUISA 2

Com relação à eleição para prover a única cadeira no Senado Federal, que será objeto de disputa em 2022, os números que saíram da mesma pesquisa parecem indicar a existência de uma enorme avenida para o surgimento de novas candidaturas. Isso tem estimulado conversas de alguns políticos -até mesmo entre deputados estaduais-, no sentido de entendimentos para lançar alguns nomes, e esperar a reação dos eleitores em relação a eles. Um desses nomes, um parlamentar federal, diz a correligionários que tem consciência das dificuldades de uma eleição majoritária, e por isso, tende a não aceitar o desafio.

ESMOLA

Com relação a participação do Brasil na conferência de cúpula sobre o meio ambiente convocada para a próxima semana em Washington pelo presidente estadunidense Joe Biden, o vice-presidente da República, e coordenador das políticas públicas para a Amazônia, general Hamilton Mourão, disse que o país não pode se apresentar no cenário internacional como um pedinte, um esmoléu, implorando migalhas de dinheiro estrangeiro, em troca de não explorar a Amazônia. Tem inteira razão, o vice-presidente da República, o Brasil é muito grande e não pode ser transformado numa nação anã, incapaz de proteger seu próprio patrimônio. No contexto da relação entre os países o que prevalece são as negociações feitas com altivez.

RÁPIDAS

Não é a primeira vez que espertalhões oferecem rendimentos muito acima do mercado para os bobos que acreditam em milagres financeiros. Depois de perderem suas poupanças, eles apelam para que a Polícia Federal prenda os vigaristas. ### “Ora, se os agiotas experientes estão cobrando de 4% a 5% ao mês, como alguém pode acreditar em ofertas de rendimentos de mais de 17% ao mês. Mesmo assim, não faltam pessoas de boa-fé para perder dinheiro jogado nas mãos de vigaristas. Alguns desses “investidores” já caíram no golpe mais de uma vez. ### O nome do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) começa a circular como uma alternativa à dupla Bolsonaro/Lula na eleição para a presidência da República em 2022. ### E não é bom duvidar da capacidade de articulação do senador mineiro. Nascido em Porto Velho (RO), ele foi criado no município minero de Patos. Eleito deputado federal por Minas Gerais em 2014, no primeiro mandato já virou presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ainda deputado federal lançou-se ao Senado Federal por Minas Gerais sendo eleito com expressiva votação. No segundo ano de mandato, está presidindo o Congresso Nacional. ### Até amanhã.