Bom dia! “A sinceridade e a honestidade, ainda que de forma lenta, são os verdadeiros caminhos do sucesso” – Stanislau Pascoal MOVIMENTO 1 O senador Romero Jucá (PMDB) é um dos que encabeça o movimento contra a indicação da presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. O nome indicado é o do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mas o PMDB já teria mandado recado ao Planto: “Se indicar Cardozo, o Senado vai barrar a indicação”, conforme deu no Blog Matheus Leitão News. MOVIMENTO 2 Conforme divulgou a revista VEJA de sábado, Jucá foi um dos que não gostou da ideia de ter Cardozo na corte: “É um nome muito político. Não é o momento disso agora”. Conforme a publicação, o PMDB do Senado (entende-se José Sarney, Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Romero Jucá, Eduardo Braga) é um grupo muito próximo ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que nunca aprovou a proximidade de Cardozo com Dilma. GASTOS Ainda conforme a revista VEJA, mas em outra divulgação, os candidatos derrotados ao Senado gastaram até nove vezes mais que os eleitos. Em nove estados e no Distrito Federal, os números contrariam a média nacional: campanhas fracassadas custaram R$ 36,8 milhões a mais do que as vitoriosas, levando a análise de que nem sempre maior gasto significa mais votos. RORAIMA Em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte, Sergipe, Roraima, Rondônia e no DF, os candidatos derrotados fizeram campanhas R$ 36,8 milhões mais caras do que dos eleitos, conforme levantamento do site de VEJA com base nas prestações de conta dos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral. SURPRESA Eleito com 41% dos votos, o ex-vereador Telmário Mota (PDT) gastou apenas R$ 239.805 para vencer as eleições em Roraima, conforme a publicação. Seus adversários, o deputado federal Luciano Castro (PR) e o ex-governador Anchieta Júnior (PSDB), que deixou o cargo para concorrer à única vaga no Senado, gastaram R$ 2,8 milhões e R$ 1,3 milhão, respectivamente. CONGRESSO 1 Conforme levantamento feito pela Folha de São Paulo, os 540 parlamentares eleitos para o Congresso Nacional neste ano desembolsaram, ao todo, R$ 864 milhões para se elegerem a uma cadeira na Câmara Federal ou no Senado Federal. Em média, cada congressista que irá assumir o mandato no ano que vem gastou R$ 1,6 milhão em sua campanha eleitoral de 2014. CONGRESSO 2 A maioria destes eleitos (284 parlamentares) gastou mais de R$ 1 milhão na campanha eleitoral. E 142 deles investiram mais de R$ 2 milhões, o que representa 26% da nova bancada legislativa. Na matéria, o deputado federal reeleito Édio Lopes (PMDB) é apontado com gasto de R$ 134,00 por cada voto. Outros gastaram R$ 50,00, e houve até quem investisse somente R$ 0,37, como Marcos Feliciano. DETALHE Já está no Senado a Medida Provisória que cria regra para a nomeação do diretor-geral da Polícia Federal. E o senador Romero Jucá (PMDB) é o relator-revisor da matéria. A MP 657/14 torna o cargo de diretor-geral da PF privativo de delegado da classe especial (último nível da carreira). Já foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O detalhe é que Jucá é um dos citados na investigação feita pela PF no “propinoduto” da Petrobrás. AUTISTAS 1 A crise que atinge diversos setores do Governo do Estado chegou às crianças e adolescentes autistas, que deixaram de frequentar o Centro Estadual de Educação Especial, no bairro Santa Teresa, porque o governo não tem gasolina para abastecer o microônibus que os transportava para o local. Sem o acompanhamento necessário, esses autistas tendem a ficar agressivos dentro de casa, além do prejuízo ao acompanhamento especializado que eles recebem. AUTISTAS 2 Conforme os pais dessas crianças, o transporte fica sob a responsabilidade do programa Viva Comunidade, o qual passa na casa das famílias recolhendo os autistas para levá-los para o Centro de Educação Especial. Como a empresa que fornece combustível para o veículo não foi pago pelo governo, então ela cortou o abastecimento do microônibus. BURAQUEIRA 1 Mais um ano está chegando ao fim e o Governo do Estado não consegue concluir a obra de recapeamento do trecho Sul da BR-174. São quase 100 km de pista esburacada ou em péssimas condições no Município de Rorainópolis, na divisa com o Amazonas. Do Km 182 ao Km 280, o condutor se depara com buracos, ondulações, falta de sinalização e outros problemas. BURAQUEIRA 2 Em alguns trechos, há homens e máquinas trabalhando em uma operação tapa-buraco ou reforçando aterros de galerias ou bueiros. Mas na maioria dos quase 100 km, percebe-se que a obra de reconstrução da pista foi abandonada há anos. Em situação pior está o trecho dentro da reserva indígena Waimiri-Atroari do lado amazonense. Mas lá as obras de recuperação já começaram. SISTEMA 1 Apesar de todos os esforços das autoridades para minar o poder do crime organizado em Roraima, a audácia dos presos não tem limite. Ao desafiar as autoridades, eles ligaram de celular para a Folha, de dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), sem se preocupar em sofrer represálias. Na entrevista que concederam ao jornal, fizeram questão de dizer que têm como ligar a qualquer hora e quando bem entenderem. SISTEMA 2 Embora o Governo do Estado evite pronunciar a palavra “crise” para o sistema prisional, está mais que evidente que o setor está aos frangalhos e nem a Força Nacional de Segurança irá conseguir segurar essa situação por mais tempo se medidas urgentes não forem tomadas por lá. A segurança na Pamc ficou mais fragilizada do que já era, depois da rebelião, e o governo mostrou que não tinha um plano B.