Bom dia!Desde que começou em Curitiba, a Operação Lava Jato já dura três anos, completados em março último. Ainda que nos primeiros meses às investigações realizadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal não tenham chamado muito a atenção da opinião pública, a partir de decisões corajosas do Juiz Federal Sérgio Moro de mandar prender empresários e executivos de poderosas estatais, os políticos que viviam às sombras da roubalheira começaram a perceber que eles também poderiam ser alcançados. A sinalização mais forte nesse sentido foi a prisão de alguns ex-parlamentares condenados pelo juiz Moro, e especialmente a prisão do então senador Delcídio do Amaral, líder do PT no Senado Federal.
A luz vermelha acendeu para os políticos e eles caíram em campo para “estancar a sangria” que vinha empurrada pelos ventos de Curitiba. Isso ficou claro depois da divulgação das gravações feitas pelo ex-presidente da TRANSPETRO, o ex-senador cearense Sérgio Machado, de conversas dele com Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney, todos do PMDB. Ali ficou claro que haveria reação orquestrada contra todos os magistrados, procuradores, promotores e delegados de polícia que se aventurassem a tentar mudar a roubalheira que saqueou, e saqueia montanhas de dinheiro público.
Jucá e Renan, dois campões de citação no recebimento de dinheiro público irregular, lideraram as iniciativas para “enquadrar” juízes, promotores e delegados. Não conseguiram até agora e, por isso, são investigados, por autorização do Supremo Tribunal Federal. Mas, será que as investigações ainda encontrarão provas contra eles? Afinal, tiveram pelo menos dois anos para maquiar patrimônio, esconder dinheiro em espécie e distribuir bens entre parentes e “laranjas”.VOLTAO senador Telmário Mota, agora no PTB, reassume sua cadeira no Senado Federal na próxima segunda-feira, 17. Antes, no próximo domingo, 16, ele deve ser um dos entrevistados no Programa Agenda da Semana, da Rádio Folha, que agora é também exibido ao vivo no Facebook. Ele promete revelar muita coisa de bastidores, inclusive um esquema que poderá acelerar a emissão de títulos definitivos, rurais e urbanos, feita diretamente pelo Governo Federal. Por razões óbvias.CANDIDATURA 1Embora muita gente do mundo político ainda continue dando como certa a candidatura ao governo estadual em 2018 da prefeita Teresa Surita (PMDB), fontes da Parabólica informam que nos bastidores da Prefeitura de Boa Vista, principalmente entre os servidores mais engajados politicamente, a ordem é muito clara: a prioridade eleitoral do grupo é centrar todo o fogo na reeleição do chefe político do grupo, o senador Romero Jucá.CANDIDATURA 2Aliás, ainda sobre a campanha de 2018, um prefeito interiorano procurado por uma pretendente a ser candidata a deputada federal disse que não poderia prometer apoiá-la, pois estaria comprometido com a candidatura do ex-deputado estadual Rodrigo Jucá (PSD). Assim, parece certo que apesar de não morar mais em Roraima e ter se tornado investigado na Operação Lava Jato, o filho do senador Romero Jucá não é carta fora do baralho político do estado.CANDIDATURA 3Correligionários do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Jalser Renier (SD) ainda têm esperança de que ele possa ser candidato ao governo estadual em 2018. Em função dessa possibilidade, esses correligionários fazem movimento muito forte para formar uma chapa de peso com filiados do Solidariedade, para disputar algumas vagas para a Câmara dos Deputados e para o Parlamento Estadual. Enganam-se quem pensa que as eleições só começam no próximo ano. Ledo engano. Tem gente conversando diariamente sobre o cenário para o próximo ano.PAZAs informações que chegam a Parabólica dão conta de que a paz voltou a reinar no interior do PP. A eleição do deputado federal Hiran Gonçalves para uma das vice-presidências nacionais parece que foi um balde de água fria na pretensão de alguns pepistas de retirá-lo da presidência regional da sigla. Hiran garante que a Governadora Suely Campos será a candidata do PP em 2018 e terá seu total apoio. A Governadora, por seu turno, diz que ela, e o ex-governador Neudo Campos têm uma identificação histórica com o partido, portanto não faz sentido deixá-lo.BATIZADAEm cerimônia realizada na Comunidade Indígena Nova Esperança, o tuxaua João Wapixana batizou a Governadora Suely Campos e deu a ela o nome de ‘KaikusiSokoropan’, que na língua Macuxi/Wapixana significa onça valente. A Governadora teve também o rosto pintado com fortes traços vermelhos para lembrar os raios do sol, ponteados de preto, que na tradição local simbolizam a fertilidade.AUDITORIAPor propositura do Conselheiro Joaquim Souto MaiorNeto, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) vai realizar uma auditoria especial nas contas do Governo estadual relativa ao exercício corrente (2017). O objetivo é fazer levantamento in loco do endividamento do Estado, bem como avaliar alguns contratos, cujos objetos possam ser considerados supérfluos. O Conselheiro citou o aluguel de um jatinho e disse que é estranha esta contratação quando se tem notícias de que o Governo está com dificuldades para honrar seus compromissos mais urgentes. Os auditores têm 30 dias, para a execução dos trabalhos. O prazo poderá ser prorrogado por igual período.