Bom dia!Eles são desafiadores e querem convencer a sociedade brasileira de que são intocáveis. A semana passada terminou com os envolvidos na Operação Lava-Jato tentando fazer a opinião pública brasileira acreditar que as evidências não existem e que eles poderão sair sem qualquer problema do enrosco em que se meteram ao armar o maior esquema de corrupção de que se tem notícia na história no mundo. Pela imprensa e nos bastidores, essa gente que se julga acima da lei e da Justiça chega mesmo a dizer que o único a se ferrar nessa história de pedir a prisão dos caciques do PMDB será o procurador geral da República, Rodrigo Janot, que se meteu com quem não devia.

Dentre outras coisas, para mostrar essa força, gente ligada a essa cúpula ameaçada de prisão faz questão de lembrar que a prisão de qualquer parlamentar pode ser decretada pela Justiça, mas só prevalece se o plenário do senado Federal ou Câmara dos Deputados aprovarem a medida. É claro, assim manda a legislação e dessa forma foi feito em relação ao ex-senador Delcídio do Amaral. Contudo, isso não é absolutamente verdadeiro para o caso de condenação de parlamentares caso assim decida o Supremo Tribunal Federal (STF). Neste caso, a prisão de qualquer parlamentar pode sim ser decretada pelos ministros.

De qualquer forma, ainda que prisões preventivas de parlamentares decididas pelo STF tenham que ser submetidas ao Senador e à Câmara, é pouco provável que eles sejam protegidos pelos colegas quando se sabe que o voto é aberto e que, nesses casos, a televisão brasileira tem feito coberturas ao vivo. São poucos aqueles que se arriscarão contrariar a opinião pública nacional. Só mesmo os que têm o rabo preso e temem ter o mesmo destino.CANDIDATOSÉ provável que políticos da base de apoio da governadora Suely Campos (PP) tenham feito muitas articulações visando definir a candidatura do grupo para enfrentar a prefeita Teresa Surita (PMDB), candidata à reeleição. Segundo fontes da Coluna, o candidato será escolhido entre o ex-senador Mozarildo Cavalcanti (PTB) e o deputado estadual Brito Bezerra (PP), ambos tradicionais correligionários do ex-governador Neudo Campos.ARTICULAÇÕESVem ainda de fontes da Parabólica a informação de que os vários pré-candidatos da oposição à prefeita Teresa Surita estão fazendo reuniões para acertar possíveis alianças na possibilidade da eleição para a Prefeitura Municipal de Boa Vista ter um segundo turno. A ideia é de que, neste caso, seja formada uma frente capaz de derrotar a atual prefeita. Até agora os entendimentos parecem caminhar bem.PRÓPRIAApesar dos estímulos dados pelo governador goiano Marconi Perillo (PSDB), que, em visita, na semana passada, a Boa Vista, disse que seu partido teria candidatura própria à prefeitura da Capital, tucanos locais dizem que isso dificilmente ocorrerá. Eles descartam tanto o nome do vice-prefeito Marcelo Moreira (PSDB) quanto o da deputada federal Shéridan de Anchieta (PSDB). É mais provável que os tucanos se concentrem na eleição de vereadores, tanto na Capital quanto no interior.DEFINIÇÃOMembros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), todos da base de apoio do presidente Jalser Renier (Solidariedade), vão procurá-lo ainda esta semana para pedir-lhe que o grupo defina mais claramente uma posição com relação ao governo do Estado. Um deles, ouvido pela Parabólica, disse que vários problemas estão sendo empurrados para frente sem que seja definido um pacto de governabilidade com a governadora Suely Campos. Ainda segundo o mesmo parlamentar, Jalser tem assumido sempre o papel de apaziguador das coisas.CAIXA 2Como se sabe, estão proibidas as doações de pessoas jurídicas para partidos e candidatos nas próximas eleições. Acontece que sempre houve no Brasil repasses de empresas para financiar candidatos por baixo do pano, criando o chamado Caixa 2. No Amazonas, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lançou, na sexta-feira, 10, em parceria com o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, o Comitê de Combate ao “Caixa Dois”, durante o pleito municipal naquele Estado, uma forma de combater ilícitos e propor o voto consciente. Fica a dica para as instituições de Roraima.ELEIÇÕES 1As eleições no interior do Estado já começaram. As autoridades que fiscalizam os pleitos já devem, como nós, tê-lo percebido: nalguns municípios, os prefeitos começaram a encabeçar ações homéricas, principalmente na área da saúde e assistência social, não vistas nos últimos três anos e meio pela população. Tudo tem sido motivo para promover essas ditas ações nesses municípios: Em um dos casos, até uma “Semana do Bebê” foi comemorada com uma megaprogramação que bem poderia realmente ser realizada todos os anos com tanta presteza e eficiência.ELEIÇÕES 2Ainda sobre as eleições municipais, agora, tanto na Capital quanto no interior, quem acompanha o que se passa na Assembleia Legislativa de Roraima, se bom observador, pode perceber a romaria de possíveis candidatos a prefeito e a vereador à caça dos deputados estaduais. A maioria em busca de firmar compromissos já de olho nas eleições 2018. Outros para se certificarem de que não estão indo de encontro aos interesses desses parlamentares.