Bom dia,
Os ataques à imprensa livre vêm de todos os lados. Não bastassem as agressões diárias e as tentativas que se sucedem para desqualificá-la, os que fazem imprensa de forma profissional estão sendo agora obrigados a enfrentar as mentiras e a falsificação de notícias (“Fake News”) de quem está utilizando dessa latrina chamada redes sociais para tentar corroer a credibilidade conquistada junto a leitores, fruto de décadas de bom jornalismo comprometido com seu público, seja leitor ou ouvinte.
Nesta última semana, o nome a Folha vem sendo utilizado para espalhar uma notícia falsa sobre um novo fechamento da fronteira entre o Brasil e a Venezuela por determinação do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Não é verdade que a Folha tenha divulgado esta notícia. Um criminoso, ou criminosa, aproveitou a capa de Folha, relativa ao mês de fevereiro deste ano, para espalhar a notícia falsa. O departamento jurídico do Grupo Folha de Comunicação já tomou as providências para identificar, e processar, nos termos da lei, esse malfeitor ou malfeitora.
Pena que o Brasil ainda não tenha em seu ordenamento jurídico leis mais ágeis para reprimir essa prática criminosa de espalhar mentiras utilizando redes sociais que, sem filtros, transformaram-se em latrina e canais de propagação de imbecilidade de analfabetos de boa-fé – e de canalhas de má fé. O que resta para a imprensa livre e séria é pedir que nossos leitores nunca acreditem nesses malandros impunes. Caso vejam uma notícia atribuída à Folha, basta acessar nossa edição eletrônica ou consultar a veracidade na edição impressa do jornal.
PRAGMATISMO
O encontro dos chefes de Estado dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) tem sido uma ótima oportunidade para o presidente Jair Bolsonaro exercitar o pragmatismo que todo país tem de ter, quando se trata de relações internacionais. Sem abrir mão de suas convicções ideológicas, o presidente brasileiro tem demonstrado habilidade na recepção aos dirigentes do BRICS, ressaltando que o mais importante é preservar os interesses econômicos de cada país membro. E sem dúvida, a participação do Brasil neste grupo é fundamental para o crescimento do país.
COMUNISTA
Para que se tenha uma pálida noção de como as redes sociais estão infestadas de desinformados, aí vai um exemplo: para criticar Jair Bolsonaro, alguns de seus opositores postam fotografias dele entre os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Wladimir Putin. Na interpretação desses adversários, essa foto expressaria a rendição de Bolsonaro à supremacia da esquerda. Confundem o autoritarismo do governo do russo com sua convicção ideológica de esquerda. Pobres ignorantes! Apesar de sua origem como espião da KGB, a polícia secreta da ex-União Soviética, Putin é capitalista até a medula. Assim como, a economia russa é capitalista, embora com algum viés de intervenção estatal.
HEGEMONIA
O que faz os desinformados atribuírem Wladimir Putin como de esquerda é a posição do governo russo, no contraponto ao governo estadunidense de Donald Trump. Na América Latina, por exemplo, o governo russo está sempre ao lado de quem se opõe à política externa dos norte-americanos. E não é por conta da ideologia, mas para evitar a hegemonia absoluta dos Estados Unidos na região. A mesma lógica é que marca a atuação russa no Oriente Médio, sempre no contraponto da política norte-americana. Por isso, a Rússia apoia o governo da Síria, que os norte-americano tentaram derrubar, como fizeram no Iraque e na Líbia. Tudo por questões de hegemonia, e não ideologia. Simples assim.
REVER
Na sessão ordinária desta quarta-feira (13), o deputado Nilton Sindpol (Patriotas) sugeriu, da Tribuna da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE), que o governador Antonio Denárium (PSL) reveja a composição de secretários que ocupam algumas secretarias do Estado. Ele se referiu, especialmente, às Secretaria Segurança Pública (SSP) e Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Segundo o parlamentar, os secretários estão deixando de dar atenção às pastas, o que está gerando transtornos à população. “Governador, vou lhe fazer um pedido: reveja algumas pastas, pois vemos todo dia, na mídia, a insegurança pública que só aumenta porque não tem o mínimo”, disse.
JUSTIFICATIVA 1
Para justificar seu apelo, Nilton do Sindpol relatou que, em visita ao município de Bonfim, verificou que os policiais estão impossibilitados de realizar as ações por falta de combustível. Ele contou que, por semana, é liberado o valor de R$ 300 para que os agentes desempenhem suas funções. “Lá, os colegas recebem R$ 300 de combustível, que eles ainda precisam vir buscar aqui, na capital. Quando chegam lá, já acabou a gasolina. Vão fazer o quê?”, questionou. O parlamentar, que é presidente da Comissão de Segurança Pública, afirmou que servidores continuam levando material de expediente de casa, para as delegacias.
JUSTIFICATIVA 2
Sobre a saúde, Nilton disse ter visitado o Hospital das Clínicas, localizado no bairro Pintolândia, e entre as irregularidades encontradas ele verificou que o almoço está sendo servido às 13h30 aos pacientes. De acordo com ele, há pessoas esperando por atendimento há meses. O parlamentar enfatizou ainda a repercussão da morte de uma adolescente de 16 anos que faleceu após o Estado não cumprir uma determinação judicial para a realização de cirurgia.
CONTINUAM
Apesar da calma aparente, observadores da cena política roraimense dizem que está longe de acabar a arenga política entre o governador Antonio Denarium (PSL) e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), o deputado estadual Jalser Renier (Solidariedade). No plenário, nos corredores e gabinetes, é possível ouvir, aqui e acolá, aliados de um e de outro que resmungam e dizem estar dispostos ao enfrentamento. É bom ficar atento.