Bom dia!A coisa caminha para ficar como eles gostam. Os canalhas que roubaram bilhões de reais dos cofres públicos, incluindo a Petrobras, as demais estatais do setor elétrico federal, e até venda de Medidas Provisórias, estão comemorando a pasmaceira que tomou conta da Operação Lava Jato e outras do gênero. Eles sabem das coisas e acreditam que, esgotadas as possibilidades de novos avanços na Primeira Instância da Justiça Federal, com sede em Curitiba, resta “segurar” o andamento dos processos no Supremo Tribunal Federal para que a opinião pública comece deles se esquecer.

Na zona de conforto, propiciada pelo lento andamento dos processos na Suprema Corte, esses canalhas continuam falando grosso, ameaçando procuradores, juízes e policiais federais com leis capazes de intimidar esses agentes públicos. O que espanta é a incapacidade de toda uma corte de fazer cumprir a lei, e a vontade nacional de ver no xilindró essa corja de bandidos que ficaram milionários e poderosos à custa do desvio de montanhas e montanhas de dinheiro público. Eles estão tão certos que ficarão impunes, que ainda agora continuam surrupiando o Erário Público.JATOBoa parte da população de Roraima se viu obrigada a viajar de ônibus para Manaus depois que a TAM, hoje LATAM, e a GOL decidiram suspender os voos para a capital amazonense. Alguns políticos do estado não são obrigados a fazer o mesmo sacrifício que o cidadão e a cidadã têm de fazer. Vez por outra, eles pegam carona num jatinho particular de propriedade de um parlamentar – evidentemente, como de costume, em nome de “laranjas”-, daqui para Manaus e até para Brasília.COMO?Um jatinho de padrão igual ao de propriedade do parlamentar não custa menos de R$ 20 milhões. Se essa montanha de dinheiro tivesse que sair do salário pago pelo Congresso Nacional seria necessário, no mínimo, 60 anos de mandatos ininterruptos. Como então conseguir comprar esse avião? É uma demonstração inequívoca de riqueza incompatível com tal patrimônio. E ninguém vê isso? É o fim da picada. Não é sem razão que eles roubam dinheiro público e ainda chamam de otários os que de alguma forma denunciam essas maracutaias.HIGIENE Por falar em viagem de ônibus para Manaus, apesar dos veículos que fazem o trecho serem quase todos novos, a vida do passageiro não é fácil. No Jundiá, local de parada nas viagens na modalidade ponto a ponto, o restaurante que serve lanche seria interditado numa simples fiscalização da vigilância sanitária. É tudo muito sujo, inclusive os sanitários, que são oferecidos gratuitamente. Já é hora de a Vigilância Sanitária do estado ou do município cumprir suas obrigações, ou mesmo da empresa transportadora exigir dos proprietários um cuidado maior para com a higiene. No caso dos sanitários, seria mais razoável cobrar uma taxa de utilização dos mesmos, e mantê-los limpos, que oferecê-los de graça, mas imundos.NOVELAE a novela que cerca a indicação do candidato do Partido Progressista (PP) a Prefeitura Municipal de Boa Vista parece que seguirá até o próximo domingo, 24 de julho. É que o presidente regional da sigla, deputado federal Hiran Gonçalves, comunicou que naquela data será realizada a Convenção Municipal do partido, que vai escolher seu candidato, os candidatos a vereador, além de aprovar a coligação partidária. Apesar das idas e vindas, o nome mais cotado entre os pepistas é o do próprio presidente regional, o deputado federal Hiran Gonçalves.VARA 1Da assessora de Comunicação do Ministério Público de Roraima, Cláudia Cavalcante, a Coluna recebeu email vazado nos seguintes termos: “A título de conhecimento, sobre a nota ‘Vara’, publicada na Coluna Parabólica de 14 de julho, esta assessoria de comunicação informa que já existe uma Vara específica em Roraima para julgar os crimes contra a honra praticados através das redes sociais, é o Juizado Especial Criminal”.VARA 2Segue ainda a nota: “Os crimes contra a honra são definidos nos artigos 138 a 140 do Código Penal nas modalidades de calúnia, difamação e injúria. Quando esses crimes são praticados pelas redes sociais como Facebook, Twitter ou Whatsapp, os autores se submetem às mesmas penas, que vão até dois anos de detenção. O detalhe é que a ação penal, nesses casos, é privada, ou seja, a vítima deve constituir um advogado e ingressar com a ação. O Ministério Público atua como fiscal da lei, em todos os atos do processo, mas não como autor da ação penal”.VARA 3A assessora de Comunicação do MPE conclui: “Márcio Rosa, promotor de justiça que atua no Juizado Especial Criminal, alerta que muitos usuários têm a falsa percepção de que as redes sociais são espaços sem lei. Não são. Cometer crimes contra a honra pela internet pode, inclusive, aumentar a pena, haja vista que há maior potencial de divulgação da ofensa”.ACOMPANHAMENTOO desenvolvimento da política de defesa sanitária agropecuária de Roraima será acompanhado pelo Ministério Público do Estado. É que a promotoria de Saúde determinou a instauração de um procedimento administrativo com esse objetivo, e deve passar a acompanhar de perto as ações da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (ADERR).