Parabolica 20 11 2015 1720

Bom dia!“Quem não quer pensar é um fanático; quem não pode pensar é um cretino; quem não ousa pensar é um covarde” – Sir Francis BaconARROCHO 1Quem se revoltou com o novo aumento do preço da gasolina e do óleo diesel, que começou a ser aplicado esta semana, deve se preparar para mais notícia ruim a qualquer momento. Os donos de postos de combustíveis estão aguardando, para hoje, os novos pedidos feitos para a Petobras a fim de reabastecer seus estoques. Se a estatal mantiver os reajustes quinzenais, como vem fazendo, os empresários do setor dizem que não terão outra alternativa a não ser repassar o aumento para o consumidor já na próxima segunda-feira. É mole?ARROCHO 2Esses reajustes quinzenais têm sido na casa dos centavos e os empresários afirmam que os seguraram até onde puderam para não repassá-los aos consumidores roraimenses. Algumas empresas chegaram a reajustar o preço na bomba a cada 15 dias, sem qualquer alarde, e muitas pessoas não vinham notando a mudança de centavos na hora de abastecer seus veículos. Com o acumulado ao longo dos meses, eles dizem que não deu mais para arcar com o ônus, por isso reajustaram o preço.TERRORNão está fácil também nem para os mortos, em Roraima. O que se viu ontem, no Instituto de Medicina Legal (IML), durante inspeção feita pelo Ministério Público do Estado, mais parecia uma cena de filme de terror, com corpos e restos mortais jogados no terreno daquele órgão, que fica localizado à margem de uma das mais movimentadas avenidas, a Venezuela, na divisa dos bairros Mecejana e Liberdade. Com as câmeras de conservação sem funcionar, os corpos estavam em caixas de papelão, jogados ao tempo.PERIGOAlém do desrespeito aos mortos e seus familiares, a situação se mostrou um flagrante perigo à saúde das pessoas que moram no entorno e também de quem frequenta e trabalha nos comércios ali existentes, principalmente restaurantes e lanchonetes, pois era visível a ação de moscas e de outros insetos. A fedentina também incomoda os moradores e trabalhadores da região há muito tempo, o que significa que este grave problema é recorrente.POLÍCIAAo que parece, ali não se trata apenas de uma caso grave de saúde pública. São flagrantes os erros administrativos, uma vez que as câmeras de refrigeração para conservar os corpos foram adquiridas sem que o prédio estivesse com a instalação elétrica pronta para que os equipamentos funcionassem. E pior! Há fortes indícios de que pode ter ocorrido superfaturamento nas obras para instalar o transformador. É um caso de saúde e, ao que parece, de polícia.PROCESSOA Polícia Militar já publicou a portaria criando a comissão responsável por apurar a conduta do policial militar Felipe Gabriel Martins Quadro, autor do triplo homicídio que indignou a opinião pública. O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) caminha para punir o soldado com a expulsão, que é uma cobrança feita na manifestação pública e um sentimento unânime dentro da corporação. Os militares têm, neste caso, um exemplo de que a PM está decidida a não mais tolerar que seus integrantes desonrem a farda e manchem a credibilidade da instituição.REPROVAÇÃOPelas palavras do comandante-geral da PM, coronel Dagoberto Gonçalves, desde o dia do crime, a instituição vai mesmo dar o exemplo que a sociedade exige. Ao anunciar o PAD, ele mais uma vez afirmou que os crimes cometidos no dia 9 passado, com a covarde execução de três pessoas pelo soldado, representam “uma conduta policial que violou, de forma grave, os valores repassados na carreira militar e cultivados pela corporação”. “Representa uma postura absolutamente dissociada do dever imposto pela norma constitucional e infraconstitucional, de zelar pela vida e segurança dos cidadãos”, frisou.EXPULSÃOPara mostrar que vai agir com rigor, a PM expulsou o cabo Sérgio Silva Régis por apresentar atestado médico falso de quatro dias para se eximir de serviço na barreira do Jundiá no ano de 2010. Foram vários atestados médicos, no total de 85, dos quais 17 com indícios de irregularidades. Além disso, constava na ficha dele sanções por disparo de arma de fogo sob o efeito de bebida alcoólica e omissão durante atendimento de ocorrência policial. E tem mais policial na lista de investigação.PRESENTEO presidente do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargador Almiro Padilha, decidiu “ad referendum” presentear os servidores daquele poder com o pagamento no valor máximo permitido de auxílio alimentação. Todos irão receber R$ 2.468,16 nos meses de novembro e dezembro, inclusive os desembargadores. É que sobrou recurso em caixa, então ele decidiu pagar esse valor como incentivo aos servidores. SORTEComo o momento é de crise, muitos roraimenses têm sonhado com a bolada que a Mega-Sena vai pagar neste sábado depois de vários sorteios acumulados por falta de acertadores das seis dezenas. A expectativa é que as casas lotéricas fiquem cheias o dia todo e até sábado, ao meio-dia, por apostadores que vão tentar a sorte no intento de levar o prêmio milionário, que poderá ultrapassar a casa dos R$ 170 milhões. Como diriam os mais antigos, “é dinheiro que doutor besta não conta”.