Bom dia,
Tudo bem que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) costuma colocar toda a imprensa no mesmo balaio e não perde a oportunidade de tentar desacreditá-la para seus eleitores e o público de um modo geral. É verdade que uma parte, bem poderosa da imprensa nacional faz flagrante oposição ao governo Bolsonaro, e procura todas as brechas para desacreditá-lo para outra parte da população brasileira que nunca aceitou a guinada a direita do Brasil, fruto das eleições presidenciais de 2018. Nenhuma das posições acima explicitadas serve, definitivamente ao futuro próximo da pátria.
Muita coisa dita e defendida pelo presidente vai ao encontro de um Brasil melhor, inclusive, nesta realidade de luta contra o Novo Coronavírus o presidente tem sido quase uma voz isolada quando lembra que é preciso preservar, o tanto quanto possível as atividades produtivas do país. E ele está redondamente certo: é inimaginável um país todo parado; em pouco tempo teremos o caos total, com desemprego em massa, violência campeando nas ruas e o país afundando ainda mais numa crise, que já dura uma década de recessão econômica e de desesperança.
Mas, os adversários de Bolsonaro aproveitam o seu bom senso, para atacá-lo interpretando que essa atitude de defesa da economia do país é, na verdade, uma subestimação da chegada e proliferação da pandemia no Brasil. Nada disso. É preciso que se tenha um mínimo de visão de futuro para perceber que o país não sobrevive no curto prazo, com a maioria de seus estabelecimentos empresariais fechados. A dosagem das medidas tomadas por prefeitos e governadores está claramente em desacordo com a realidade das ruas brasileiras. É preciso uma nova metodologia de enfrentamento se não quisermos que a dose do remédio gere efeito colateral mortal para nossa população.
E vamos dar um exemplo. Em vez de proibir o funcionamento dos estabelecimentos comerciais de quase todos os tipos de atividades seria muito mais razoável que se estabelecesse controle no interior deles. Ontem, por acaso, em muitas farmácias e supermercados haviam funcionários nas entradas controlando o acesso de clientes ao interior dos estabelecimentos, e nalguns até com álcool gel, para desinfetar as mãos dos clientes. Isso evitaria que daqui a poucos dias lojas fechassem definitivamente as portas e pessoas, especialmente, as mais pobres perdessem o emprego já tão escasso entre nós.
E preciso ouvir a voz da razão e evitar a todo custo o vedetismo político que não contribui positivamente para o enfrentamento do gravíssimo momento que estamos atravessando.
REPREENDENDO
Fontes confiáveis da Parabólica afirmam que o Ministério da Saúde está repreendendo e ameaçando punir agentes públicos que se aproveitam de todas as oportunidades para tentar aparecer, anunciando dados ainda não confirmados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, órgãos legalmente responsáveis pela divulgação de casos e números do Covid-19. As autoridades federais de saúde estão dispostas a usar a lei para evitar esse tipo de protagonismo oportunista e que não serve à causa comum de lutar contra a pandemia. Quem viver, verá.
NÃO SAIRÁ
Da assessoria de comunicação do deputado estadual Marcelo Cabral (MDB), recebemos mensagem, via Whats, negando que o parlamentar, que é o novo líder do governo Denárium (sem partido), esteja pensando em mudar de partido proximamente. Na mensagem, é dito que Marcelo Cabral está há quase 10 anos como filiado ao MDB; que reconhece como positiva a liderança do ex-senador Romero Jucá, que preside a sigla no estado; e que pretende fortalecer o partido no interior do estado. Cita especialmente o município de Normandia.
ENTENDER
A política em Roraima tem contornos difíceis de entender. O deputado estadual Marcelo Cabral, que diz reconhecer e aprovar a liderança de Romero Jucá, é cunhado do senador Telmário Mota (PROS), que é sabidamente o mais ferrenho adversário e inimigo político de Jucá. Cabral é também o líder do governador Antônio Denárium na Assembleia Legislativa, que disse, faz uns três meses, que o único grupo político com o qual não iria conversar sobre alianças para as próximas eleições municipais seria exatamente o grupo liderado por Romero Jucá/Teresa Surita. Ou seja, Denárium não quer conversa política com o líder de seu líder. Dá para entender?
ABANDONARÁ
Aliás, o senador Telmário Mota, em mensagem difundida através de grupos de Whats, disse que abandonará a atividade política ao término do atual mandato, que expira daqui a pouco menos de três anos. Telmário Mota diz que não há espaço na política roraimense para políticos que “gostam de pobres e não roubam”. Citando seu maior inimigo político, ele afirma que o eleitor roraimense vota em político que não gosta de pobre e rouba dinheiro público. Não se sabe que razões levaram o senador a anunciar aquela decisão, mas pelo menos para uma boa parte do eleitorado roraimense, o que ele disse não se sustenta: nas últimas eleições, apesar de sua poderosa estrutura de mídia, cargos públicos e dinheiro, Jucá não logrou sua reeleição.