Bom dia! “A política é uma delicada teia de aranha em que lutam inúmeras moscas mutiladas” – Alfred de Musset ARMADO Parece que o caso do garoto de 13 anos, flagrado com uma arma caseira municiada com balas de revólver 38, na Escola Estadual Rittler de Lucena, no bairro Nova Cidade, na zona Oeste de Boa Vista, não escandalizou nenhuma autoridade. O fato foi divulgado pela Folha, na edição de ontem, mas não se ouviu nem se viu nenhuma autoridade se pronunciar a respeito, como se fosse algo corriqueiro ou sem importância um aluno entrar armado para assistir aula. ATENÇÃO A respeito desse assunto, há meses que o jornal vem divulgando fatos naquela mesma escola, como furtos, assalto a alunos, confronto de galeras e venda de droga nas proximidades do estabelecimento de ensino. Até agora, o caso vem sendo tratado apenas com um fato que diz respeito somente à polícia e um problema para a gestão escolar resolver. Pelo que se viu até aqui, parece que as autoridades só irão agir quando uma tragédia ocorrer, ou por lá ou em outras escolas que enfrentam o mesmo problema. CONTRATO 1 O Governo do Estado decidiu formalizar um termo aditivo com a empresa Cavalca Construções e Mineração Ltda para que tenha andamento a obra de restauração de um trecho da BR-174 no Sul do Estado, do Igarapé Seabra ao Igarapé Caleffi, que sempre apresentou problemas. O contrato corresponde ao segmento do Km 182,58 ao Km 281,65, numa extensão de 99,06 Km. A contratação ocorreu em 2014 para término em 18 meses, mas a obra sempre ficou pendente. CONTRATO 2 Com o segundo termo aditivo ao contrato, o valor da obra, que era de R$ 97,5 milhões, foi alterado para R$ 106,2 milhões, um acréscimo de mais de R$ 8,7 milhões, que representa um aumento de 8,93%. Esse contrato seguiu um passo diferente dos demais que foram revisados pela atual gestão do Governo do Estado, que, em sua maioria, registrou um decréscimo de valor, conforme as diversas publicações da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf) no Diário Oficial do Estado. TRANSPARÊNCIA Um leitor da Parabólica enviou mensagem eletrônica comentando que ao tentar fazer uma pesquisa no Portal da Transparência do Governo de Roraima, certificou que o site não fornece dados como nome, remuneração, lotação e outros dados dos servidores, como a lei exige. Ele comentou que a saída será solicitar providências à Promotoria do Patrimônio Público do Ministério Público do Estado para que a sociedade tenha acesso às informações conforme determina a Lei da Transparência. Feito o registro. ENCENAÇÃO Depois de ter sido considerado um dos maiores eventos da região Norte, a Encenação da Paixão de Cristo, no Município de Mucajaí, a Centro-Oeste do Estado, vem decaindo ao longo dos anos. A apresentação ao ar livre vem perdendo qualidade e não tem a mesma repercussão de anos passados. Mas, este ano, a Secretaria Estadual da Cultura assinou convênio com a Prefeitura de Mucajaí, repassando R$ 150 mil para que o espetáculo fosse realizado. CADIN O governo divulgou que o Estado de Roraima não está mais na lista negra do Cadin, que é o Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal, o que o impedia de realizar convênios ou formalizar qualquer incentivo financeiro com recursos federais. O Estado estava inadimplente desde 2011. Conforme o governo, a pendência mais recente foi a devolução de recursos de um convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do qual o Estado teve que depositar R$ 370 mil de contrapartida. TERCEIRIZAÇÃO 1 A deputada federal Maria Helena Veronesse (PSB) foi a única parlamentar que foi para a opinião pública se posicionar contra o Projeto da Terceirização, que foi aprovado por 230 votos contra 203, na Câmara. Ela divulgou sua posição contra a aprovação da emenda aglutinativa, que altera vários pontos do projeto. “Lamento o resultado e mantenho o meu posicionamento, pois não concordo com questões apresentadas no texto-base, aprovado no início deste mês”, comentou. TERCEIRIZAÇÃO 2 A parlamentar alegou que considera preocupantes algumas modificações discutidas no projeto, como a que embute a contratação de toda e qualquer cooperativa, além da redução de 24 para 12 meses do tempo de carência para que o ex-empregado da terceirizada volte quando for criada uma nova empresa. “Não se faz modernização de processos produtivos com a precarização das condições de trabalho. É um alto custo que o trabalhador irá pagar”, frisou a deputada em sua página na internet ao divulgar imagem mostrando que ela faz parte dos “203 deputados que defendem a Carteira de Trabalho”. MILAGRE Uma idosa chamou a atenção, na manhã de ontem, na agência dos Correios de Boa Vista. De idade avançada e com dificuldade na visão, ela exibia nas mãos um envelope com a frase “milagre urgente”. Quando chegou ao caixa, falou ao atendente que queria enviar o envelope com R$ 50,00 que o pastor havia pedido para garantir seu milagre. Ela chamou a atenção das pessoas porque demorou quase meia hora para preencher o endereço do destinatário, um programa religioso que passa na TV. Mais uma vítima de religiosos que exploram a fé das pessoas necessitadas e que buscam solução em milagres.