Bom dia,Sobre a Amazônia, o Governo Federal teve diferentes visões quanto ao uso de seus recursos naturais. Entre os anos 70 e 80 do século passado, predominou a ideia de que era preciso ocupar e explorar a região sob o risco de perdê-la para outros países, especialmente os desenvolvidos, que à época desejavam controlar seus recursos vegetais e minerais, pois o mundo vivia ainda sob o cenário da revolução industrial, e as matérias-primas eram recursos estratégicos.

Com o esgotamento da última fase da revolução industrial e a ascensão da Era da Revolução Tecnológica e Digital, impulsionada pela disseminação da internet, o processo de evolução do capitalismo internacional jogou por terra a importância das matérias-primas existentes em países de periferia com o Brasil. A partir daí, o ambientalismo enquanto sistema internacional se encarregou de radicalizar a preservação desses recursos naturais engendrando um complexo sistema de valores, que chegou ao extremo de nivelar a existência humana às demais formas de vida vegetal e animal do planeta.

No plano do aproveitamento da Amazônia, o que se tornou hegemônico, como estratégia e ação do Governo Federal para a região foi a decisão de paralisar seu processo de ocupação iniciado com mais ênfase durante o governo militar. Em vez de destinar as terras amazônicas para seu aproveitamento econômico, as estruturas burocráticas do Estado federal brasileiro foram aparelhadas para evitar transformar a Amazônia em fronteira de expansão agrícola. E sob a justificativa de preservação ambiental, a principal estratégia para a contenção da ocupação na Amazônia foi a de tornar suas terras uma propriedade pública, para então criar barreiras a qualquer tipo de privatização dessa propriedade.

A crença de que terras públicas são mais bem preservadas não se sustenta à luz da experiência nacional e internacional. Nos Estados Unidos da América, a devastação das florestas nacionais só arrefeceu depois que foram privatizadas. Agora, levantamento feito por monitoramento de satélite e através de dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) mostra que no Sul do Brasil, 23% das áreas preservadas estão dentro de imóveis rurais de propriedade privada.VIABILIDADEEspecialistas e produtores rurais de Roraima sempre disseram que a viabilidade do agronegócio no Estado começaria a ser viável quando a área plantada com grãos atingisse 50.000 hectares. Pois bem, em entrevista concedida ontem, domingo, ao programa Agenda da Semana, da Rádio Folha, o empresário rural Antônio Denarium disse que somadas as áreas plantadas nesta safra de soja (32.000ha); milho (6.000ha); feijão (3.000ha); e arroz irrigado (10.000ha) já ultrapassamos aquela meta. Transformadas em toneladas, a produção de grãos na safra atual roraimense deverá ultrapassar as 220.000 toneladas.INUSITADAUma publicação, pedido de quebra cronológica de pagamento, feito pela Secretaria de Infraestrutura (SEINF) é, no mínimo, inusitada. Trata-se do pagamento pela compra de bebedouro elétrico de coluna com capacidade para acomodar garrafão de 10 e 20 litros, para ser utilizado naquela Secretaria. O valor do pagamento é de R$ 3.450,00 (três mil, quatrocentos e cinquenta reais) e a empresa fornecedora tem sede no município de Barbacena, interior do estado de Minas Gerais. No mercado local, segundo pesquisas feitas pela Parabólica, este equipamento tem preço máximo de R$ 760,00 (setecentos e sessenta reais). Não é inusitado?MENOREm entrevista concedida ontem, domingo, ao programa Agenda da Semana, da Rádio Folha, o presidente da Eletrobras Distribuição Roraima, Anselmo Brasil, fez um baita elogio aos consumidores boa-vistenses. Segundo ele, a perda de faturamento da empresa em Boa Vista por causa de “gatos” é de 4%, a menor dentre as capitais brasileiras, que em alguns casos chega a mais de 30%. “Os boa-vistenses, em sua esmagadora maioria não têm intenção de enganar. Essa característica deve servir de orgulho para todos nós”, diz Anselmo Brasil, que também anunciou para dentro de três messes, no município de Bonfim, a inauguração da primeira usina de fornecimento de energia elétrica em escala comercial com combustível alternativo (biomassa e solar).JÁ COMEÇOUE como era esperada, já começou a reação do aparato ambientalista/indigenista contra a recomendação do Palácio do Planalto de orientar a Advocacia Geral da União (AGU) para que respeite as determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) na apreciação dos processos de demarcação de novas Terras Indígenas no Brasil. Essas recomendações estão listadas, como anexo, na decisão da Suprema Corte, que mandou homologar a Raposa/Serra do Sol. Depois da reação do Conselho Indigenista de Roraima (CIR), a vez agora foi do Ministério Público Federal que acusou o Estado federal brasileiro de “distorcer o conteúdo da decisão do Supremo, para desobrigar-se do seu dever de proteger o direito dos índios às suas terras indígenas”.COMEMORANDOOs áulicos do notório senador Romero Jucá (PMDB) andam comemorando nas redes sociais e nas emissoras a ele ligadas, porque um relatório de uma delegada da Polícia Federal concluiu pela não existência de indícios quanto a tentativa dele, Jucá, de Renan Calheiros e José Sarney, de obstruírem o trabalho da Justiça, especialmente da Lava Jato. É bom dizer a essa gente para seguirem com cautela com o andor porque o Santo é de barro. Ainda falta o posicionamento do Ministério Público Federal e a decisão do ministro Luís Edson Fachin. E esse é um, de uma série de mais de dez processos que ele responde no STF, por recebimento de propinas.