Bom dia!PRESIDÊNCIAPelo que se ouve de confidências feitas por vereadores eleitos para a Câmara Municipal de Boa Vista (CMBV), dois nomes partem na frente pela disputa da presidência da Casa: o vereador reeleito Renato Queiroz (PSB) e o vereador mais votado nas eleições, Idázio Lima (PP). O primeiro tem, a princípio, o apoio dos edis eleitos nas coligações que apoiaram a prefeita Teresa Surita (PMDB). Já o segundo só terá chance se os eleitos no espectro da oposição a Teresa resolverem controlar o Poder Legislativo municipal.PRESTÍGIOSe houver manifestação de apoio da prefeita Teresa Surita à candidatura do vereador Renato Queiroz à Presidência da Câmara Municipal de Boa Vista, isso pode indicar um sinal de prestígio da prefeita reeleita em relação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Durante a campanha, correligionários de Teresa Surita revelaram que a deputada federal Maria Helena Veronese (PSB) era a única política com mandato federal, ou estadual, que a candidata convidava para suas reuniões.ALTERNATIVAMuitos analistas políticos creem que essa aproximação da prefeita reeleita Teresa Surita com o PSB aponta que esse partido pode ser uma alternativa para a alcaide boa-vistense caso a Operação Lava Jato venha a atingir a cúpula do PMDB, como tudo está a indicar, com uma contundência que possa produzir o mesmo efeito daquele que se abateu sobre o PT. É bom lembrar que o senador Renan Calheiros, um dos maiorais do PMDB, está na alça de mira do Supremo Tribunal Federal (STF) e pode, proximamente, seguir o destino de outro peemedebista, o ex-poderoso presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, hoje no xilindró, em Curitiba.DOMINÓEmbora haja quem acredite, como é o caso do notório senador Romero Jucá (PMDB), na possibilidade de um grande acordão para “estancar a sangria” da Lava Jato, muita gente confia que a operação vai avançar, mesmo sobre a punição da roubalheira compartilhada com parlamentares federais. Na seara do PMDB, primeiro foi Eduardo Cunha. Agora a bola da vez é Renan Calheiros. Depois virão Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Waldir Rauup (RO), Edson Lobão (MA) e outros mais. Tudo na base do efeito dominó.SEM SALÁRIOO Supremo Tribunal federal (STF) decidiu, nesta quinta, 27, por 6 votos a 4, que o poder público deve cortar os salários de servidores em greve. A sentença tem repercussão geral e obriga todos os tribunais do País a adotarem o entendimento da corte sobre esse tema. A maioria dos ministros acompanhou o relator, Dias Toffoli. Para ele, não deve haver descontos somente nos casos em que a paralisação for motivada por quebra do acordo de trabalho por parte do empregador, como atraso de pagamento dos salários, por exemplo. “Quantas vezes as universidades não conseguem ter um ano letivo completo sequer por causa de greves?”, argumentou o Toffoli.DE FORASó um em cada três prefeitos eleitos neste ano vai governar a cidade onde nasceu. Levantamento feito com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que dos 5.494 prefeitos eleitos em 1º turno, 1.885 são naturais do município (o que equivale a 34% do total). Este é o caso de Roraima. Aqui nenhum dos eleitos nasceu no Estado. Os prefeitos que irão governar as 15 cidades do Estado não nasceram no município em que disputaram a eleição. Apesar de governarem outras cidades, a maioria, no entanto, não foi muito longe. Só 721 chefiarão o Executivo de um município de outro estado que não o de nascimento. LÍDERO presidente Michel Temer deve convidar o senador Romero Jucá (PMDB) para assumir o cargo de líder do governo no Congresso Nacional. O Palácio do Planalto quer reforçar sua posição no Legislativo e vê o peemedebista como um negociador, mesmo respondendo a todos os processos e sendo investigado na Lava Jato. Não será o primeiro enrolado na Lava Jato que integra o governo Temer.SINDICATO 1Em meio a uma operação da envergadura da Lava Jato, com mais de 50 políticos sob investigação, a atitude do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), de desafiar a Justiça foi encarada com louvor pelos colegas parlamentares. O principal comentário que ronda no Congresso é de que Renan teve coragem de representar o pensamento de deputados e senadores e tornou-se o ‘presidente do sindicato dos políticos’. SINDICATO  2Os deputados também se empenharam em mostrar apoio. Passaram boa parte da sessão colhendo assinaturas de líderes para uma nota de solidariedade, elaborada pelo líder do PTB, Jovair Arantes (GO). Eles comentavam que Renan respondeu à altura, que defendeu o Legislativo e a independência entre os três poderes.APRESENTOU-SEO presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Jalser Renier (SD), apresentou-se ao Comando de Policiamento da Capital (CPC) da Polícia Militar no começo da noite de ontem. O parlamentar fez isso depois de comunicar ao juiz de Execuções Penais, antes mesmo de receber a notificação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o início do cumprimento de sua pena em regime semiaberto no chamado “caso gafanhoto”.