Bom dia,
Hoje é quinta-feira (10.02). Os brasileiros parecem ter predileção pela ignorância, e nestes tempos de redes sociais onde tudo cabe, é desalentador ouvir tanta gente, absolutamente despossuída de estudos, opinar sobre coisas das quais não tem a informação adequada, e o pior, sem qualquer formação. Quem olha, e ouve, com necessário distanciamento ideológico o que se fala nas chamadas redes sociais chega a acreditar que o futuro da humanidade é incerto. Essa gente fala absurdo sobre política, economia, agricultura, religião, história e tantos outros temas; que chega a irritar os que tem um mínimo de informação e de formação.
Hoje vamos escolher um tema para dar exemplo desses absurdos ditos pelos quase ignorantes, que sem pejo, utilizam das mídias para vomitar opiniões destituídas de qualquer fundamento. É o caso da recorrente opção que se costuma ouvir sobre a prioridade agrícola entre a produção mecanizada e empresarial e a chamada agricultura Familiar. Os ignorantes acreditam que elas são excludentes, ou seja, que a agricultura de escala esmaga a pequena produção agrícola. E muitos desses palpiteiros têm a mão bem lisinha porque nunca pegaram no cabo de uma simples enxada. Nunca levaram para vender o que se produz, e enfrentam a pequenez de uma mercado como o de Boa Vista. Nunca tiverem que abaixar o preço de seus produtos a um nível inferior ao custo de produção.
Na verdade, os dois tipos de agricultura, a grande produção e a pequena produção, são complementares em vários aspectos. A agricultura empresarial, que normalmente vende a produção sob a forma de exportação, gera empregos -cujo assalariados vão se transformar em consumidores da pequena produção-, e de resíduos que servirão para a produção de ração dos granjeiros, quase sempre pequenos produtores para o mercado local. A existência de um consumo de fertilizantes e corretivos em grande escala pela grande produção, reduz o preço unitário desses insumos, o que vai beneficiar diretamente a pequena produção. É assim que roda a economia. O resto é ignorância e desinformação.
TRANSPARÊNCIA
Um assíduo leitor da Parabólica informou à Coluna que, até outro dia, tentou acessar o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), mas não obteve sucesso ao pesquisar algumas informações. Ontem, ao acessar a aba Despesa com Pessoal, percebeu que o portal havia sido atualizado com o nome de todos os cargos comissionados, função e salário, com dados referentes ao mês de janeiro deste ano.
MUDANÇA
O advogado, professor e contador Pedro Cerino, que até o final de setembro do ano passado era o secretário da Secretaria Estadual de Gestão Estratégica e Administração (Segad), e que atualmente era adjunto daquela pasta, foi nomeado, no início da semana, pelo governador Antônio Denárium (sem partido), como diretor-geral do Instituto de Modernização Pública. O decreto de nomeação foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) da última terça-feira (08.02). O Instituto de Modernização Pública é um órgão da própria Segad. E Pedro Cerino parece ser coringa da pasta.
DISCIPLINANDO
E o secretário estadual de Justiça e da Cidadania, André Fernandes, decidiu através de Portaria estabelecer Regras para a Entrada de Materiais e Objetos levados por visitantes e familiares aos presos e às presas das Unidades Prisionais do Estado. A regulamentação objetiva estabelecer padronização para todo o ingresso de bens e serviços aos apenados, o que minimizará a possibilidade de tratamento privilegiado a alguns deles.
RÁPIDAS
Pois é, as concessionárias de energia elétrica de todo o Brasil deverão devolver mais de R$ 52 bilhões aos consumidores brasileiros. Tudo por conta da cobrança de impostos, especialmente do ICMS, acima do devido. Só que as empresas terão cinco anos para fazer a devolução aos consumidores através de descontos na conta de luz. ### E o Brasil, hein? Pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão estima a existência de um potencial de 30 bilhões de barris de petróleo na bacia do Maranhão, Pará e Amapá. A Petrobrás tem hoje provados um total 9,59 bilhões de barris. ### Até amanhã