Opinião

Pensamentos e atos 1281

Pensamentos e atos – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Nossos pensamentos, nossas palavras, nossos atos, são fios de uma rede que tecemos em volta de nós mesmos”. (SwamiVivecananda)Só quando aprendemos a coreografar danças e atos de nossas vidas aprendemos a viver. E só aprendemos a arte no exercício dos espetáculos. E como a vida é um espetáculo infinito, temos muito que coreografar, vida afora. E não é fácil. Mas já aprendemos que o impossível só existe para quem não crê no possível. Seres humanos, vivemos no palco, em cena permanente. O desempenho depende de cada um; da nossa capacidade de progredir, evoluir. E só conseguiremos o que queremos quando realmente soubermos o que queremos. Porque, na realidade, são pouquíssimos os que sabem o que querem. Ainda não aprendemos que tudo depende do nosso pensamento. E uma das tarefas mais difíceis para o ser humano é manter seu pensamento firme no que pensa que quer. Já tentou fazer isso? Se tentou e conseguiu, alcançou o que queria. Mesmo que tenha considerado o resultado como um milagre. E nem percebeu que nossos milagres somos nós mesmos que os fazemos.

O SwamiVivecananda também disse que: “Não se mede o valor de um homem pela tarefa que ele executa, e sim pela maneira de ele executá-la”. E o valor nos resultados de nossas tarefas depende do valor dos nossos pensamentos. E os pensamentos podem, muito bem, estar sendo expressados na nossa maneira de falar. Quando não nos damos a devida importância cometemos erros aparentemente insignificantes, na maneira de nos expressarmos. Há pessoas que, mesmo consideradas pessoas de sucesso, seriam bem mais sucedidas se evitassem expressões aparentemente sem importância. Podemos estar cometendo tal erro quando damos uma resposta afirmativa com palavras negativas. Por exemplo: quando alguém pergunta se você está bem e você responde: “Sem dúvida nenhuma”. Você respondeu com três palavras negativas, quando poderia ter respondido com duas positivas: “Com Certeza”. Simples pra dedéu.

E não cometa o erro de considerar essa consideração como coisa vulgar. Não, não é. Quando nos expressamos com termos negativos é porque estamos alimentando nossos pensamentos negativamente. Mesmo quando nem percebemos. Procure se livrar desses maus hábitos no falar.

É na nossa fala que expressamos nossos pensamentos. Quando eu era criança ouvi muito minha mãe nos dizer, sempre que estávamos, as crianças, dentro de casa discutindo muito. Ela sempre nos advertia: “Cuidado… quem muito fala, muito erra”. Não é o número de palavras que vai indicar nosso valor, mas a qualidade das palavras. Elas refletem nossos pensamentos. Pense nisso.*[email protected]————————————–Esculhambação muita é pouco – Tom Zé Albuquerque*O Governo Federal anunciou mais cortes no orçamento. Isso significa mais arrocho, menos serviços prestados, menor poder de compra dos brasileiros, juros se exorbitando, inflação a passos largos se inclinando (embora a taxa efetiva seja camuflada), maior a taxa de desemprego… caos à vista.

As áreas primeiras a receberem menos recursos são aquelas justamente que não deveriam ser atingidas: saúde e educação. Por que será que o governo petista tem tanta tara em cortar recursos de áreas primordiais? Por que será que, ao contrário, não trata de implantar medidas morais que reduzam as benesses de sua trupe? Por que será que o Partido dos Trabalhadores (chamar petista de trabalhador soa como comédia) não diminui os 39 ministérios que alojam seus adeptos? Por que será que o PT não adota austeridade no combate à corrupção fazendo retornar aos cofres bilhões de reais desviados para seus partidários e aliados?

Sim, eu sei que estou só fazendo perguntas abestalhadas, mas parte do eleitorado brasileiro é otária, vota no candidato errado, se ilude com migalhas, odeia falar sobre projetos, orçamento, políticas públicas… por vezes sequer sabe o que é isso. E não vai mudar esse quadro tão cedo. Engana-se quem acredita que nas próximas décadas algo de frutífero irá acontecer. Primeiro porque o legado negativo do PT durará um bom tempo. Segundo porque não há oposição séria no País, é uma bagunça que geralmente dificulta uma situação qualquer pra colher benefícios futuros, e fica pulando de galho em galho à cata de dinheiro ou poder.

As reformas políticas desenhadas já estão eivadas de imoralidades, com a injeção de dinheiro para os fundos partidários, a sustentar quem sustenta o poder. Uma mão lavará a outra, eis o dogma político mais comum no país da roubalheira. E assim os telhados de vidros seguem preservados. Até mesmo os símbolos bizarros do tupiniquim País das bananas estão afundados em corrupção: o futebol na mídia mundial com a Confederação Brasileira que mais deveria se transformar num presídio, e o principal jogador sendo processado na Espanha (lá parece que leis funcionam); o Carnaval sempre ligado a desvio de dinheiro, fomento do tráfico e de jogos de azar; e as bundas que estão quase sempre envolvidas com o poder, e que não raro têm histórias bizarras contadas em folhetins e até livros.

No país do caixa dois não há projetos para médio ou longo prazo que possam preservar as crianças e adolescentes de hoje (assim como não houve há anos), e as drogas passam a ser atrativos de ganho de dinheiro fácil e status. Isso mesmo, status. As FARCs – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que vez em quando têm seu núcleo suscitado pela parcerização com o PT do Dirceuzão, do mensalão e do Genuíno (que é falso) do irmão do dinheiro na cueca adoram o aumento do consumo de drogas. Aliás, vai aí mais uma pergunta… por que o governo federal não preserva as fronteiras do Brasil? Por onde entram as drogas? Por que há nitidamente o sucateamento das polícias federal e rodoviária federal, com baixíssimo contingente? As forças armadas então… ainda existem?

Nojento mesmo é aguentar os parlamentares do PT defendendo os “líderes” petistas, em especial o asqueroso Lula – além de seus afilhados. Ou são dissimulados, ou são lunáticos ou o mais previsível: acreditam na idiotice do povo brasileiro. O Lulãoblindadão está voltando ao poder (e não tenho dúvida disso), e eu torço que ele seja eleito Presidente… de Cuba.*Administrador———————————-Em busca de riqueza? Prefira a prosperidade para ser feliz! – BibiannaTeodori*O que é prosperidade para você? Muitas pessoas pensam que prosperidade significa riqueza. A diferença entre riqueza e prosperidade é que uma é detentora e a outra é geradora.

A riqueza é algo que você tem, conquistou, ganhou ou herdou. A riqueza por si só não é geradora. Você pode ser rico, mas não ser próspero. O inverso já não é verdadeiro. A prosperidade é algo que você gera. Sendo rico e utilizando a riqueza para gerar mais riqueza, aí sim você se torna próspero.

E por que então se tornar próspero? Ser rico não é suficiente?

Ser rico é como ter um lago de água parada. Cedo ou tarde, o lago morre. Não existe prazer em água parada, existem doenças e parasitas.

Ser próspero é como ter um lago, com uma cachoeira abundante e um rio, onde existem peixes e é possível pescar, além de usufruir da fluidez do rio, da força da cachoeira e da calmaria do lago. E ainda poder compartilhar tudo isso com outras pessoas.

Só é possível ser próspero se você gerar riqueza, através da contribuição ou doação, da geração de empregos ou empreendedorismo, entre outras formas.

Pessoas bem-sucedidas conhecem esta fórmula. Portanto, não desejam ser ricas, mas sim prósperas.

Entendemos que o Universo é abundante, que o dinheiro está disponível, basta ter um propósito para que você tenha acesso a ele.

Prosperidade total não é apenas prosperidade financeira. Ela engloba: bem-estar (saúde, vitalidade, energia, disposição), bem viver (independência financeira, qualidade de vida, desenvolvimento e realização pessoal e profissional) e bem querer (família, amigos, contribuição com a sociedade).

Todos nós já sabemos que riqueza e dinheiro são apenas meios para fins mais nobres, para seus valores mais profundos, a fim de que você alcance a tal felicidade.

Prosperidade é um processo, um caminho. É uma jornada e você deve começá-la agora!*Executive e Master Coach, fundadora da Positive Transformation Coachingwww.bibiannateodori.com.br——————————O brasileiro nunca desiste – Pedro Cardoso da Costa*Nos jogos de futebol sempre aparece o gritinho, repetidas vezes, de “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor…” Até emociona, mas a cidadania brasileira fica restrita aos estádios.

Precisaria ser mais objetivo para ir além do futebol e alcançar ações coletivas do dia a dia. Reforça essa tese a colocação esperta de que “o brasileiro não desiste nunca”. Isso serve para deixá-los contentes e sugarem-nos acomodados, com aumento de impostos constantemente para benesses daqueles que fazem essa apologia.

Com relação à frase em si, seria importante saber por que há o orgulho em ser brasileiro. Poderia ser por ter um país com distribuição de renda justa, sem disparidades galácticas entre ricos e pobres.

Poderia ser por viver num país onde se curasse uma dor com facilidade. Todo dia as notícias dão conta de pessoas morrendo nas filas de postos de saúde e hospitais, sem qualquer atendimento. O ápice nessa questão são pessoas com câncer sem os medicamentos e sem aparelhos para diagnosticar a doença.

Poderia ser por viver num país tranquilo – o que é apregoado pela mídia de modo geral, mas aqui morrem assassinados mais de 50 mil a cada ano. E esses números não diminuem. Não existe estatística aceitável, mas se aceite um quinto disso, ainda assim, seriam mais de 10 mil, público maior do que centenas de partidas de futebol nos campeonatos nacionais.

Poderia ser por ter um povo bem-educado formal e de comportamento. Hoje, o dinheiro mais desperdiçado neste país é o investido na educação, porque nem ninguém está ensinando e ninguém está aprendendo nada. Os ensinos fundamental e médio no Brasil são um horror!

Poderia ser o esporte a razão de tanto orgulho. Em todos os tempos de Olimpíadas temos poucas medalhas de ouro a mais do que o americano Michael Phelps sozinho.  No Pan-americano, realizado no Canadá, o Brasil tem um feito esplendoroso. Verdadeiro. Mas são esplendorosos com relação aos nossos resultados anteriores. Só que os índices que nos deram mais de uma centena de medalhas nos dariam duas em Olimpíadas.

Sobram os políticos. Ah, sobre eles apenas dizer que o povo vem reagindo. O ex-ministro Guido Mantega não consegue mais ir a locais públicos. A mídia sempre o defende e ataca quem o hostiliza. Sempre muito suspeitas algumas defesas da mídia nacional. Mas, se podem ser aplaudidos quando deixam o povo satisfeito, a recíproca pode – e deve – ser proporcional.

Por enquanto, o orgulho fica adstrito aos clichês futebolísticos. O amor é subjetivo, e a Síndrome de Estocolmo pode explicar essa paixão por nós mesmos. Tudo bem quanto a não desistir nunca, mas é preciso transformar clichês em ações, duras, constantes e solidárias.

* Bacharel em Direito. Interlagos/SP———————————-Casamento de duas famílias – Flávio Melo Ribeiro*No decorrer da minha vida profissional atendi muitos casais ou mesmo pacientes que apontavam problemas na sua vida amorosa e ao aprofundar o que foi verificado é que não houve um casamento entre eles, mas duas culturas das suas respectivas famílias e o quanto as divergências oriundas de ambas se atritam numa relação a dois sem projeto comum. O que deveria ser comum entre um casal preste a se casar é a questão: se vamos viver juntos sem prazo para encerrar, o que queremos para nossa vida amorosa independente da nossa educação e origem familiar? Fazer isso é um ato de coragem, pois colocam em xeque suas origens e valores. Precisam se olhar nu e cruamente suas origens, gostos e desejos; identificar suas afinidades, seu jeito de ser, eleger valores que lhe são irrefutáveis e que precisarão ser negociados se houver divergências. Precisaram enfrentar seus familiares quando abrem mão de costumes que eram significativos nas suas famílias de origem. Mas não é isso que se vê.

O comum de um início de casamento, independentemente de ser heterossexual ou homossexual, é não se conversar sobre o que estão construindo juntos. Ambos pensam individualmente sobre o que esperam e desejam e vão cobrar que o outro seja o que desejavam sem deixar claro antes da união. No caso de mulheres é comum já na adolescência definirem se terão filhos e quantos, mesmo antes de conhecer seu futuro marido ou companheira. Pensam em como será o dia do seu casamento, mas não sobre como será seu dia-a-dia. Os homens geralmente nem pensam nisso, apenas se deixam levar pelas circunstâncias e deixam para decidir diante das adversidades ou escolhas da esposa. Além disso aparece as frases: “na minha casa era diferente”, referindo-se a sua família de origem.

Este é outro fator de inúmeras brigas, não só os valores de suas famílias de origem se sobrepõem ao seu casamento, como os familiares se veem no direito de opinarem com o aval do cônjuge. Isto mostra o quanto ainda vivemos numa sociedade sem maturidade para constituir novas famílias e o quanto se critica a instituição família. Por viverem sob essa viseira estreita de perpetuar sua educação, querem destruir uma instituição de base sem propor nada no lugar. A importância de se questionar, se dar conta da sua responsabilidade de construir sua vida e de como podem levar a vida dos outros em consideração.*Psicólogo [email protected]