AFONSO RODRIGUES

Pensamentos próprios

“Meu senhor, se nós pensássemos exatamente do mesmo modo, um de nós seria desnecessário”. (Lady Winston Churchill)

Uma pergunta desnecessária sempre exige uma resposta necessária. E o que está escrito aí encima, foi uma resposta da Lady Winston a um cidadão que certa vez lhe perguntou se ela tinha os mesmos pensamentos do seu esposo, Churchill. Uma resposta inteligente que nos leva à reflexão sobre os comportamentos na política. Não podemos, porque não devemos esperar que todos os políticos tenham os mesmos pensamentos sobre a política. Primeiro porque se todos pensassem igualmente, não haveria mudanças. E tudo de que realmente necessitamos para nosso progresso são as mudanças necessárias ao desenvolvimento. Se não mudarmos não desenvolveremos. O que nos leva à obrigação de nos prepararmos para as mudanças. E na política elas são a força maior. Mas o mais importante é que mudemos nossa maneira de pensar sobre a simplicidade importante do voto. A simplicidade, é tão simples que não entendemos nem nos esclarecem. E isso porque é uma questão de educação.

Por que será que a política não está incluída no currículo escolar? Simples pra dedéu. É que a Educação não está preparada para educar, mas para ensinar. E ensinar o quê? Vamos ser mais sensatos e refletir sobre o risco que corremos com o atraso no desenvolvimento político, para podermos ver, com mais clareza, os absurdos que ainda vivemos com as famigeradas guerras. A triste verdade é que, por falta de educação continuamos como marionetes de desentendidos que se julgam entendidos. “A guerra que estou falando não é onde estão se encontrando tanques fuzis e canhões. Refiro-me à grande luta em que a humanidade, em busca da felicidade, combate pior que leões. Onde a dona divergência com o seu archote, espalha os raios da morte, a destruir os da paz. E eu, combatente atingido, sou qual um país vencido, que no se organiza mais”.

Esta maravilha é letra de uma música que não ouvimos mais. Eu inda era criança quando ouvia esta música, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Tenho tentado encontrar o nome do autor da música, mas não consigo. Se você descobrir, por favor, ligue pra mim. Mas deixa pra lá. O importante é que a letra da música, de muitas décadas passadas, bate exatamente com meus pensamentos sobre a importância do desenvolvimento político para o desenvolvimento da humanidade. Somos todos países atingidos que não se organizam mais. O perigo não está nos fuzis nem nos canhões. A falta de educação é a pior arma para a destruição da humanidade. E, infelizmente, ainda não estamos educando. Pense nisso.

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