Afonso Rodrigues de Oliveira
“São os olhos dos outros, e não os nossos, que nos arruínam. Se o mundo inteiro, menos eu, fosse cego, não me importaria com roupas finas e belas mobílias”. (Benjamin Franklin)
E por vivermos sob os olhos dos outros, não conseguimos nos controlar. Muita gente não consegue entender o pensamento do Benjamin, mas se prestasse mais atenção entenderia que ele tem toda a razão. Quando você chega à loja para comprar uma roupa, por exemplo, você não se preocupa em como você se verá com aquela roupa, mas como os outros julgarão você por vestir aquela roupa. Simples pra dedéu. E muitas vezes isso pode acontecer com outras coisas que deixam você fora da gangorra. Vamos ser mais nós mesmos. O que é muito difícil. Tudo que fazemos na vida, fazemos pensando no que as outras pessoas irão julgar. Nunca pensou nisso? Então pense. E pense que é tolice você querer mudar as coisas. Desde que nascemos começamos a viver a vida dos outros. E por isso, não interessa quantos anos vivemos. Em todos eles, fomos orientados pelos olhos dos outros e não pelos nossos. E cada vez mais, tentamos nos mostrar, não para nós, mas para os outros. E não se preocupe, porque a coisa não vai mudar.
Alguém já disse: “O dom de maravilhar-se é a primeira característica da criança, que o adulto perde. A crisálida entra na adolescência e sai para a vida adulta como feio besouro”. E é exatamente aí que começamos a viver nossas vidas para os outros, e não para nós mesmos. Não tente mudar sem um profundo conhecimento sobre o ser humano. E quanto mais você penetrar nesse lago fervescente, mais você vai afundar. O importante mesmo é você procurar viver dentro da racionalidade, não desprezando, mas levando o barco na direção certa. Dentro da racionalidade as coisas mudam para você, e não para o mundo. Porque este continuará na sua faze de progresso, num progresso a regresso.
Não tente mudar o mundo. Mude você mesmo, ou mesma, melhorando em suas atitudes e fazendo sempre o melhor no que você faz. Com certeza, o mundo melhorará, mas apenas nos limites dos conhecimentos adquiridos. E uma das coisas que devemos fazer é respeitar os outros como queremos que eles nos respeitem. Porque as diferenças sempre existiram e sempre existirão. Viva seu dia, hoje, como se ele fosse o último. Espalhe a alegria que você tem dentro de você. E para espalhar alegria nem sempre precisa ser palhaço. Basta ser feliz e amar para ser amado ou amada. Quando o aborrecimento chegar chute-o para o espaço vazio. Ele sempre irá tentar aborrecer você. O importante é você não se aborrecer. Seja superior cultivando amor. Pense nisso.
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