AFONSO RODRIGUES

Pura questão de transformação

“Transforme seus momentos difíceis em oportunidade. Seja criativo, ou criativa, buscando alternativas e apresentando soluções ao invés de problemas. Veja o lado positivo das coisas e assim você tornará seu otimismo uma realidade”. (Aristóteles Onassis)

O popular já nos ensinou, e faz muito tempo, que a vida só é ruim para quem não sabe viver. Quando estamos conscientes do que somos é porque somos. E o pior é que a maioria de nós não tem a mínima noção do que realmente somos. Simples pra dedéu. Seu adversário nunca irá vencer você se você se souber capaz de vencê-lo. O que leva à racionalidade que o valor da nossa vitória está no valor do nosso adversário. Porque ele é um adversário e não um inimigo. A vida é um turbilhão de acontecimentos. Se não fosse assim não seria vida. E o Onassis foi o cara mais indicado para nos dar esse recado. O maior exemplo do sucesso. Se bem que temos aqui, em Roraima, um cara que é um exemplo local do poder da sabedoria na caminhada ao sucesso. Falarei dele, em breve.

Vamos viver nossas vidas no padrão do enriquecimento espiritual, independentemente de religião, filosofia ou coisa assim. Sejamos donos do nosso destino e chegaremos onde queremos e devemos chegar. O que indica que devemos ser racionais para escolhermos o caminho que queremos seguir. E o caminho, com certeza, será cheio de espinhos e obstáculos. Os campos minados sempre existiram nos caminhos da vida. E por isso só conhecemos os que já atravessaram os campos minados, pelo seu valor no que foram ou são. Vamos nos valorizar no que somos para podermos ser o exemplo para os nossos descendentes, familiares ou não.

Vamos parar de pensar que iremos alcançar o mundo que queremos, construindo-o com gritarias e arrufos. Com certeza já falei dos contatos que tive com os marinheiros da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, no início dos anos cinquentas do século passado. Certa vez estávamos em um bar, com uma certa discussão, quando um dos marinheiros falou, enquanto um deles bronqueava: “Bronca é ferramenta de otário”! Mantive essa lição sempre comigo. Por que bronquear se você pode conversar ou considerar que se você discutir com o otário você estará se igualando a ele?

Vamos nos educar para sermos respeitados como cidadãos. E como somos todos iguais nas diferenças, esqueçamos as desigualdades nas diferenças. Vamos nivelar e caminhar sem o receio nem medo dos campos minados. Vamos procurar pisar sobre as pegadas dos que já o atravessaram. Tudo muito simples. O problema é que somos especialista em encrencar. E a encrenca sempre cai sobre quem, a criou. Pense nisso.

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