Bom dia,
Hoje é terça-feira (14.07). E as goteiras no telhado do HGR, hein? Quando a atual administração assumiu, ainda durante a marota intervenção federal no governo de Roraima, em dezembro de 2018, a responsabilidade sobre as deficiências infra estruturais daquela unidade hospitalar, a maior do estado, foi debitada à desastrosa administração anterior, que segundo os interventores, não tinha gestão sobre a coisa pública. Pois bem, já no primeiro inverno sob o atual governo, várias goteiras no telhado do HGR inundaram corredores e salas de leitos daquela unidade. Passados quase 20 meses da atual gestão o problema continua absolutamente o mesmo, agora com a possibilidade de que a situação tenha sido a causa do agravamento da saúde de um profissional de imprensa internado com Covid-19.
Seguramente essa vexatória e criminosa situação não pode ser debitada à falta de recursos financeiros. Ao tempo em que pacientes e servidores têm de enfrentar o efeitos das goteiras no telhado do HGR, o governo do estado, e os parlamentares que o apoiam cantam em prosa e verso a realização de várias obras para melhorar a infraestrutura física das unidades estaduais de saúde, fruto de emendas ao orçamento da União, recursos que poderiam ser alocados para recuperar, com seriedade, o telhado do HGR. É tudo uma questão de prioridade, ou de gestão, para lembrar o discurso dos atuais administradores estaduais.
A falta de providências para sanar a vergonhosa e criminosa situação do HGR não pode também ser debitada a falta de condições técnicas para a realização da obra, que seguramente não apresenta grande complexidade técnica. No quadro técnico do governo estadual, que deve possuir algumas dezenas de engenheiros e arquitetos experientes, podem ser encontrados profissionais habilitados a fazer projetos e orçamentos para a realização daquela obra, que não precisar dizer, não deve ser tão caro como parece. Enfim, é uma vergonha a permanência de uma situação da causa prejuízos materiais, e até perdas de vidas humanas. Até quando?
MAIS GRANA
E enquanto os leitos e corredores do Hospital Geral de Roraima restam alagados, o governo do estado acaba de receber a segunda parcela, de R$ 61 milhões, proveniente da ajuda do governo federal aos estados e municípios brasileiros para combater a pandemia da Covid-19. É uma grana que pode ser aplicada segundo as prioridades da administração estadual, e sem a necessidade de processo licitatório, o que parece ser um absurdo porque já estamos faz mais de quatro meses desde o surgimento dos primeiros casos de Covid-19. Tempo suficiente para que os administradores planejem as despesas cumpram a legislação, mesmo que de forma simplificada.
RÁPIDAS
Fontes da Parabólica garantem que alguns pré-candidatos/candidatas estão amiudando as conversas, sendo grande a possibilidade de que sejam formadas chapas com bastante densidade eleitoral para disputar a Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV). Depois contamos os detalhes. ### Por outro lado, as mesmas fontes dizem não ter viabilidade a projeção de que alguns pré-candidatos com densidade política desistam da disputa para virar vice em outra chapa. ### É o caso do ex-ministro da Indústria e Comércio e ex-secretário estadual de Planejamento, Marcos Jorge (Republicanos) que descarta desistir da candidatura para ser vice na chapa encabeçada pelo deputado federal Otaci Nascimento (Solidariedade). ### Aliás, quem ainda duvida da candidatura de Otaci Nascimento pode tirar o cavalo da chuva. Ele é candidato do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Jalser Renier (Solidariedade) que já está chamando seus correligionários para dizer que a decisão está tomada. Prego batido, ponta virada. ### Até amanhã.