AFONSO RODRIGUES

Quando me preparo tenho sorte

“Engraçado… costumam dizer que tenho sorte. Mas eu sei que quanto mais me preparo mais tenho sorte”. (Anthony Robbins)

Sou um cara sortudo. E por isso vamos começar nosso papo, hoje, com uma desculpa absurda, que peço a todos, pelo meu erro vulgar, causado pelo descuido injustificável. Ontem citei a frase “Devemos ser o que não somos, mas sem deixar de ser o que somos”. Só que mencionei o Voltaire com autor da frase, quando na verdade o autor é o Victor Hugo, e não Voltaire. Peço minhas desculpas pelo descuido. Na verdade, conheço essa, do Victor Hugo, desde minha adolescência, e já o citei em vários jornais. Conto com sua compreensão.

Vamos conversar, embora eu não esteja tão preparado assim, dominado pela preocupação que não deveria estar me perturbando. Mas não tenho mais com que me preocupar. Tenho uma idade cronológica que nem vou mencionar, porque vai assustar você; tenho uma família maravilhosa e que me orgulha muito; um grupo de amigos que me trazem momentos de muita alegria e prazer. Então, por que ficar me aborrecendo com seja lá o que for? Acabei de jogar o aborrecimento ali, na sacola do lixo. Agora vamos conversar civilizada e sadiamente.

Acordei, hoje pela manhã, com saudade de minha família, toda concentrada no litoral paulista. Aí fiquei com saudade do tempo que passei, recentemente, na Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo. Foi um período de minha vida que me trouxe momentos felizes que jamais os esquecerei. Já falei pra você, das experiências que vivi naqueles anos, com o comportamento dos animais pela praia. A Ilha Comprida é paradisíaca, e ambientes inesquecíveis. A Ilha tem 74 quilômetros de extensão, em praia reta e acolhedora. Já falei pra você daquele dia em que estávamos, eu e a família, no extremo norte da praia, no bar, “Boralá”. Sempre sorrio quando me lembro da experiência que tive com aquele cachorro que se levantou da areia, saiu caminhando lentamente em direção ao mar. Entrou na água, e continuou caminhando mar a dentro. Lá na frente ele parou, a onda chegou e ele mergulhou. Postou-se à espera da segunda onda, e da terceira. Virou-se e voltou para a raia. Sacudiu a água do corpo e deitou-se na areia, mirando as ondas do mar. Uma das experiências enriquecedoras que me enriqueceram na experiência de vida.

Sinto saudade de momentos felizes que já vivi por esses brasis, na vivência carregada de felicidade. Faça isso em sua vida. Procure viver o melhor que o mundo lhe oferece e muitas vezes você despreza, por falta de atenção à felicidade que a Natureza mantêm à sua disposição e você nem percebe. Pense nisso.

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